segunda-feira, 15 de maio de 2023

Paciente Pobre e Paciente Rico: Axiomas da Evolução Existencial Através de Grandes Verdades Terapêuticas.

 


Na canalização Periódica feita em nosso Blog no dia de Hoje, em nome de tudo o que já foi aprendido através da Anemosía Cuántica, faremos uma crônica confessional para que nossos leitores compreendam, como funciona a mente, o pensamento, o comportamento e as formas das pessoas que um dia foram nossos pacientes terapêuticos e que graças a todo seu modus-operandi podem ser consideradas pessoas ricas e prósperas, ou pessoas pobres e azaradas, como ficou claro ao longo de todos esses anos de sacerdócio terapêutico seja através da Yoga, seja através das técnicas de terapias holísticas, utilizadas com pessoas de diferentes origens, em diferentes países.


Desde o ano de 2008, quando nosso Médico Animósico e Conector Atemporal deixou o Brasil definitivamente, que pelas primeiras vezes em sua vida poderíamos dizer que ele teve a oportunidade de entrar em contato com o que o mundo considera "pessoas ricas" seja em função de suas origens, seja em função de seu poder aquisitivo e capacidade de adquirir bens ou posses. 






A vida em Ibiza durante os anos de 2008 e 2009 assim como posteriormente na Capital Madrid, colocaria Ruy Mendes em contato com pessoas de origens aristocráticas, reconhecidamente famosas e bem sucedida seja graças as gerações de riqueza acumuladas pela família, seja graças aos seus ofícios que lhe possibilitaram transformar-se em pessoas bem sucedidas, gente rica e granfina, oriundas de culturas totalmente diferentes, de todo o repertório brasileiro e latino americano que até então havia servido como pano de fundo, para seu imaginário existencial, principalmente a respeito da riqueza.




Depois de tantos anos em contato com pessoas prósperas e ricas do mundo todo, tanto quanto com pessoas que podem ser consideradas pobres e azaradas, prinicpalmente graças ao nosso Blog e Canal em Youtube feitos ambos em idioma português, que nos colocou em contato com pessoas de todos os tipos, mas principalmente jovens haters com problemas de autoestima e sexuais assim como velhas vampiras socialistas e esquerdistas regressivas, os Médicos e Sábios de nossa Casa Real Sagrada, acharam por bem, criar dois personagens fictícios, que servirão para expor os valores, pensamentos e crenças em comum, daqueles que foram nossos pacientes ricos, tanto quanto daqueles oriundos de classes menos favorecidas de maneira a confessar e compartir, tudo aquilo que aprendi, seja com meus pacientes pobres, seja com meus pacientes ricos.




Não podemos negar que o  título de nossa canalização periódica do dia de hoje, está parafraseando o título do grande Best-Seler literário: "Pai Rico, Pai Pobre" de Robert Kiosaki e Sharon Lechter, que trata justamente de gestão financeira e conta a história de como o autor se fez rico.



Nos primeiros meses de trabalho fora do Brasil, quando aterrisei na Ilha de Ibiza, tendo antes passado por Londres, Índía e África do Sul durante os 02 anos anteriories, considero que todas as pessoas com quem tive contato e eram de origem européia e provaram alguma terapia, seja o método de massagem Quiro-Veda, a leitura de mãos, a leitura e limpeza de chakras, deveriam ser consideradas "ricas" se comparadas com o tipo de gente que eu estava acostumado a relacionar-me no Brasil ou com o tipo de gente que eu tinha encontrado na África e na Índia. 

Não apenas pelo seu poder aquisitivo, mas principalmente, pela sua aparência, pela sua pele branca, pela visível superioridade cultural e nutrição alimentar, por seus olhos claros, por sua conexão com sua história e a ancestralidade de suas origens. 

Outro detalhe que me chamava atenção nos Europeus, era a capacidade que eles tinham de parecer ricos, mesmo quando tinham pouco ou nenhum dinheiro. Eles se comportavam exatamente como aquilo que queriam ser enquanto os latinos, africanos, pobres e suburbanos, pareciam se comportar de uma maneira que deixava claro suas carências, sua necessidade de chamar atenção e provar para todo mundo que eram "felizes" ou até "superiores", sua revolta reprimida e seu desejo de receber recompensa ou indenização de deus e do mundo, como se seus problemas devessem ser responsabilidade de todos e não dele, apenas. 


Me admirava a capacidade que aquelas pessoas de europa tinham de serem reservados, discretos, a seriedade, a ausência de necessidade de chamar atenção, a ausência de obrigação de ser simpático, a ausência da necessidade de gritar, cantar, fazer algazarra, falar alto e principalmente, contar piadas o tempo todo, o que era tão intríseco a mim mesmo naquela época, e até hoje certamente é uma característica marcante, seja dos latinos, seja dos Brasileiros, principalmente os mais jovens. 

