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sábado, 17 de outubro de 2009

O Karma de Gilberto Gil

O Karma de Gilberto Gil



Você já ouviu Gilberto Gil? Conhece um pouco da obra dele?


Disse o Herbet Viana que: “Gilberto Gil é o Mestre Taoísta da Musica Popular Brasileira”!











Não da pra pensar em Brasil e não vir na mente a cara desse sujeito tocando violão, encolhendo os olhos e “passarinhando” com sua garganta sons agudos. Eu como fã escuto direto e sempre gostei muito e hoje refletindo sobre ele, sua biografia e sua energia, resolvi escrever. Confesso que já há uns dois anos que viajando busco no youtube, internet e etc... e nesses últimos tempos vi e descobri muita coisa sobre o cara, que surpreendentemente materializaram um encontro entre eu e ele, depois de um show.


Hoje, pensando nele e escutando “esotérico” veio essa idéia do “Karma de Gilberto Gil.”









 

Eu nunca vi o Gilberto Gil puto.





Nem quando rodou com a policia no sul (e fizeram uma reportagem de TV realizando um encontro entre ele e o policial, você pode ver no youtube). Ao mesmo tempo, vendo-o falar, tocar cantar, não é possível imaginá-lo fazendo algo mal feito.













Este homem carrega em sua gigantesca aura heranças etéreas das mais antigas tribos responsáveis pelo desenvolvimento espiritual das raças de nosso orbe. Desde tempos imemoriáveis, através de ritmos, sons, ruídos, cordas, batuques, as nossas células foram sendo envolvidas e preparadas para faixas vibratórias mais harmônicas que haveríamos de habitar quando nos tornássemos civilização e ele estava lá.





Este homem esteve presente encarnado no seio do avanço de nossa sensibilidade através da música clássica. Suas moléculas foram testemunhas do nascimento do jazz, do blues, deslizando vida após vida sem se apegar a opiniões e expectativas. E toda aquela calma vibra. Eu nunca cheguei perto do xico Xavier, mas se tivesse chegado, acho que teria sentido algo parecido com o que senti quando abracei Gilberto Gil, só que ampliando conforme o grau de pureza e avanço.






Nesse momento, cheguei a conclusão que Gilberto Gil, (E toda essa turma insuperável da bossa nova e tropicália) são espécies de “Bodhsatwas do Brasil”.







Pra quem não sabe, Bodhsatwas são seres extremamente evoluídos que poderiam habitar qualquer plano do espaço, mas habitam com um determinado plano inferior por amor até que esse evolua completamente.






De fato se a gente pensar que Gil e sua turma lutaram usando arte, música, espetáculo e não bombas é um exemplo e tanto para um povo que infelizmente ainda não conseguiu se organizar para acabar com a fome e com a violência.






Esse exemplo que fica do Bodhsatwas de que é possível se revolucionar em paz é a exata vibração do Homem. Eu estive com ele só essa vez depois desse show e vou contar como foi impressionante (principalmente do ponto de vista energético) bem simplificado pra não escrever tanto:






Eu tinha feito um poema ás pressas e fui a ultima pessoa a falar com ele no camarim. Entrei meio sem jeito e disse:




- Da lincença...






Ele me olhou, fitou, encolheu os olhos, parecia estar reconhecendo alguém, de verdade...







Eu me apresentei e lembrei que em 2007 na áfrica, tinha recebido uma email em nome dele, do ministério da cultura, por que tinha enviado meu livro e meus CDs quando lancei, de presente pra ele tipo meses antes. Tinha esquecido e foi uma surpresa imensa. Mas no encontro, eu falei que tinha enviado o livro e ele fez aquela cara de: - Aham, eu sei....rs








Ai eu disse: - “Queria pedir duas coisas, uma te dar um abraço e a outra recitar um poema.” Ele falou: - O meu filho, claro...






Eu recitei o poema até o fim, chorei de verdade, mãos tremiam. Não consegui falar nada do que “tinha ensaiado um dia” ou gostaria. Ele agradeceu. Pareceu comovido, mas altamente sereno e controlado e tinha os olhos amarelos brilhantes como uma pedra de mel. Pegou o poema nas mãos, disse que ia por num quadro em sua casa, eu ri. Demos três abraços sendo um longo e mais forte. Fizemos duas fotos. Saímos em direção ao carro que o esperava e tudo que eu tentei dizer a ele foi em vão pois, ele ia andando pelo corredor e se despedindo de cada pessoa pelo caminho.




Lamentei não ter uma cópia do poema e não tenho até hoje, dei a ele o “rascunho original” do que tinha escrito oras antes.Depois fiquei pensando:

-Quantas pessoas será que já recitaram poema pro Gil, buscando me sentir especial e ai percebi e me questionei: O que seria da Macrobiótica, do I-ching, do yoga, do violão, do meu imaginário artístico, da música e da poesia na minha vida e tudo que me faz gente se não fosse essa imensa influência.








Desde criança, eu olhava o Gilberto Gil, e achava ele belo e admirável. Na adolescência, eu achava feio fisicamente por que desenvolvi a minha vaidade, reparava a vaidade dos outros, mas me questionava sempre como aquilo não fazia a menor falta no caso dele, ele era simplesmente energeticamente sedutor.










Depois dos 20 anos de idade, eu olhava o Gil e o Caetano e achava os dois lindos e acho até hoje. Essa maneira de envelhecer, de enriquecer, de ser exilado, de voltar de cabeça erguida, de ser homem e mulher, de ter razão, e fazer polêmica, de ser criticado e criticar, de estar no mundo e ser de santo amaro, é toda a elegância que nosso povo e principalmente a finada classe média brasileira precisa.













Dessa forma, sinto que, a Hierarquia Universal trabalha com diferentes formas de anjos, “Mini-cristos”, avatares, bodhstawas, Mahatmas e outros evoluídos que encarnam e estes são os que nos ensinam como Gil. Penetram na cultura, na telenovela, no rádio, na trilha sonora. Criam tentáculos de fé positiva por todo o sistema cultural e social do país, depois do mundo todo. Com arte, deixa uma semente que vira uma marca, que se transforma em estilo, exemplo e mostra as pessoas quanto vale mais ser você mesmo custe o que custar.









A minha sensação no camarim é que estava diante de um gigante. (Claro que ao meu lado qualquer um fica gigante, mas eu to falando de outra grandeza). Eu senti claramente a aura de Gil iluminando a sala e ganhando as alturas. É realmente difícil ou impossível chegar perto daquela pessoa e não ter reações de encanto, de emoção. Foi como se todas as melhores músicas dele estivem ali diante de mim, já com cabelos brancos em lindos rastas, olhos que pra mim brilharam em cor de mel e um corpo forte que tinha acabado de pular e dançar muito no palco.






O Karma de Gilberto Gil é fazer o Brasil acordar. É mostrar que a pobreza, que a velhice, que a derrota, que o exílio, que unanimidade, a morte e a doença não são nada diante da fé (andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar...rs)






E o preconceito, a ignorância, a agressividade e outras faixas energéticas de nosso pólo negativo, ganharão novos primas de consciência, menos densos e telúricos do que os habitados até então.








Gilberto Gil é futuro. É como se os seres todos do amanhã deste planeta, devessem ser assim como ele, um pouco de tudo, já pensou?






R.M. – Médico Animósico – outubro 2009



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