Crônicas Metafísicas Sobre as Eleições no Brasil: Reflexões sobre o Padre Kelmon e a Bancarrota das Mulheres Brasileiras.

 

No sétimo dia do décimo mês do ano de 2022 do calendário gregoriano o Blog Médico Animósico vem a público para compartir com nossos leitores uma crônica metafísica a respeito das eleições para Presidente do Brasil em 2022, o que é um dos mais importantes eventos de nossa matrix de realidade neese momento e geografia do cinturão fotônico habitado por nosso planeta, agora mesmo.

¿Quem Governa o Brasil?
ARQUÉTIPOS DA ELEIÇÃO 2022:
O Militar de Carreira, O Padre pedófilo sem nenhum pingo de vergonha de sêr-lo, o Empresário almofadinha que vem do Sul, a Advogada liberal (dona de rede de motéis que frequenta clube de swingue?), o ladrão analfabeto de 9 dedos que quer voltar a cena do crime, a madre superiora do colégio de freiras e o "Coroné" do Ceará que faz suruba com os parentes.

Sempre em tempos de eleições no Brasil, é uma tradição que as principais redes de TV aberta do país organizem os famosos debates entre os candidatos e nesse ano de 2022, não foi diferente. Ainda assim talvez o ritmo criado na mente das pessoas graças a popularização do uso das redes sociais, novas tecnologias e todo processo de assimilação de novas linguagens, que cada vez prezam menos pelo diálogo e a comunicação e cada vez mais aceleram as pessoas com dancinhas, retos virais, coreografias, piadinhas, gracinhas, caras e bocas, que alteram a consciência das pessoas de maneira a tornar essas cada vez mais lesadas e limítrofes no que tange seus níveis de educação e inteligência. Talvez tudo isso tenha feito com que a linguagem do debate tenha se tornado superada e bastante cansativa.

Ainda assim, em se tratando de Brasil e da Rede Globo, mesmo sendo cansativo, os debates entre os presidenciáveis tem sido cada vez mais surreais, bizarros e cômicos. 

Poderia ser perfeitamente o seriado da Família Trapo ou a Grande Família. 

Poderia ser o Sai de Baixo, ou o Bronco Dinossauro, a praça é nossa ou o Zorra total, os trapalhões ou a turma do didi, com seus personagens água com açúcar fazendo piadas sem graça de mau gosto, mas é simplesmente o debate entre os presidenciáveis na rede globo em 2022. 

Em meio a essas eleições de 2022, apesar de toda polarização criada pelos arquétipos antagônicos que conformam os candidatos Jair Bolsonaro e Lula da Silva, abaixo desses existe toda um côrte de imbecis que se dedicam a colher as migalhas que cai do banquete do 9 dedos e do Bozo e é mais precisamente a esses personagens que se dedica o nosso post de hoje, pois são eles mais que Lula e Bolsonaro, quem mais e melhor representam os outros arquétipos da cultura Brasileira e das pessoas do povo que projetam nesses políticos picaretas, suas esperanças em dias melhores.

Em meio a esse baixo-clero de ilustres desconhecidos que se aventuram a disputar umas eleições para presidente da república, existem seres humanos que ao serem friamente analizados, nota-se o quanto realmente perderam completamente a noção do ridículo.

A polarização nessas eleições está criada primeiramente graças aos arquétipos que conformam Lula e Bolsonaro. Ou simplesmente o "bandido" e o "mocinho". 

Enquanto um é o militar, capitão, grosseiro, burrão, tiozão, homofóbico, sátirisiaco, tarado, "imbrochável", machão, pornográfico e preconceituoso, que representa o homem heterosexual comum branco de classe média Brasileiro, Lula representa justamente o arquétipo do pobre classe C. O trabalhador que jamais abriu um livro e que no final de semana faz churrasco e toma cachaça até desacordar e que graças a seu jeito esperto e carisma fraternal, se tornou popular na comunidade e tem que fazer média ou o meio de campo com o banditismo tanto como com a milícia,  para logo ser diplomático com o tráfico e também com políticos e a polícia, o que o faz um alvo fácil e um personagem frágil, simples de ser derrubado, como Bolsonaro e o inédito, surpreendente e ridículo "Padre" (de festa junina) Kelmon, deixaram claro ser.

Em todas as eleições a pessoa de Ciro Gomes sempre representa o mesmo personagem que é o caricaturizado "Coroné" nordestino no seu estilo "manda quem pode e obedece quem tem juízo", atacando em trancelim e defendendo em zigue-zague. Seu jeito bruto, ignorante, grosseiro, machista, temperamental e espontâneo, a princípio parece atacar Bolsonaro e consolar Lula mas em verdade está trabalhando para separar cada vez mais a esquerda facilitando a reeleição do Capitão-Presidente. 

