Mostrando postagens com marcador Música Bélica e Placebos Psíquicos cultura contemporânea canções de ninar conspirações raça humana infância. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Música Bélica e Placebos Psíquicos cultura contemporânea canções de ninar conspirações raça humana infância. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Música Bélica e Placebos Psíquicos

Nós poderíamos passar semanas enumerando centenas de milhares de textos, frases, parágrafos e refrões que fizeram e ainda fazem parte do léxico de canções e cantigas de ninar e de animar, que preencheram e preenchem o imaginário das crianças pequenas e de seus pais adultos e que fizeram parte de nossa infância no planeta Terra e principalmente no Brasil.

Para citar apenas alguns exemplos, vamos lembrar das famosas músicas que muitas vezes para "fazê-los dormir", as mães aos filhos cantavam e que diziam:

"Atirei o Pau no Gato mas o Gato não morreu,
Dona Chica Admirou-se do Berro que o Gato Deu; Miau"!

"Boi, Boi, Boi. Boi da Cara Preta, Pega esse Menino que tem Medo de Careta"!

"Dorme nenêm, que a Cuca Vem Pegar".

"O Cravo Brigou com a Rosa, Debaixo de uma Sacada. O Cravo Saiu Ferido e a Rosa, Despedaçada".

"Marcha Soldado Cabeça de papel, se não Marchar direito vai preso pro quartel".

Me lembro dessas e de dezenas de outras músicas e refrões que quando eram cantadas na infância, não tinham suas letras por nós percebidas, refletidas e analizadas.

Hoje em dia, relembrando, cantando e analizando friamente o que dizia e ainda diz cada uma daquelas "letras infantis", cantadas em diferentes ritmos, podemos entender melhor e até perfeitamente, como (?) valores densos e negativos que traziam embutidos de maneira direta ou indireta frases de cunho racista, mensagens de medo e ameaça, piadas de conteúdos depreciativos preconceituosos, que promovem abismos sociais,  divisões de classes, homofobia, xenofobia e outros problemas sociais doentios, eram introduzidas em nossas consciências como um "microchip", de maneira "lúdica" e "divertida" (provavelmente para não nos déssemos conta) para quem sabe em dias como os que vivemos hoje, reforçarem os preconceitos e injustiças que criam uma existência humana baseada num sistema capitalista selvagem belicoso, competitivo e destrutivo, onde a sede por lucro e vantagem pessoal, pode tomar proporções egoístas e homicídas, como as que assistimos acontecer hoje, por exemplo entre banqueiros, governos e cicdadãos, que conscientes disso ou não, juntos hoje promovem a dilapidação dos direitos sociais garantidos por alguns Estados e Federações, que hoje são abertamente ameaçados pelas propostas de reformas sociais que visam salvar os rombos e roubos praticados por elitistas, banqueiros, especuladores e inversores, com o dinheiro dos impostos pagos pelos cidadãos que jamais criaram essas dívidas, principalmente e hoje em dia em lugares do mundo como os Estados Unidos e a Europa.

Até na canção de "parabéns pra você", (onde teoricamente as pessoas estão "comemorando" a passagem do tempo e o dia exato que o "aniversariante" chegou ao mundo) nossos instintos destrutivos e ironicos não nos parecem perdoar ou dar uma trégua.

Aposto que quase todos se lembram que; Logo após a canção de aniversário e os gritos de comemoração de "é pic, é pic e é pic" mal deixarem a atmosfera do local da festa, sempre tem aquele parente mais sarcástico que lá do fundo da sala em meio a multidão que "canta", grita e faz algazara, puxa o coro:

"O fulano faz anoooos, o azar é só deeeele, cada ano que passaaaaa, ele fica mais velhoooo". 

Ou ainda outros refrões famosos como:

"Com queeem seráááá, com queeem seráááá, com queeem serááá que o fulano vai casaaaaar?"



Afinal, me pergunto hoje: Que sentido tinha e tem, cantar uma "canção de ninar" para uma criança, que vem em sua letra dizendo a ela em tom quase ameaçador, para ela"dormir"(!!!) por que afinal de contas, se ela não o fizer, "a cuca vem pegar"??? 

Que sentido tem, uma das primeirias canções que uma criança aprende a cantar, antes mesmo até de conseguir andar, ou falar uma frase perfeita completa, dizer que:
"O Cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada.... e que, apesar de "sair ferido", o tal cravo "despedaçou" (esquartejou??) a rosa???



Não bastando essas canções infantis de cunho declaradamente bélico-depreciativo-destrutivo-machista-dominador e humilhante que vão desde o universo pitoresco e bucólico das fazendas e dos jardins (boi-da-cara-preta), até o universo masculino e competitivo dos soldados e quartéis (marcha-soldado-cabeça-de-papel), temos também as marchas de carnaval e estribilhos, cantados e reafirmados repetidamente durante décadas, por famosos autores e intérpretes como Lamartine Babo (foto), que estimulam e reforçam (como "virtude" e "direito"), o machismo racista do homem branco, ante a brutal, omissa e irresistível sensualidade e poder de sedução da mulata carnavalesca, (que antes de estar identificada com a libertinagem permissiva do "baile de carnaval", provavelmente estava identificada com a cozinha, com a senzala, a maternidade bastarda e os segredos lascivos relegados sempre as particularidades e confidências que jazem nos quartos dos fundos das "casas grandes") onde diz que: 

O seu cabelo não nega mulata, que tu és mulata na cor, mas se a cor não pega mulata, então eu quero seu amor".

