O Teatro dos Vampiros, O Fascismo no Brasil e a Família Mendes.

No 2º post do Mês de Maio de 2018 nosso blog gostaria de divulgar mais uma das vídeo-palestras de nosso Canal no Youtube.

O Teatro dos Vampiros, o Fascismo no Brasil e a Família Mendes, foram os temas elegidos para tratarmos nesse memorável encontro, onde nosso veículo físico comparte detalhes íntimos de sua biografia famíliar, a qual é muito parecida com a biografia do Brasil, onde uma minoria de pessoas Ricas, cristãs e fascistas, que se considera Superior e elitizada, se permite mentir, trair e por fim roubar, uma maioria de pessoas profundamente burras e bem intencionadas, que ao contrário do que crêem, não são vítimas, mas cúmplices desse tipo de mentalidade predadora, que domina o imaginário dos Ricos e Elitistas de maneira a materializar os grandes assassinos que são.

O Teatro dos Vampiros, O Fascismo no Brasil e a Família Mendes.

O Teatro dos Vampiros, O Fascismo no Brasil e a Família Mendes.

"Teatro dos Vampiros" é uma música da Banda Legião Urbana a qual compartimos a letra, logo abaixo e a qual teve imenso sucesso no Brasil no final da Década de 1980 e idos dos anos 90. A letra apesar de antiga, esboça e revela com perfeição o atual quadro da juventude e população Brasileira em Geral, que pratica o vampirismo tanto quanto se deixa vitimizar pelo vampirismo que os governos, elites, religiões e patriarcado, praticam.

Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto
E destes dia s tão estranhos
Fica poeira se escondendo pelos cantos
Este é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance

Ninguém vê onde chegamos:
Os assassinos estão livres, nós não estamos
Vamos sair - mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas

Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia 
Nossas vidas possam se encontrar

Quando me vi tendo de viver comigo apenas
E com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito
Eu não esqueço

A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo, eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir
Vamos sair - mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás

E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas
Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim, não tenho pena de ninguém

Se analizarmos desde a primeira estrofe, veremos que o cantor Renato Russo, já podia perceber uma parcela da População Brasileira que influenciada pela rede globo e sua programação teleimagética, não sentia vergonha de "não saber quem era", mas se orgulhava de ter mais do que claro saber "do que não gosta".

Importar-se com a "poeira" e acreditar que essa "se esconde" sem realizar que a poeira existe e não necessita de segredos e que os vampiros projetam o excesso de importância que dão a si mesmo, em coisas sem importâncias como a "poeira". 

Talvez a melhor frase da música seja mesmo: "O que é demais, nunca é o bastante e a primeira vez é sempre a última chance". Certamente que aqui estamos tratando das drogas, comidas, estilo de vida e bebidas que a classe média consome e utiliza em excesso para tentar ser "rica" e diferenciar-se dos miseráveis e pobres que não imaginam ou aceitam ser, também.

Os bandidos e assassinos Livres, os amigos que dizem "não ter dinheiro" e "procuram emprego", a "riqueza que nós temos e ninguém consegue perceber, será que existe mesmo? Insônia na vida adulta, cidade grande, ausência de sabedoria e excesso de crenças; A Cada hora que passa, envelhecemos 10 semanas, entre outras frases e afirmações celébres que nos fazem perceber e realizar com riqueza de detalhes, o mundo depressivo e suicida que habita a classe média, as pessoas que votam, assistem televisão, os jovens universitários, os filhos de famílias previlegiadas e etc, que formam o amálgama psíquico que transforma a todos os habitantes do país em potencial psicopata e assasino. 

Tudo nessa letra de música explica há 20 anos atrás o mundo que as pessoas do Brasil, graças a rede globo, vivem e cultivam até os dias de hoje de forma desesperada, sem saber o que fazer para criar outra realidade, se possível melhor ou mais equilibrada. 


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Namastê,


Ruy Mendes - Maio 2018.