Abaixo de Ciro, Lula e Bolsonaro, temos personagens novos para o respeitável público, que realmente nos dão a dimensão da bancarrota, não apenas daquelas que dizem representar as mulheres brasileiras, como daqueles que dizem representar o empresariado, as elites, o academicismo, a religião e que até então eram completos desconhecidos do grande público. 

Trata-se justamente das Senadoras Soraya Thronicke e Simone Tebet, além do ilustre acadêmico Luís Felipe D´Ávila que pode ser considerado membro da aristocracia paulistana, ainda que desconhecido da maioria dos eleitores, sem contar aquele, que dá título a nossa crônica reflexiva do dia de hoje e que do nada, parece ter caído no debate de paraquedas.

Trata-se da pessoa que ficou conhecida nacionalmente de um dia para o outro e que atende pela alcunha de Padre Kelmon. Sua biografia oficial na wikipedia pode ser acessada nesse link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Kelmon

O Homem afro-descendente com barba grisalha ridiculamente vestido de batina e bandana que mais parece um pintor de andaime, um pedreiro de férias, um ex presidiário, um zelador de sauna, um rapper, um emicí, ou um faxineiro de vestiário e que afirma ser padre de uma tal igreja ortodoxa do Perú e que chegou lá de última hora para substituir Roberto Jefferson de quem é vice candidato e que foi proibído pelo ministro Alexandre de Moraes de disputar as eleições e se encontrra em prisão domiciliar, o que nos faz concluir que são 02 ex presidiários e não apenas um, que disputam a cadeira de presidente do país. 

(Que beleza. Vai Brasil!).

Enquanto o senhor Luís Felipe D´Ávila representa o intelecto do homem branco cysgênero hetero-patriarcal brasileiro com um nível de sobriedade e inteligência um pouco mais desenvolvido que a brutalidade tosca de Bolsonaro, ou o banditismo analfabeto de Lula, tanto a senadora Soraya como a senadora Simone, representam aquilo que ainda resta de digno nos arquétipos das mulheres brasileiras que desistiram de ser putas na televisão e quiseram ser trabalhadoras, mas que nem por isso incrementaram os próprios níveis de inteligência. Ambas certamente são exemplos de mulheres "bem sucedidas" no que tange o desejo das mulheres do país e as exigências do grande público, uma vez que ambas são esposas e advogadas. 

Simone Tebet é a típica matriarca de origens árabes. É mãe de duas filhas, esposa do mesmo marido há vários anos e se divulga como escritora, professora, enquanto que Soraya, de origem alemã, parece não ter filhos e curiosamente dirige uma REDE DE MOTÉIS com seu marido. 

Apesar de ambas serem senadoras da república e serem consideradas pessoas bem sucedidas, durante o debate ficou bastante claro que se tratam de pessoas despreparadas e incultas, tanto como crentes, ignorantes, desesperadas e fanáticas. Hipócritas e oportunistas.

Desde os primeiros debates em rede de televisão aberta que Soraya se destacou justamente por frases de efeito totalmente infelizes que ficaram marcadas na memória do grande público, de maneira que quanto mais Soraya aparece, fala e opina, mais queima seu próprio filme e mais comprova o quanto está disposta a fazer uso de mentiras.

"Padre Kelson. Kelvin? Candidato padre.".

"Reforcem a minha segurança".

"Não cotuque onça com sua vara curta".

"O Senhor é um padre de festa junina".

"A pandemía do covid19 deixou 130 milhões de orfãos" 

Observação: O Brasil tem 200 milhões de habitantes o que faria com que mais de 70 por cento da população estivessem orfãos.

Não bastando as frases infelizes, Soraya tem todo um jeitão e uma coreografia, é gesticulativa, teatral e histriônica, faz caras e bocas, beicinho, mexe a cabeça para os lados e para frente, para realçar o efeito esvoaçante de seus cabelos e seus trejeitos faciais "indignados". Solta frases e faz questionamentos que são justamente aquelas que estão na mente e na boca das pessoas burras, moralistas e incultas, que tem 3º grau e que se aproveitaram da pandemía para começar a dar ordens as outras pessoas e exigir que essas usem máscaras, ou tomem vacinas, como prova de lealdade, civilidade e exemplo de bom caráter. 

Foi através de temas como esses que são as vacinas que Soraya tentou constranger o atual presidente candidato a reeleição e se deu mal. Justamente porque Soraya se elegeu senadora divulgando ser a "candidata do Bolsonaro". Fez uso de toda projeção possível graças a pessoa do presidente e logo, perdeu todos os ministérios que havia conseguido graças a falta de competência das equipes de trabalho, o que ascendeu sua ira e a fez querer bater de frente, com aquele que foi o responsável pela sua eleição a senadora. Em palavras simples, uma mulher traidora. Como muitas. Ou seria, como todas? Só elas podem nos dizer.