Enquanto que no Brasil a pobreza das pessoas era uma forma de garantir sua indigência, a dignidade dos europeus não dependia de dinheiro, para existir.

E dessa forma, fui me acostumando a ter parte de meus pacientes terapêuticos, tanto quanto alunos de yoga que eram de origem mais pobre, trabalhadores, funcionários, estudantes e outros, quase sempre em menor número, que eram pessoas que tinham mais sorte ou origens mais nobres, universitários, empresários, investidores e etc. E dessa forma, fui percebendo que havia um elemento comum que fazia com que uma pessoa pobre continuasse sendo pobre, mesmo depois de conseguir acumular dinheiro e que uma pessoa rica, continuasse sendo rica, mesmo depois de perder milhões, seja em investimentos, seja na roleta do cassino.

Mas a grande verdade é que o que realmente diferenciava o meu paciente pobre de meu paciente rico, não era a quantia de dinheiro que possuiam, mas sim as crenças e valores que tinham. a respeito de si mesmo e da vida, o que eles faziam em seu tempo livre e os tipos de trabalhos que estavam dispostos a realizar.


Enquanto meu paciente rico tinha uma formação, uma profissão e priorizava buscar oportunidades nessa área profissional de atuação específica, meu paciente pobre estava sempre aberto a toda e qualquer possibilidade de trabalho. Apesar de não ter formação específica profissional, meu paciente pobre sabia pintar, lixar, cozinhar, lavar, passar, secar, tinha experiência como secretário, porteiro, garçom, faxineiro, mecânico, sabia consertar persianas, aparelhos eletrônicos, mas mesmo com todos esses conhecimentos ele não conseguia jamais um emprego fixo, salário, carteira assinada e tudo aquilo que uma pessoa pobre deseja ou até necessita, para se sentir próspera e segura.




Isso fazia com que meu paciente pobre estivesse sempre reclamando, triste, buscando oportunidades que sempre surgiam mas que não o completavam nem faziam feliz. Uma vez que ele tinha muitos talentos, sabia fazer muitas coisas mas não tinha claro o que gostaria de fazer e deixava claro para todos sempre, que faria qualquer tipo de ofício por dinheiro rápido pois ele estava sempre desesperado, ele acabava por atrair oportunidades e pessoas que tinham a mesma vibração que ele, o que quase sempre tinha como resultado trasnformar ele em "vítima" daquelas pessoas que se dispunham ajudar ele.

Por outro lado, meu paciente rico, fazia questão de se sentir responsável por tudo que acontecia em sua vida e principalmente em seu trabalho e através de sua profissão em cada detalhe. 

Meu paciente pobre estava sempre se sentindo vítima de sua realidade, pois ele dava o melhor de si para as pessoas e essas sempre acabavam usando e abusando dele. Ainda que ele fosse pontual e prestativo para as pessoas, essas sempre queriam algo mais dele, como um desconto, um prazo maior. Um serviço grátis, umas horas extras, favores e préstamos, de forma que mesmo contra sua vontade, ele acabava aprofundando suas relações com esses seres, prolongando o contato com aquelas pessoas, sempre com esperança de conseguir novas e melhores oportunidades, sem realizar as pessoas através das quais essas oportunidades aconteceriam, priorizando sempre suas necessidades financeiras.

Enquanto isso, meu paciente rico utilizava seus recursos para assumir os riscos que o permitiria realizar seus projetos e assim ser feliz sentindo-se autor de sua realidade ao invés de refém ou vítima dessa.

Já meu paciente pobre assumia uma postura de incapacidade e negacionismo, diante de tudo aquilo que sua vida, o mundo e até seu Eu Superior dizia a ele que deveria ser feito, mas ele negava e buscava sempre uma forma de não ter de escutar essas mensagens, para prolongar suas condições de pobreza e escassez, no caos, onde suas reclamações fossem as únicas mensagens a serem escutadas.


Ao estar em contato com ambos esses 02 tipos de paciente, o Pobre e o Rico e ter informação privilegiada sobre a vida e intimidade de ambos, foi que comecei a dar-me conta, do quanto muitas vezes os recursos que meu paciente pobre possuia eram momentaneamente maiores, que os recursos do paciente rico, que normalmente, ao contrário de meu paciente pobre, não fazia questão nenhuma de ter suas riquezas acumuladas em uma conta bancária e simplesmente investia quase tudo, quando não tudo que tinha e emprestava mais de outros, para investir naquilo que era seu projeto e seu sonho que ele desejava materializar de uma vez por todas. e através desse, ser livre e feliz.