As "boyz-band",  as "bandas de rock" e outros genêros rebeldes adolescentes ou até remodelados em psicodelias e estilos mais maduros e progressivos, os ícones da cultura alternativa, tanto nos diferentes estilos "heavy metal" como derivados do "punk", "hard-core", Cluber", "Emo" e outros híbridos culturais rebeldes "enlatados" da indústria fonográfica e cinematográfica.

Os jingles, as canções de natal e de páscoa, as canções de ninar e assustar crianças, os gritos de guerra, as gincanas, as músicas de animar grupos infantis em excursões e passeios escolares. Os grupos de cantoras adolescentes que cantam letras identificadas com o quotidiano do universo mental infantil, enquanto se vestem, se maquiam e bailam, identificadas com o mundo mental sexual e vulgar dos homens machistas. Mundo esse que para sobreviver e enriquecer necesita estimular e suprir os desejos criados por uma estética pornográfica, imposta e exigida pela cultura publicitária cinematográfica, consumida e propagada pelo estilo de vida de seres humanos que são limitados como meros "consumidores", que são definidos como "público Alvo" e divídidos em classificações simplistas que os tratam ora como "adultos", "jovens", "Gays" e ou "heterosexuais".

Todas essas estruturas culturais que consumimos, em maior ou menor grau, tem em comum uma boa dose de vulgaridades, que se expressam e se perpetuam através de diferentes formas de sensualidades, violências e agressividades, as vezes direta, outras vezes subliminar e maquiada, mas que de maneira líquida e certa, imprimem através de seus refrões e afirmações, VALORES e MENSAGENS em nossos campos psíquicos.



Esses Valores e mensagens, que tem como missão prioritária, ocupar os espaços vazios de nossa mente com matéria mental pré fabricada da pior qualidade, que modele nossas mentes de forma a nos adequar com os desejos e intenções de nossos "governantes" e as corporações que fabricam os produtos por nós consumidos, são gravados em nossa mentes e ficam nessas registradas como "necessidades", mecanismos, desejos e futilidades que nos de uma maneira ou de outra, no forçam a ser "consumidores" que qualquer outra coisa que um humano poderia ser, para assim, poder estar identificado com um determinado grupo social "consumidor" e dele nos convencer e fazer parte, através da insistente REPETIÇÃO de mensagens, que não vêem acompanhada de seu devido poder de reflexão e consciência a respeito do que prega e promove seus respectivos conteúdos.



Os gritos de guerras são criados, reinventados e usados nas competições esportivas para humilhar e intimidar os adversários, como se isso tivesse o poder de tornar a "vitória" mais aprazível e melhor saboreável. 


O cidadão infeliz e frustrado em diferentes setores de sua saúde física, mental e de sua vida pessoal seja a nível profissional ou a nível cidadão, (no caso de ser um "pagador de impostos" que jamais vê o retorno desses "investimentos"), encontra nessa expressão coletiva a "válvula de escape" para o estresse e o "alívio" catárzico dos problemas do quotidiano. Como se a oportunidade de estar no estádio "acompanhando o jogo" ou na avenida "desfilando" e "bailando" com a "escola de samba preferida", fossem direitos e prioridades que devem ser apenas "Louvados", "desejados", consumidos e perpetuados, de preferência sem jamais serem discutidos, criticados ou analizados de maneira fria e direta, por diferentes tipos de inteligências, que pudessem de maneira lúcida e respeitosa, debater e declarar a respeito do quanto realmente fazem bem ou mal essas atividades e ocupações coletivas.

Por trás de toda a nossa pseudo-evolução-social-biológica-acadêmico-consumista, pregada por desavisados e mal informados "secularistas" de distintas ocupações e genêros, estão os gênios da publicidade, os ventríloquos da comunidade científica, os baluartes mitômanos esquizofrênicos da política e os arcontes do status-quo.

Esses não se importam de que a alimentação seja tóxica, de que o amor se transforme em produto, nem com que a Verdade seja adulterada e ridicularizada, ou vendida como hipotética fantasia ou "literatura cinematográfica de ficção científica".

Toda essa "realidade" tridimensional material aparentemente "sólida", que se esparrama através de nossos 5 principais sentidos cerebrais (visão, audição, tacto, olfato e paladar) que nos conectam com essa frequencia de existência que aqui agora co-habitamos; Desde a mais temprana infância em nossos campos psíquicos e sentivos, se grava e se arrasta ao longo de todas as nossas épocas e idades. Somadas a alimentação carregada e energeticamente densa que nos impõem através de uma ditadura etílica-carnívora-industrial-acidificante-cancerígena-açucarada-imbecilizante, mais a cultura Pop, científica e contemporânea, formam parte da agenda que visa transformar a raça e os seres humanos em um rebanho como os das "ovelhas" e "vacas". Uma espécie de grande manada de "gados humanos de corte", que são mantidas e orientadas por seres invisíveis aos nossos olhos físicos. Seres esses que se apresentam através de diferentes formas de vida que habitam as frequências mais grosseiras da quarta dimensão, logo acima da nossa densidade.