Como colegas de bidê e privada que desde a adolescência conhecem o cheiro do peido uma da outra, Simone Tebet e Soraya Thronicke estiveram todo tempo dos debates trocando afagos, como se estivessem tricotando juntas as mangas e a gola de um mesmo pulover. Uma levanta a bola para a outra cortar e ambas se ajudam na tentativa de derrubar o presidente e levar Lula a presidência, pois como todos sabem e principalmente elas: Ambas não tem a menor chance de irem ao 2º turno, disputar, menos ainda vencer as eleições para presidente. 

Mas se Lula pode contar com Simone e com Soraya, Bolsonaro tem como seus ventríloquos assistentes a pessoa de Ciro Gomes dividindo, ou melhor dizendo esquartejando a esquerda burra enquanto o padre gordo ridículo desmonta, ou implode a pessoa de Lula tirando esse do sério.

Como velhas comadres Soraya e Simone, estão unidas para eleger Lula e brigar com o padre de bandana enquanto fingem que Ciro não existe.

Em um momento hilário Simone Tebet confessou durante o debate, que JAMAIS SE CONFESSARIA com um padre daquele. 

Haja pecados!

Talvez o fato de serem duas ilustres senadoras com brilhante curriculum e carreiras, seja o real motivo do porque tanto Simone Tebet como Soraya Thronicke, não conseguem deixar de serem pessoas humanamente desqualificadas, sem carisma e profundamente medíocres.

Talvez seja isso o que permite a ambas candidatas mentir descaradamente a respeito dos milhões de pessoas que passam fome, morreram de covid ou acusando o presidente de ser "genocida" e o principal responsável pelas mortes causadas pelo Covid-19 o que além de irresponsável e mentiroso é simplesmente IMPOSSÍVEL que assim o seja.

Mas vale tudo quando a tática para vencer é o apedrejamento e a tentativa de desmoralização.

Já que é através de Bullying que as pessoas no Brasil realmente são felizes e conseguem dar algum sentido para a própria existência, os presidenciáveis e as novas damas arquetípicas da política brasileira, tiveram que ser superadas e surpreendidas antes de serem levadas ao nocaute. 

E assim nasceu o ridículo Padre Kelmon, que nos 46 minutos do 2º tempo entra em campo, para modificar completamente e decidir a partida.

Enquanto o debate político se resumia apenas ao enaltecimento dos defeitos da personalidade do presidente e a diminuição dos feitos de seu governo durante seu primeiro mandato e durante a pandemía, as coisas pareciam realmente fáceis. Era só atacar o presidente e relativizar o banditismo, o alcoolismo e a prisão de Lula que tudo estaria sob controle. Mas eis que de repente, não mais do que de repente, ele apareceu e mudou tudo.

Poderia ser o Arlindo Cruz, O Jorge Aragão, qualquer um daqueles atores gordos e afro-descendentes que moram na periferia do Rio de Janeiro e trabalham no casting de figurantes das novelas da rede globo, ou qualquer sambista frequentador de prostíbulo e gafiera, mas não. 

Ele era um padre cristão ortodoxo, com uma batina gigante, uma bandana ridícula na cabeça e um crucifixo que mais parecia um incensário de procissão. 

Gordo, quase obeso, com uma cara de preguiçoso e um ar de sacana, com uma aparência envelhecida e acabada que o fazem aparentar ter 60 ou 70 anos, mas ele tem apenas 45!!!

Esse foi o grande personagem da noite, pois graças ao Padre Kelmon, que foi chamado de Kelvin, Kevin e de "candidato padre" todos os outros candidatos foram não apenas ridicularizados, como eles próprios ridicularizam a si mesmo e seu público de eleitores, mas superados nesse ridículo graças autoridade usada pelo tal padre para diminuir seus adversários no debate e levantar a bola para que Bolsonaro pudesse cortar e fazer o ponto. 

"A senhora está mandando padre para o inferno".

"Respeite um padre"

É importante salientar que do ponto de vista da história, se os políticos hoje são a melhor referência arquetípica para designar um ladrão, ou uma pessoa desonesta bem sucedida é importante que o leitor compreenda que antes de existir a classe política no mundo, quem tinha esse "privilégio" eram os padres.