Talvez essa seja a principal caraterística que diferenciava meu paciente pobre de meu paciente rico. 

Enquanto meu paciente rico tomava decisões concretas e fazia tudo o que podia para ter claro o que ele iria fazer para ser feliz e não apenas juntar dinheiro, meu paciente pobre, parecia buscar 10 novos problemas, para cada solução que juntos encontrávamos, enquanto realizávamos as terapias. 

Enquanto meu paciente rico sentia prazer e felicidade em fazer tudo o que estava ao seu alcance para que ele e as pessoas que ele amava pudessem ser cada dia mais felizes, meu paciente pobre vivia em um eterno estado de cobranças, competição e lutas com seus familiares, por vezes pelos motivos mais bizarros, ridículos e mesquinhos.


Outro detalhe que me chamava atenção era o apego material de meu paciente pobre e o desapego de meu paciente rico. Meu paciente pobre utilizava marcas de luxo para se autoafirmar. Tinha relógio de pulso, uma bicicleta elétrica com bateria solar, usava tênis nike e adidas, comprava roupas de marca para ele mesmo e para seus familiares a cada natal, sem jamais mudar por exemplo o prato de comida que ele ingeria diariamente de arroz, feijão, salada, carne e macarrão. Já o paciente rico não ostentava qualquer forma de logomarca, seja em suas roupas, seja em seus sapatos, não colecionava relógios, nem fazia questão de que seus acessórios fossem de grife, ainda que prezasse pela qualidade de seus bens e de seu consumo, fazendo sempre questão de cozinhar algo diferente cada dia e conhecer pelo menos 02 restaurantes de culinária exótica, todos os meses.

O fato de não ter problemas para gerar dinheiro, fazia com que meu paciente rico, tivesse um caráter precavido e generoso, querendo sempre participar, encorajar, facilitar, gratificar, enquanto o paciente pobre, sempre me pagava com atraso, pedia descontos, pexinxava, queria parcelar e não bastando isso ele atrasava nas consultas, nas aulas de yoga, parecia fazer tudo com um sentimento de obrigação, só porque havia pagado por um serviço, que talvez ele nem quisesse tanto, mas que certamente acabou adquirindo, primeiro porque sabia que era bom e logo para impressionar a si mesmo e as pessoas, como quem busca fazer algo para tirar o peso da própria consciência.

As vezes meu paciente pobre parecia estar caçando meus defeitos em mim, outras vezes ele parecia estar de olhos em meus equívocos e erros, para cedo ou tarde poder jogar eles em minha cara durante as terapias, desviando o foco dessas de seus problemas e limitações para questionar e falar a respeito daquilo que ele mesmo fantasiava sobre mim e o que seriam meus problemas. No final das contas, comecei a perceber que meu paciente pobre estava competindo comigo. Ele me usava como parâmetro para avaliar a si mesmo e na medida em que encontrava defeitos em mim, que por vezes só ele enxergava, tinha o que precisava ou buscava, para nessa competição por ele criada, sentir-se "superior" ou "vencedor". 

Afinal, enquanto o paciente rico não parecia necessitar fazer nenhum esforço para compreender a natureza de meu trabalho seja como professor de yoga, seja como terapeuta e agradecer por poder ter essa beneficiando sua própria vida e seus projetos, o paciente pobre parecia querer que eu provasse a ele meus méritos e singularidades o tempo todo, como se eu tivesse que provar constantemente a ele minhas boas intenções e que não sou um "charlatão". O paciente pobre não tinha tanto interesse em ser uma pessoa mais inteligente ou passar por um processo de expansão consciencial, a partir do momento em que ele pudesse encontrar e detectar segundo seus próprios parâmetros, os "meus defeitos". 

Meu paciente pobre queria apenas se exibir para seus colegas pobres que jamais gastariam dinheiro em terapias e mais que isso: irritar as pessoas da família dele e mostrar para elas que ele era capaz de escolher um caminho melhor, seja através de mim, da yoga e das terapias. 

Mas no momento em que ele tinha sua educação, seu interesse, ou até mesmo seu caráter questionado ou corrigido, já era motivo suficiente para que o paciente pobre se revoltasse e transformasse nossa relação terapêutica e profissional em um estado de rebelião. 



Com o tempo eu fui percebendo, que tudo aquilo que o paciente rico fazia e o pobre não, era justificado pelo paciente pobre pela própria falta de dinheiro. 