Para que as nossas emoções negativas possam servir de alimento a seres e entidades etéreas vibratórias de outros rangos de frequencia e realidade, da mesma maneira que nós humanos fazemos com os animais que arrebanhamos para depois matar e transformar em "alimento", toda essa cultura que consumimos, cantamos, herdamos e perpetuamos é desenhada, propagada, mantida e criada de forma a se apresentar para nós e por nós serem incorporadas e consumidas, de maneira a estarmos convencidos de que elas são uma coisa que em verdade não são.

Em palavras simples: Enquanto pensamos consumir apenas "música" e "cultura" de maneira "divertida" e "inofensiva", estamos em verdade calcificando mensagens e crenças em nossos campos psíquicos inconscientes individuais e coletivos, que facilitaram o processo de manipulação ao qual estamos sujeitos de alguns milênios para cá.

O simples fato de perpetuarmos toda essa cultura geração trás geração, sem quase nunca parar para raciocionar e pensar a respeito do conteúdo que estamos REPETINDO sem pensar em; 



"Quais são os valores estamos imprimindo nos cérebros e corações de nossos filhos, enquanto ensinamos eles a "cantar", "repetir" e "bailar?" já seria motivo suficiente para concluírmos que: 






"Há Algo de errado no sistema em que vivemos, na história que estamos construindo ou acreditamos ter acontecido e principalmente nos conceitos de "evolução" e "cultura", que nos ensinam a sustentar e crer, aqui nesse planeta Terra".




Não é minha intenção escrever esse texto para promover "movimentos de consciência" ou "revoltas" para que acabem com as "canções infantis" que ainda existem e imprimem esses valores e contradições no mapa mental e nos planos psíquicos de nossos pequenos.


Tampouco é minha meta apontar dedos ou julgar as centenas de milhares de "placebos psíquicos" que as pessoas usam para convencer a si mesmas e as outras de que são "felizes", quando muitas vezes em verdade, estão a cada segundo se "suicidando".

Mas mesmo assim resolvi escrever essa postagem e esse artigo, com a doce e simples esperança de que as pessoas APENAS ESCUTEM o que estão REPETINDO sem pensar, através das mensagens que os aparelhos repetem e que essas canções dizem e consequentemente prestar mais atenção no que as pessoas que estão dentro dos televisores dizem, o que seus vizinhos, os políticos que elegem, os artistas que são "fãs", os amigos de seus filhos, os parentes e enfim e em geral, o que as outras pessoas dizem e logo calam sem raciocinar depois de dizer.





Sinto que devemos estar mais atentos e sermos mais responsáveis pelo que a cultura que consumimos está todo o tempo nos dizendo para consumir ou fazer, concordar ou abolir. Sinto que devemos estar atentos com o que os políticos, os professores, os comunicadores e oradores falam e "prometem", para conseguir o que quer que seja de nós.

Mais do que aprender a Ler ou fazer "interpretação de texto" devemos questionar o que nos estão dando para ser lido e interpretado.

Quais as mensagens que estamos permitindo adentrar e violar nossas esferas interiores mentais e sensitivas mais íntimas, sutis e sagradas? 

Quais são os tipos de valores que estamos permitindo distorcer nossos padrões originais de conhecimentos e crenças, colonizar nossas essências, transformando a nossas individualidades e singularidades em "estrangeiros" dentro de nós mesmos?

Até quando nos permitiremos fingir que conviver com o Absurdo ou compactuar com o Inaceitável, pode ser digno de mensuração ou aceito como a próxima "febre modelista"?

Ainda resta a esperança de sentir e constatar que:

Da mesma forma que na medicina tradicional oriental, nos ensinam; 
(...) Quando a energia feminina Ying, chega ao seu grau máximo de expressão, em verdade já deixou de ser o que é por que criou o embrião da energia masculina yang; 

Se hoje vivemos em um extremo de complexidade destrutiva, banal, imbecilizante e gratuíta jamais vivído e praticado nos anais akáshicos da história do globo terrestre, possívelmente pode ser por que logo em breve, quiça muito antes do que imaginamos ou consigamos materializar o "caos" previsto e anunciado, deveremos conseguir desenvolver o embrião da simplicidade e clareza necessária para que possamos entender a Verdade e o real sentido da vida, oculto por detrás de todo esse circo macabro que nos ocupa os pensamentos e acelera nossa sensibilidade e que se desenvolve através dessa cultura que sequestra nossa mente e limita nossa criatividade, desde o primeiro dia em que nascemos nesses planos materiais em que agora estamos.

Que Deus abençoe a todos:
Namastê

Ruy Mendes - Janeiro 2013

Visualizações de páginas da semana passada