sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Indagações sobre o que foi feito do Sagrado Feminino:

SAGRADO FEMININO


Depois do “Código da Vinci” esse termo “sagrado feminino” ficou em evidência, na moda. A Deusa e não mais um Deus passou a fazer parte das possibilidades de nosso imaginário divino desde então.


Durante pelo menos os últimos seis mil anos da nossa era, o mundo machista solapou humilhou e conquistou as mulheres e o mundo na base da porrada, da força, da mentira, do egoísmo. Há várias linhas de estudos que dizem que o mundo há mais ou menos 20 mil anos (outros dizem 20 mil eras) atrás, era matriarcal. As mulheres eram divinamente respeitadas graças á vida humana que saia de dentro delas.

A coisa começou a cambiar, quando os exemplares machos de nossa espécie começaram a perceber que para aquele barrigão surgir e a vida na terra prosperar, as Matriarcas dependiam da fornicação que rolava meses antes e da colherada de esperma que saia de dentro deles. Há quem diga que Atlântida foi o último baluarte dessas espécies já em decadência. Foi em Atlântida que a androgenia se transformou para sempre em feminino e masculino e estudantes mais ousados dizem ainda que, mais ou menos nessas eras, o homossexualismo nasceu: Como forma de se rebelar contra Deus e a criação e também como forma de rechaçar o poder das mulheres já que essas em suas barrigas podiam gerar a vida, enquanto os homens só geravam (até hoje só geram) coco (quase sempre mole).






Durante todos os últimos milênios, até décadas atrás, nos relacionamos com aquilo que foi estabelecido para homens e mulheres, meninos e meninas. Azul e rosa, cabelo comprido e cabelo curto, calça comprida e saia, brincos e acessórios, maquiagem e barba entre outras coisas, tudo define, ou definia o que compõem um homem, o que compõem uma mulher

.Deus não teria feito um ser tão aparentemente frágil e delicado, curioso e carismático como as mulheres, se não tivesse dado a elas o Ying da força descomunal que trazem que as faz perdoar, que as faz se vingar, que as faz dar a luz, que as faz ter ou perder escrúpulos, de uma maneira que os homens não conseguem tão bem.






Na mitologia grega o masculino é representado por Cronos ( o que devorava seus filhos) que é o Deus do Tempo e a mulher por Gaya que é a Deusa da terra (que deu luz a Zeus, filho de Cronos e esse, o destituiu do trono do Olimpo) Cronos, (ou saturno para o império romano, ambos são os mesmos), como também é conhecido, jamais se recuperou completamente dessa traição.



















Ora, os gregos possivelmente em sua sensibilidade hedonista devem ter percebido muito acertadamente que: O tempo não volta atrás e dá seus frutos de maneira bélica, sem se apiedar como disse Einsten. Já a terra, aceita de tudo que venha dos homens, dos céus, dos deuses. Precisa de muito pouco para frutificar, sementes que muitas vezes são até podres e desprovidas de esperança, em contato com boa terra se tornam grandes árvores, lindas flores, polpudos frutos e frutas.


A questão é que, depois de uma dezena de milênios de machismo e opressão as mulheres se tornaram socialmente livres, culturalmente independentes e autônomas, conquistaram um espaço na sociedade que destaca sua importância e papel energético insubstituível na evolução dos planos universais.






Porém não parecem satisfeitas ou mais felizes com essas conquistas já que, a única referência de criação e atitude que tinham para se espelhar e tomar como exemplo eram os próprios homens e a cultura machista.







 


O movimento feminista surgiu no final do século XIX e se firmou de maneira definitiva nas décadas de sessenta e setenta. O ideal desse movimento era direitos iguais para homens e mulheres. Do ponto de vista cívico e de liberdade de expressão isto é mais que certo e deve acontecer cada vez mais daqui pra frente. Mas do ponto de vista essencial, cultural e social foi um verdadeiro desastre, já que muitas mulheres ao redor do globo confundiram direitos iguais com fazer, praticar e atuar as mulheres, igual aos homens que dominavam a sociedade. A luta por direitos iguais se tornou uma competição imbecil para provar quem é mais forte e quem é mais livre e o resultado mais bizarro disso são mulheres falando grosso e saindo no tapa.

Mulheres dinamitando seus sonhos e instintos biológicos para provar que são felizes só. E assim se vingar da mágoa que os homens nelas criaram ao longo da linha do tempo. Mulheres que de maneira consciente ou inconsciente tentam se transformar em homens e esquecem que somos e viemos de essências energéticas diferenciadas que devem se complementar em amor, respeito, admiração, carinho, Família. Na minha humilde opinião, se tivessem lutado apenas por igualdade de salários, (podiam até queimar uns sutiãs, fazer um ou outro protesto necessário como foi feito, mas sem se levar tão á sério), teriam sido mais objetivas e hoje seriam mais felizes.







E você deve se perguntar: “Mas quem esse sujeito arrogante pensa que é para falar o que sabe das mulheres”? Na encarnação atual sou Ruy e Ruy é terapeuta e as mulheres confiam em terapeutas. Então afirmo categoricamente que: Em proporção a liberdade esquizofrênica que conquistaram, para atuar no mundo social, as mulheres encarceraram, castraram sua essência e dilapidaram seus processos orgásticos, a ponto de transformar o parto em dor.




Básicamente e pelo menos 80% delas, principalmente as que nasceram de 1985 para cá, não gozam ou tem como referência de orgasmo, um ataquesinho epiléptico fajuto no ego que trepa.






Não somente as mulheres, mas todas as gerações de jovens que nasceram nessa época, não sabem e não aprenderam o que é conquistar, construir, disciplinar. É possível que seus pais, que sofreram censura, ditadura, contra-cultura e etc, devido a seus grandes traumas por tudo isso, tenham pensado que esses jovens poderiam ser educado na base de uma pseudo-liberdade que criou essa nova legião de escravos hi-tech.






Lembrando que, toda analise aqui feita, parte de um conceito coletivo e não indivdual.






As mulheres precisam agora amar, perdoar e confiar para reconquistar os homens. Esses estão apavorados sem saber o que fazer, com medo da força e da vingança.

Ser hetero é mergulhar num oceano profundo de um continente obscuro chamado oposto. É entrega ao desconhecido e gratidão ao inatingível.









Todas as fantasias de independência e conquista do século XX, devem agora se acalmar para dar lugar a harmonia que deverá criar as famílias que habitarão nosso planeta no futuro. Essas identificações e costumes que fazem de nós homens e mulheres são um embuste. Nós somos pequenos deuses e deuses podem ser de tudo.


Parafrasenado Chico Cézar,

"Já fui mulher! Eu sei."

Eu sou.

Namastê








R.M. Médico Animósico – outubro de 2009

Um comentário:

Obrigado Pelo Seu Comentário

Visualizações de páginas da semana passada