Com excessão da Itália, que hoje elegeu uma mulher fascista de direita para ser sua primeira ministra, seria impossível em um debate político televisionado em qualquer país da Europa, que um padre roubasse a cena e tomasse o controle de tudo, como aconteceu com o reverendo Kelmon, justamente porque fora do eixo religioso do cotidiano das igrejas que ao contrário do Brasil, na Europa se encontram vazias, padres e sacerdotes não tem o carisma nem o respeito das pessoas e vivem enclausurados. Se qualquer político na Espanha tentasse ter como vice seu um padre, ainda mais de uma Igreja não oficial de um país de terceiro mundo como é o Perú, certamente condenaria toda sua campanha política e sua vitória. 

Mas no Brasil não é assim e Roberto Jefferson sabia perfeitamente disso e por isso escolheu o padre para ser seu vice e ir lá, primeiramente como bom palhaço alegrar o respeitável público, para logo tirar Lula do sério, fazendo com que esse iniciasse uma discussão e ofendesse o padre alegando que esse não era padre e estava fantasiado. Logo, ridicularizar as mulheres hipócritas representadas por Soraya e Simone e que no Brasil são a grande maioria, neutralizar as polêmicas de Ciro, chamar Lula de ladrão e atrair mais votos para Bolsonaro, que assim como Simone e Soraya em seu tricô de elogios puxasaquistas, estiveram todo tempo concordando e afagando um o outro.

Sem dúvida que essas crônicas não poderiam ser finalizadas, sem dar a devida importância e destaque para aquele que é o apresentador e mediador do debate, que é âncora da rede globo e do jornal nacional, Willian Bonner. 

Mais do que apresentador e mediador, Bonner se tornou também uma espécie de baby sitter que faz tudo ao mesmo tempo agora, pois além de apresentar e mediar, ele também acalma os ânimos quando esses estão exaltados, protege Lula que é o candidato das elites e de seus patrões, estabelece e impõem as regras, que eram justa e constantemente burladas e transgredidas pelo então Padre Kelmon, que talvez pelo simples fato de ser um padre, se sente no direito de criar suas próprias regras e burlar as regras do debate, pois afinal ele é o padre, ele é o representante de Deus e também é um exorcista que está lutando contra o demônio e livrando o povo brasileiro do "mal" ou de "satanás" que nesse caso, está representado justamente pela pessoa de Lula, seu histórico recente enquanto presidiário, seu narcisismo doentio enquanto telespectador e amigo da rede globo, sua ignorância e burrice quando tenta falar o idioma português-brasileiro, entre centenas de milhares de etcs.

Isso nos dá a perfeita dimensão de que: Quem colocou o padre Kelmon nesse debate, é realmente um gênio no que tange as estratégias políticas para que toda mentira seja denunciada e os mal feitores que são os políticos sejam para sempre ridicularizados, anestesiados, indignados e neutralizados. 

O que poderia mais e melhor ridicularizar e denunciar a cara de pau de políticos mentirosos e desesperados, alarmistas e covidianos cheios de medo de que Bolsonaro se reeleja, do que uma autoridade religiosa afro-descendente vestida de uma maneira ridícula, dizendo representar uma Igreja, que ninguém sabe se existe.

A cúpula da Igreja Cristã Ortodoxa oficial na Síria, na Rússia e na Grécia, negou qualquer forma de vínculo com a tal igreja ortodoxa do Perú da qual diz pertencer o tal padre com cara de sambista pederasta frequentador de prostíbulo infantil. A maioria das informações que se pode encontrar sobre o Padre Kelmon são apenas matérias e entrevistas feitas recentemente logo após o debate. 

Mas a grande e dura verdade é que nada disso importa.

Da mesma maneira que apareceu como um relâmpago causando todo o estardalhaço que causa um trovão em tempos de chuva, O Padre Kelmon desaparece de cena, ainda que jamais poderá ser outra vez um padre anônimo, depois de cumprir brilhantemente seu trabalho estretégico de tirar Lula do sério, expor o caráter promíscuo e hipócrita daquelas mulheres que são os principais arquétipos das "bem sucedidas" no país, mas que na verdade são péssimas mãe e esposas, justamente porque necessitam nutrir seus egos de empresárias, escritoras e professoras, o que certamente serve para que melhor compreendamos, porque tem tanto vagabundo, homossexual, menores carentres, meninos de rua, orfãos e desempregados no Brasil. 

Justamente porque as mulheres que educam as crianças brasileiras, odeiam os próprios filhos, odeiam o sacerdócio de educar esses e no fundo gostariam mesmo é de estar no lugar de Simone ou Soraya. Da Gretchen ou da Xuxa. Da Anitta, da Ana Maria Braga ou da Bruna Surfistinha.

Esperamos francamente que as crônicas metafísicas sobre as eleições no Brasil em 2022 seja do agrado de todos nossos leitores e leitoras.

Saudações cordiais e muito obrigado.

Namastê,

Ruy Mendes - Outubro 2022.