Era comum que o paciente pobre sustentasse durante as sessões terapêuticas, uma velha ladainha por ele utilizada, onde ele dizia que "tinha outra realidade". Por vezes o paciente pobre me dizia que "ele não tinha pai juíz" fazendo alusão a profissão de meu próprio pai, como se a vida tivesse sido justa comigo fazendo-me nascer de um pai magistrado com melhores condições financeiras que o pai dele que era um mero trabalhador braçal. Qualquer coisa poderia ser usada por meu paciente pobre para justificar sua própria preguiça, seus atrasos, seus calotes, sua má vontade, suas patifarias.

Curiosamente, o paciente pobre não sofria de falta de dinheiro algum. Apesar de ter uma vida humilde em um bairro pobre, o paciente pobre tinha emprego fixo, salário e carteira assinada há vários anos, coisa que meu paciente rico, jamais havia tido, ainda que tampouco, jamais havia precisado. 

Quando meu paciente rico vendia algum trabalho e o dinheiro entrava em sua conta, ele tratava de pagar tudo aquilo que podia e principalmente, ele planejava quais investimentos ele faria com o dinheiro que sobrasse, uma vez que suas contas estivessem pagas. 

Enquanto isso o paciente pobre gostava de passar o mês todo sem fazer nenhum tipo de gasto, preferia parcelar ao máximo suas contas, ao mesmo tempo em que tinha a vaidade de emprestar dinheiro para seus familiares, o que aliás é feito por muitas pessoas pobres, sem que essas enxerguem sua burrice, seu próprio narcisismo e como eles mesmos muito mais que os ricos, são responsáveis pela própria miséria. 

O paciente pobre gostava de ver seu salário acumulado em sua conta bancária pelo máximo de tempo e só queria fazer os gastos que eram extremamente necessários, ou mínimos. Isso fazia com que ele atrasasse o pagamento das aulas de yoga e das terapias. Fazia com que ele passasse largos períodos de meses, totalmente afastado do convívio terapêutico, vivendo uma vida paralela, conduzido por seus assediadores e obsessores e fazendo pouco de toda orientação, proteção, formação e ajuda, que de mim e de meu trabalho, ele recebia. 


Além do apego material, o desejo de ver seu pouco dinheiro acumulado em uma conta bancária sem fazer nenhuma forma de projetos e investimentos e totalmente conformado com sua realidade, vivendo dentro de uma casa apertada com seus pais, irmãos, primos e tios, meu paciente pobre parecia estar o tempo todo de olho no que acontecia de mais trivial e comum, na vida das outras pessoas. Ele queria inclusive usar a própria terapia, para que eu enquanto conector atemporal pudesse satisfazer suas curiosidades a respeito da vida de terceiros.

O paciente pobre realmente não tinha o menor interesse em si mesmo. Sua felicidade conssistia justamente em sabe o máximo que podia, sobre a vida dos outros, que por vezes ele nem conhecia. Além de estar o tempo todo focado no que as outras pessoas faziam, meu paciente pobre estava sempre querendo fazer coisas que comprovassem para as pessoas de sua família, como pai, mãe e irmãos, o quanto ele mesmo era um cara superior. Uma vez perpetuada sua superioridade a alegria do paciente pobre era ficar cagando regras, dando ordens e conselhos as pessoas de sua família, que sempre se encontravam em uma situação de fracasso, se comparada com a situação dele. 



Quando meu paciente rico teve problemas com seus investimentos e perdeu dinheiro a ponto de quase quebrar seu principal negócio, em momento algum ele abriu mão de realizar aulas de yoga ou terapias e fez uso de todo suporte e orientação que essas lhes davam para solucionar seus problemas e contornar aquela situação. 

Por outro lado, meu paciente pobre parecia super-estimar tudo aquilo de mínimo que aprendia comigo de forma a não querer mais dar sequência, seja a yoga, seja as terapias. A verdade é que cada mês quando ele tinha de pagar pelos packs terapêuticos que fazia, era para ele como se estivesse sendo esquartejado e tendo sua pele dilacerada. Meu paciente pobre começou a jogar na minha cara tudo o que ele já tinha investido e francamente, apesar de ter passado mais de 01 ano de trabalho terapêutico, ele havia investido tão pouco e para piorar, não havia melhorado nada. Continuava com a mesma mentalidade tacanha, sempre de olho no que ele gastava, sem jamais ser capaz de reconhecer, tudo o que recebia.

O pouco conhecimento que meu paciente pobre adquiriu através das terapias e da yoga, foram logo usados por ele para simplesmente, abandonar tudo. 

