Durante as últimas semanas por uma série de fatores alheios a nosso controle e vontade o Blog Médico Animósico não realizou nenhuma postagem, canalização periódica ou divulgação de nossas vídeos palestras em nosso canal de Youtube.
Um dos principais motivos dessa ausência foi a produção de nosso 1º Livro Digital;
Gastronomia e Medicina Para Inciantes e Iniciados; e por isso hoje aqui compartimos com nossos leitores e leitoras o prefácio de nosso livro que a partir da próxima semana poderá ser adquirido nas plataformas digitais que em breve anunciaremos, ou diretamente entrando em contato com nosso Veículo Físico e Médico Animósico, Ruy Mendes através do email medicoanimosico@gmail.com, realizando assim o envio dos valores do livro diretamente a esse através dos métodos de pagamento disponíveis em nosso blog e logo recebendo seu exemplar de nosso 1º livro Digital em Arquivo PDF, diretamente em seu endereço de correio eletrônico.
PREFÁCIO:
É com jubílo e alegria que Eu Ruy Mendes, em Nome da Casa Real Sagrada de Sírius Grey e Alpha, Grupo de Sábios e da Anemosía Cuántica, ofereço aos nossos leitores e apreciadores de nosso trabalho, o nosso primeiro livro digital.
Depois de mais de uma década escrevendo para esse Blog, lecionando como professor de
Yoga e atuando profissionalmente como Psicoterapeuta, Médico Animósico e
Conector Atemporal é hora da Anemosía Cuántica criar sua bibliografia enciclopédica e produzir seus primeiros livros digitais
e para tanto, gostaríamos de oferecer a nossos leitores essa obra, que tem como
objetivo tornar acessível aos seres humanos do planeta Terra, principalmente os
jovens do Brasil, os conhecimentos básicos necessário para aprender a manusear, cozinhar e degustar alimentos
de forma consciente de maneira a conhecer seus valores nutritivos medicinais e
curativos, tanto do ponto de vista da saúde física, como anímica, energético-vibratória
e mental.
A decisão de criar esse livro foi estratégica uma vez realizada a grande
dificuldade e impedimentos, que o jovem no Brasil, como foi nosso Veículo Físico,
encontram até hoje na vida para poder estar a vontade dentro da cozinha da casa
de seus pais (que jamais foi “sua própria casa", ainda que devesse ser) de
maneira a não sofrer proibições e crises de ciúmes, como é tão comúm por parte
das mães brasileiras ao ver seus filhos na própria cozinha arriscando aprender
fazer o próprio alimento, ameaçando a hegemonia dessas mães, que dada as
tradições de nosso país e de nossas heranças genéticas ancestrais matriarcais, tanto
indígenas como lusitanas e europeias, tem na cozinha o seu maior campo de força e trabalho
no que tange alimentar seus filhos e quem sabe se tiver, marido, desde o matrimônio
até a infância dos filhos chegarem até a vida adulta.
Depois de perceber que a maioria de nossos alunos e pacientes no Brasil,
principalmente jovens, preferiam pedir comida por telefone ao invés de cozinhar
e eram adeptos de comida-lixo como os fast-foods e em casa, se limitavam a
comer a comida que seus pais preparavam e que essa era basicamente a mesmas
todos os dias e que, quando tinham de preparar a própria comida graças a
ausência dos pais, davam vexame, pois não sabiam o que fazer além de coisas
básicas e sem caráter nutritivo, como macarrão instantâneo mais conhecido como “miojo”,
ovo frito, pipoca, café e comida industrializada de microondas, ficou claro que
a gastronomia deveria ser uma frente de incentivo para que as terapias que
oferecemos pudessem ser incrementadas e tivessem resultados mais profundos e
perpétuos na vida de nossos alunos, amigos e pacientes.
Me lembro como se fosse ontem, quando criança aos 09 anos de idade na cidade de Sorocaba de onde vinham
meus pais e a maior parte da família, decidi pela primeira vez em protesto a
depressão, mal humor, preguiça e falta de criatividade de minha mãe, fazer pela
primeira vez, meu próprio almoço.
Me lembro de que fui alvo de chacota por parte dela, principalmente depois
de falhar grosseiramente ao tentar fazer um simples spaghetti, diretamente no
molho de tomate industrializado, fervendo, sem antes passar pela água.