"Já tá bom" pensava ele. Depois de realizar em um período de 12 meses, uma média de umas 40 aulas de yoga, várias leituras e limpezas energéticas, dezenas de sessões de psicoterapia, entre outros tratamentos que ele quis experimentar, parecia que o paciente pobre, não estava gostando muito do que estava encontrando dentro de si mesmo, graças as terapias. O que certamente foi responsável, não apenas pelo abandono definitivo de nossos trabalhos terapêuticos, mas também de sua possível formação como professor de yoga. Quanto mais os defeitos, o mal caráter e a preguiça dele eram identificadas pelos tratamentos, mais ele queria passar as sessões e consultas reclamando das pessoas de sua família e engrandecendo os defeitos delas. 




Na medida em que meu paciente rico desfrutava de tudo que aprendia e sentia gratidão pela minha pessoa, pelas nossas aulas e pelas terapias, ele foi se sentindo mais seguro para aos poucos, começar então oferecer ele mesmo a outras pessoas, tudo aquilo que ele aprendia comigo sobre yoga, dando assim de maneira espontânea, seus primeiros passos como possível instrutor. Sempre com uma gratidão e reverência enormes a minha pessoa, seja para inspirar-se, seja para sanar as dúvidas que certamente surgiriam ao longo de seu processo de amadurcimento profissional enquanto instrutor.

A verdade é que meu paciente rico, pela própria natureza de sua pessoa atenta e grata, precisava cada vez menos de mim e de minha orientação, pois assimilava bem tudo aquilo que era trabalhado, da mesma forma que um pai que educa seu filho com amor e não vai precisar ficar corrigindo esse o tempo todo. Mesmo assim, ele fazia questão de estar presentes e de me dar presentes sempre que podia.

 Os meses em que ele não podia ou não queria fazer terapias nem yoga, fazia questão de realizar donativos em nossa página. Quando meus livros começaram a ser lançados e comercializados na Amazon, meu paciente rico foi uma das primeiras pessoas a fazer questão de adquirir, não apenas o livro digital com preço mais acessível, como o livro físico que tinha o o preço mais caro e sempre fazia questão de registrar a felicidade que sentia contribuindo financeiramente, com meu trabalho.


Certamente meu paciente pobre alegaria que "se ele tivesse dinheiro sobrando" como ele acredita que o paciente rico tinha, ele também faria tudo isso, mas o paciente pobre já havia provado para mim que aquilo não era verdade. Enquanto meu paciente rico seria capaz de se endividar para ter uma versão de um de meus livros, caso não tivesse dinheiro, meu paciente pobre não conseguiu ler nenhum de meus livros até hoje e finge há vários meses e até hoje que tem interesse em comprar meus livros sem jamais fazer.  

A verdade é que possivelmente graças a sua má alimentação mantida ao longo da vida, o paciente pobre não tem o hábito de ler e menos ainda de fazer intrepretação de texto e me confessou certa vez que quando tentava ler, sentia dor de cabeça, tinha sono, não entendia nada e tinha que voltar várias páginas do livro diversas vezes, para entender o enredo da história.

O pior é que meu paciente pobre comparte esse interesse comigo periodicamente, há meses, sempre dando ênfase a suas dificuldades financeiras. "Mês que vem eu acho que vou poder" é a frase favorita de meu paciente pobre para justificar tudo aquilo que ele no fundo sabe que deveria estar fazendo, se tem intenção de não ser mais pobre um dia. Cada 03 dias ele me envia uma mensagem de reconhecimento e agradecimento por tudo que escrevo e ofereço em nosso canal de yotube de maneira gratuíta e promete que "assim que as coisas melhorarem" ele fará mais tratamentos.

Aos poucos eu fui entendendo que meu paciente pobre, acredita realmente que "está me ajudando" e que eu necessito dele, tanto quanto ou mais ele necessita desenvolver seu cérebro e sua inteligência. Ele acredita que está nivelado comigo pelo simples fato de pagar pelo meus serviços e trabalhos, mesmo que eles deprecie, sucateie e mal utilize totalmente ambos.

O tempo e meu paciente pobre me ensinaram que a mente das pessoas pobres é de uma riqueza em mentiras e complexidades, que certamente é o principal fator, que faz com que eles permaneçam pobres para sempre e jamais acreditem em si mesmos de forma suficiente, para que possam gerar qualquerr forma de riqueza.



Certa feita, ao estar já orientando constantemente por vários meses meu paciente pobre, sem que ele formalizasse qualquer forma de pack terapêutico, realizasse donativos, pagasse por meu trabalho ou simplesmente retribuísse por tudo que estava recebendo dentro de seu alcance, eu questionei ele e cobrei uma postura ou uma decisão. Foi naquele momento que eu descobri que meu paciente pobre, também realizava consultas, fazia cursos e recebia terapias de outros profissionais e que era graças a isso que ele atrasava, pexinxava, desistia e sabotava o nosso trabalho e por vezes, eu mesmo.


Afinal, meu paciente pobre queria fazer o máximo de cursos com diferentes pessoas e profissionais, apenas pela vaidade de poder dizer que fez terapias com fulano, fez yoga com ciclano, dando a entender que "ele conhece muita gente" ou "todo mundo". 

Quando eu questionei meu paciente pobre por essa postura narcisista e vampirezca dele, de só querer receber tudo do bom e do melhor, sempre dando o mínimo ou se possível "nada" em troca, ele simplesmente disse que Eu era "muito materialista".

Não foram poucas as vezes em que meu paciente pobre fazia questão de alegar e reforçar os problemas que ele acreditava enxergar em mim, na ânsia de assim, maquiar melhor a sí próprio. 

"Você Ruy, tem um bloqueio com as mulheres".

"Você precisa perdoar seu pai".

"Sua família lhe deixou muitos traumas."


Simplesmente tudo aquilo que eu sempre expus abertamente sobre minha pessoa, minha família, minha carreira, meus traumas, meu pai e minha mãe, meus familiares e minha vida em meus canais de comunicação como esse blog, eram cínica e arbitrariamente utilizados por meu paciente pobre como se fosse "percepeções pessoais dele" sobre mim mesmo. 

Por vezes meu paciente pobre entrou em combate verbal comigo para que seu ponto de vista sobre mim fosse aceito como "um diagnóstico". Algumas vezes meu paciente pobre tentou me constranger diante de outros alunos e pacientes que ele estava seguro que eram pobres como ele ou que tinham os mesmos níveis de inteligência e principalmente: percepção sobre mim.

Meu paciente pobre chegou ao cúmulo de tentar dividir os grupos de trabalhos terapêuticos que eu tinha, na ânsia de herdar esses dissidentes para ele mesmo, como alguém que utiliza as migalhas que caem de uma mesa, na ânsia de montar o seu próprio banquete. Por vezes ele chamava abertamente meus outros alunos e pacientes de "sóis da vida dele" e buscava sempre uma brecha ou criar uma situação, para que eu enquanto seminarista, terapeuta e escritor, pudesse ser criticado. Por vezes meu paciente pobre encontrou entre meus admiradores e fãs de nosso blog e canal, o cúmplice que ele estava buscando, para finalmente dar créditos a suas críticas e achismos, sobre minha pessoa. 

Meu paciente pobre se comparava e competia comigo constantemente, a ponto de alegar que ele também possuia "poderes mediúnicos". Ele acredita conhecer a mim antes mesmos de começar fazer aulas de yoga e terapias, apenas baseado nos vídeos de nosso canal em youtube.



Ele acreditava estar sendo dirigido por seu Eu Superior, quando estava apenas e claramente, fazendo todas as merdas e praticando todos os equívocos que me fariam compreender e ele me confirmar, que a pobreza e a falta de sorte nada mais é do que o resultado de desconectar-se da espiritualidade ancestral e ser guiado por seres assediadores que vão tirar sarro de sua cara, como até hoje a realidade tira sarro da cara de meu paciente pobre. 

Na medida em que os anos passaram, meu paciente rico apesar de não precisar, fez questão de manter por vários anos e até hoje, nossos encontros periódicos, seja para fazer terapia, seja para praticarmos yoga juntos. Meu paciente rico sente um prazer enorme em enviar-me dinheiro periódicamente, comprar meus livros, meus cursos, aulas extras de yoga. Não tanto porque ele precise, mais que pela imensa gratidão e prazer que ele sente, seja na minha pessoa, seja na minha profissão. 

Afinal, riqueza não tem nada haver com dinheiro e posses apenas, mas principalmente, com energias e vibrações e isso é o que define a diferença brutal que existe entre ser uma pessoa pobre em um país de 1º mundo e ser uma pessoa rica, em um país miserável. 

Enquanto meu paciente rico se tornou uma pessoa melhor e consequentemente uma pessoa mais rica, graças a todos os trabalhos que juntos realizamos, meu paciente pobre está há anos sem fazer terapias, sem praticar e estudar e yoga, no mesmo emprego, fazendo os mesmos trabalhos extras, mesmo tendo uma formação acadêmica que ele se recusa utilizar, para ficar revezando seu emprego, com seu tempo livre e "os bicos" que vão garantir a ele uma renda extra. 

Mesmo assim, distante das terapias e há vários meses sem praticar yoga, meu paciente pobre faz toda questão de manter contato frequente comigo, para me contar cada detalhe daquela miserável vida. Qualquer comentário que eu faça é uma oportunidade para ele passar horas discordando de mim e se sentindo superior a mim, graças a isso. 