O trauma causado pela chacota e alegria de minha mãe para com meu 1º
fracasso gastronômico, me afastou do desejo de fazer minha própria comida,
certamente até a vida adulta, salvo quando estava na casa de meu pai, (eles
eram divorciados) com quem vivia meu irmão mais velho; O qual comprava e
mantinha alto estoque de comida congelada e pré-cozida, para que meu irmão mais
velho Paulo, não precisasse cozinhar, mas apenas fritar as batatas pré-feitas e
esquentar a comida no microondas.
Aquilo até parecia um ato de crueldade de minha mãe e de carinho de meu
pai, o que do ponto de vista da nutrição, não era verdade.
Foi graças aos acampamentos de longa temporada em lugares como a Ilha
Grande, no Rio de Janeiro a partir dos 16 anos de idade, que pela primeira vez
compreenderia e aprenderia como fazer um arroz, o feijão, usar temperos ou
preparar peixes ao forno, frito, ou na brasa com folha de bananeira, além de
outros alimentos temperados como, os legumes, sanduíches, bolos, verduras, churrasco
e tudo aquilo que dentro de minha família era de preparo exclusivo de mães e as
vezes, pais e tios que se reuniam para celebrar algo e só acontecia em dias
especiais, uma vez que em dias normais o alimento era sempre o mesmo: Arroz,
Feijão, Salada, Bife, Verdura, Legumes e Macarrão não necessariamente na mesma
ordem e nem servido tudo junto mas ao longo de toda uma semana, há não ser o
arroz e feijão, que no Brasil é sagrado e não pode faltar. Todo dia é igual.
Para as mães e mulheres que cozinhavam para as crianças naquela época da
minha infância e adolescência no Brasil, não havia um conceito estético, menos ainda
divertido e nutritivo no que tange fazer comida, mas apenas a preguiça de ter
que alimentar os póprios filhos e por vezes dando essa incumbência a “empregadas
domésticas” mal humoradas que na ausência dos responsáveis pela criança, faziam
as refeições mal e porcamente.
Em minha primeira experiência como imigrante na África do Sul nos idos
dos anos de 2006, foi quando pela primeira vez, por razões de economia financeira,
tive que acostumar-me com a ideia de fazer minha comida todos os dias e assim
foi durante toda vida de imigrante, que já em breve completará 16 anos.
Na África entendi que ser vegetariano, o que já era há vários anos
graças a minha avó que jamais havia comido carne na vida em mais de 90 anos, era
uma forma de gerar grande economia financeira assim como cozinhar verduras e
arroz, a forma mais simples de me manter nutrido e saudável, sem necessariamente
sacrificar por completo a cratividade culinária
Como bom taurino nascido em maio, confesso que minha criatividade para cozinhar
na juventude sempre foi um tanto limitada.
Foi somente depois do divórcio aos 36 anos de idade, que essa criatividade
começou a fluir de maneira mais ousada, a ponto de a vida materializar eventos
incríveis como uma sociedade capaz de ir abrir um restaurante vegetariano na
cidade de Lisboa, em Portugal.
ÍNDICE:
Capítulo 01 ¿Quem é minha
geladeira?
Capítulo 02 Principais
Temperos de Uma Cozinha
Capítulo 03 Sal, Pimenta & Cia
Capítulo
04 ¿Quais os meus
ingredientes favoritos?
Capítulo
05 ¿Alimentar-se ou matar a fome?
Capítulo 06 Cebola e Alho: Os
Princípios da Criação
Capítulo 07 Ervas Aromáticas,
Condimentos & Especiarias
Capitulo 08 Entradas e
Aperitivos
Capítulo 09 Azeite de Oliva:
O Ouro Líquido
Capítulo 10 Saladas, Molhos
e Condimentos
Capítulo 11 Grãos e Cereais
Capítulo 12 Pratos Quentes e
Pratos Frios
Capítulo
13 Cozinha Medicinal e Terapêutica
Capítulo
14 Massa: A Comida Italiana
Capítulo
15 Breve história da gastronomia
Capítulo
16 Bebidas e Acompanhamentos
Saudações cordiais a todos e boa leitura.
Namastê,
R.M.
G.d.S.
C.RE.SA.S.GRE.A.