Nada mudou na vida do paciente Pobre, salvo algumas poucas coisas, como uma viagem mal feita aqui e ali, a tentativa de saída da casa dos pais alugando um quartinho para si, um ou outro curso que ele decide fazer, mas a verdade é que apesar dessas pequenas inciativas, a pobreza e a escassez seguem sendo os únicos patrimônios de meu paciente pobre.

Aliás quando tudo piorou para meu paciente pobre, foi justamente quando ele encontrou a possibilidade fazer e manter uma 2ª fonte de renda, o que diga-se de passagem é uma necessidade imperativa de toda pessoa jovem, principalmente de origens pobres. 

Parece que ao conquistar sua segunda fonte de renda e formalizar a mesma periodicamente, meu paciente pobre começou a acreditar que estava se fazendo "rico" e começou então a se comportar como se fosse um "grande empresário". Cada centavo que ele ganhava no emprego extra, ele escrevia para mim, como se tivesse achado ouro, ou prata. Ele desmarcava as aulas de yoga e as consultas, alegando que "teria de trabalhar" ao mesmo tempo em que ele atrasava os pagamentos alegando que "não tinha ido fazer o trabalho extra", até em que chegou o momento em que ele desitiu de tudo mesmo e nunca mais demonstrou interesse. 

Depois de abandonar formalmente as terapias e aulas de yoga comigo, meu paciente pobre começou a frequentar centros de meditação budhista, ir a palestras gratuítas de avatares da nova era, começou a fazer retiros espirituais, participar de grupos de tantra e aí faltou pouco para que ele descambasse então para as seitas da nova era, fosse tomar ayahuasca e cedo ou tarde, comece a dar o seu cú para algum guru da nova era vestido como um monge pedófilo ridículo e idiota que cedo ou tarde pediria a ele, para que "chupasse sua língua".




Hoje atualmente, passados tantos anos em que tive o paciente pobre e também o paciente rico, em tantos momentos marcantes de minha vida, percebo exatamente o que cada um deles me ensinou seja para o bem, seja para o mal.

O que mais e melhor me ensinou meu paciente rico é que devemos viver no presente e correr todos os riscos necessários em nome de nossa felicidade e da felicidade das pessoas que amamos, sem desculpas, sem fazer economia e sem medo. Meu paciente rico me ensinou que o tempo não existe e que a felicidade deve ser constantemente buscada sem medir esforços e que jamais devemos confundir aquilo que nos dá prazer com aquilo que nos faz felizes, pois essa é a exata diferença entre ser feliz e encontrar o sentido da vida, ou simplesmente existir e ser apenas mais um sobrevivente.

Meu paciente pobre certamente me ensinou perfeitamente, o quanto as pessoas da família podem ser um chumbo em nossos pés que vão nos impedir de levantar nosso vôo. O quanto a preguiça é essencial para que tudo dê errado em nossa vida. O quanto um salário pode ser decisivo para que uma pessoa seja pobre para sempre. O quanto uma 2ª fonte de renda por menor que seja, pode ser mais que suficiente para transformar uma pessoa burra em um ser totalmente arrogante e principalmente, o quanto as pessoas azaradas assim se encontram, justamente por dar importância a tudo que acontece na vida dos outros, sem jamais prestar atenção e definir, o que gostaria que acontecsse na própria vida. 


Poderia Eu estar aqui por dias ou meses enumerando tudo aquilo que meu paciente pobre e meu paciente rico me ensinaram, seja sobre eles mesmos, seja sobre mim, seja sobre a riqueza e a pobreza, mas acredito que o que foi escrito e perfeitamente canalizado em nossa postagem de hoje é mais que suficiente para que nossos leitores possam compreender que é o seu jeito de ser, suas energias, suas vibrações, sua curiosidade, seus interesses e prioridades que vão definir sua riqueza ou sua pobreza nessa vida, muito além de sua realidade material e de sua conta bancária, que pode mudar do dia para noite, ou a qualquer momento. 


Estou realmente convencido de que o que faz meu paciente rico ser cada dia mais rico é seu desejo em dar o melhor de si enquanto serve as pessoas utilizando não apenas seu conhecimento, sua educação, seu carisma e sua cultura, mas também sua capacidade criativa da mesma forma que o que faz de meu paciente pobre ser eternamente e cada dia mais pobre é a própria burrice dele que ele se recusa enxergar e tratar. É o ódio que ele sente de si mesmo e a inveja que ele sente, de quem ele acredita ser "rico" ou ter tido melhores oportunidades do que ele. 


Se meu paciente rico perdesse tudo, como já aconteceu na família dele gerações atrás, eu estou seguro que o jeito de ser dele e suas iniciativas, faria com que ele em pouco tempo, encontrasse oportunidades de materializar riquezas em sua vida novamente, justamente porque meu paciente rico tem claro que a riqueza dele não pode ser comparada com o dinheiro, que sempre regressa a vida dele graças ao desejo que ele sente de atingir a perfeição e fazer as coisas com excelência. 

Por outro lado, estou seguro que se meu paciente pobre ganhasse na loteria amanhã ou recebesse uma grande herança em dinheiro, bens e patrimônios, perderia tudo em menos de 10 anos, graças a sua própria maneira, a sua burrice, a sua inveja, seus fingimentos, sua necessidade de competição, sua ausência de desejo em ter inteligência, sabedoria, sua incapacidade de ser si mesmo, absoluto e honesto e centenas de etc. 

Meu paciente pobre certamente perderia todas as suas riquezas tentando fazer rico seus parentes invejosos e pobres, como ele mesmo.

De fato, reza a lenda que 90 por cento das pessoas que ganham um prêmio milionário na loteria perdem tudo em até duas décadas. Isso acontece justamente porque dinheiro do ponto de vista físico é apenas papel e números e esses não representam necessariamente qualquer forma de riqueza nem de felicidade. 

Os papéis em si não possuem valor nenhum há não ser que esse valor lhe seja dado pelo valor dos números e os números não podem fazer ninguém feliz pois esses são infinitos. 

A vida, por sua própria natureza finita, necessita de parâmetros claros e bem estabelecidos para que a felicidade (a riqueza, a alegria, o amor, a saúde, a prosperidade) possa acontecer. 


Ao longo dessa vida, conheci pessoas que, com mil euros por mês eram imensamente felizes e se sentiam prósperas e ricas graças a tudo que elas decidiam fazer e aprender sem jamais lamentar sobre aquilo que queriam fazer e não podiam pagar, enquanto também conheci pessoas que tinham várias empresas, vários empregados, bens e posses, dupla cidadania, contas bancárias recheadas, todas as possibilidades de realizar seus projetos, podiam quebrar dezenas de vezes até começarem a terem problemas financeiros e que jamais lograram conquistar paz, saúde, sabedoria, cultura, conhecimento, e riqueza de verdade, pois a única referência de riqueza que essas pessoas tinham, se limitava ao dinheiro, aos bens e as posses perecíveis, o que fazia com que essas pessoas, jamais soubessem o que fazer, para sentirem-se ÚTEIS a si mesmo a sociedade.

Se você é uma pessoa que teve o azar de nascer pobre, em uma família de gente problemática e desonesta, não desanime. Seu desejo em aprender, em servir, em ser útil e prestativo, podem catapultar você para uma realidade de prosperidade e riqueza, cedo ou tarde. 

Enquanto você não pode adquirir riquezas, ocupe-se de fazer coisas que façam com que você se sinta enrriquecendo em sabedoría, alegria, bons momentos. Quanto mais você souber cultivar as riquezas que não são de ordem financeiras, mais e melhor estará preparado para o grande momento em que o dinheiro por fim, chegará em sua vida. 

E será nesse momento que você recolherá os frutos das sementes de sua fé e de sua esperança. 

A riqueza não é uma entidade linear como o tempo e a matéria e pode adentrar nossas vidas de diferentes formas e mudar tudo de maneira instantânea. 

Lembre-se que ser pobre ou ser milionário é uma realidade que pode mudar de uma hora para outra. O pobre pode ganhar muito em um único dia se sua mente não for refém de um emprego e de um salário. O Rico pode perder muito ou inclusive tudo, se não for um ser responsável e precavido, que cuide com amor de suas próprias riquezas. 

Certamente que ficar rico e manter-se assim é algo muito mais trabalhoso do que ser pobre e vítima das circunstâncias, para todo sempre.

E você leitor? O que escolhe? Como enxerga a você mesmo? Com quem você mais se identifica: Como meu paciente rico, ou com meu paciente pobre??


Deixe as respostas na área de comentários.


Esperamos que o texto realizado em nossa postagem de hoje, seja do agrado de todos nossos leitores e leitoras.

Saudações cordiais e muito obrigado.

Namastê,

Ruy Mendes - Maio 2023.

2 comentários:

  1. Boa tarde excelente post!! Eu escolho ser o paciente rico.mais e muitas vezes vim agindo como o paciente pobre.

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  2. Obrigado pelo seu comentário em nossa página, nobre amigo e aluno. Namastê.

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Obrigado Pelo Seu Comentário

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