Karma e Dharma:
Uma rápida e básica explicação para aclarar a mente das pessoas, principalmente aquelas que por falta de conhecimento limitam a interpretação desse belíssimo conceito de Lei universal que os hindus e outros povos tão intimamente se relacionam.
No ocidente a palavra Karma, ainda tem um peso negativo (“inclusive quando usamos para pedir a uma pessoa nervosa que se contenha, tenha “carma” meu filho.... rsrs).
Para explicar de maneira acessível, imagine o Karma como um imenso banco cósmico, algo como o Bradesco, ou o Itaú das galáxias. Você tem débitos a saldar e se salda esses débitos em dia a instituição sempre te dá mais créditos e assim você consegue equilibrar seu orçamento, alimentar suas necessidades e pagar os débitos que gerou ao longo de sua(s) existência(s).
Apesar de esse ciclo proporcionar equilíbrio, a pessoa inconsciente de seus processos cármicos, se torna adicta desse processo de saldar débitos e receber créditos, e por vezes chega a crer que o sentido da vida possa ser este. Se assim fosse essa lei não seria tão inteligente assim, já que nascemos para ser livres e não escravos (ainda que seja escravo de um ciclo harmônico que muito nos ensine sobre respeito, obediência humildade e disciplina).
O karma pode ser limitador mas é o trampolim para a liberdade, já que essa não existe sem disciplina. O karma é necessário, temos de queimá-lo na intenção de gerar sempre karmas melhores, pois ao contrário do que aprendemos aqui no ocidente sobre o karma ser negativo (débitos), este também pode ser positivo (créditos).
Quando através de uma postura de gratidão diante da vida você começa a ter um fluxo de karma positivo maior que negativo, ou melhor dizendo, quando os karmas negativos são aceitos com gratidão e sem combates por parte do espírito para aceitá-los, quando você entende que tudo é parte de um aprendizado maior e não mais julga ou mensura seus acontecimentos, (desvitimiza-se) você está caminhando em direção ao Dharma.
Se o Karma é o banco cósmico que empresta crédito e salda débitos, o Dharma seria algo assim como uma herança, uma grande loteria estelar. A gorda pensão vitalícia que o Cosmos vai pagar para você não mais se preocupar com suas megalomanias e fantasias e com misérias do tipo: “Como vou comer?” “Como vou pagar”? “Quem poderá me ajudar?” “O que vou vestir hoje”?
O Dharma te conecta a fonte da essência. Quando encontramos o Dharma evidenciamos essa fonte primária, de onde tudo, (seja astral ou material) emana. Se você encontra o Dharma, pode ganhar ou perder um milhão de euros amanhã e sua rotina será a mesma, com a mesma alegria e com o conhecimento genuíno do por que ganhou, ou perdeu esse milhão.
Ao contrário do que acontece com a grande massa, esse hipotético milhão não vai mudar radicalmente você e seus gostos, nem seu caráter e amor. O Dharma é como “O Príncipe”, que por amar demais seu pai, O Rei, não se importa com o dia em que sucederá sua coroação no trono, pois sabe que esta um dia acontecerá, mas seguramente ás custas da despedida, impossibilidade ou morte daquele a quem mais ama.
Na escala universal evolutiva não se pode pular degraus, por isso as virtudes da humildade e paciência são tão importantes. Ser humilde e paciente nem são qualidades e virtudes, são conhecimentos adequados a verdade de quem veio para ganhar o jogo da vida.
A dias em que a vida se parece um jogo. Outros dias em que se assemelham mais a uma guerra.Ambos são saudáveis e devem por nós serrem assimilados. Nos dias de guerra, você está recebendo, pagando ou enfim queimando seus Karmas. Nos dias em que sentir como um jogo, perceberá que a bola da vez é o Dharma.
O karma está para o Dharma como as cascas do ovo estão para o delicioso omelete, ou ainda como a grosseira e tímida ostra, para a suave e belíssima pérola, ou ainda os gominhos da fruta para a laranjada....
Namastê
R.M. – Médico Animósico – Setembro 2009
Uma rápida e básica explicação para aclarar a mente das pessoas, principalmente aquelas que por falta de conhecimento limitam a interpretação desse belíssimo conceito de Lei universal que os hindus e outros povos tão intimamente se relacionam.
No ocidente a palavra Karma, ainda tem um peso negativo (“inclusive quando usamos para pedir a uma pessoa nervosa que se contenha, tenha “carma” meu filho.... rsrs).
Brincadeiras a parte, o conceito de Karma e Dharma é belíssimo, fruto de uma inteligência evolutiva que não pode ser concebido por nossa pequenez temporal e sensibilidade viciada.
Para explicar de maneira acessível, imagine o Karma como um imenso banco cósmico, algo como o Bradesco, ou o Itaú das galáxias. Você tem débitos a saldar e se salda esses débitos em dia a instituição sempre te dá mais créditos e assim você consegue equilibrar seu orçamento, alimentar suas necessidades e pagar os débitos que gerou ao longo de sua(s) existência(s).
Apesar de esse ciclo proporcionar equilíbrio, a pessoa inconsciente de seus processos cármicos, se torna adicta desse processo de saldar débitos e receber créditos, e por vezes chega a crer que o sentido da vida possa ser este. Se assim fosse essa lei não seria tão inteligente assim, já que nascemos para ser livres e não escravos (ainda que seja escravo de um ciclo harmônico que muito nos ensine sobre respeito, obediência humildade e disciplina).
O karma pode ser limitador mas é o trampolim para a liberdade, já que essa não existe sem disciplina. O karma é necessário, temos de queimá-lo na intenção de gerar sempre karmas melhores, pois ao contrário do que aprendemos aqui no ocidente sobre o karma ser negativo (débitos), este também pode ser positivo (créditos).
Quando através de uma postura de gratidão diante da vida você começa a ter um fluxo de karma positivo maior que negativo, ou melhor dizendo, quando os karmas negativos são aceitos com gratidão e sem combates por parte do espírito para aceitá-los, quando você entende que tudo é parte de um aprendizado maior e não mais julga ou mensura seus acontecimentos, (desvitimiza-se) você está caminhando em direção ao Dharma.
Se o Karma é o banco cósmico que empresta crédito e salda débitos, o Dharma seria algo assim como uma herança, uma grande loteria estelar. A gorda pensão vitalícia que o Cosmos vai pagar para você não mais se preocupar com suas megalomanias e fantasias e com misérias do tipo: “Como vou comer?” “Como vou pagar”? “Quem poderá me ajudar?” “O que vou vestir hoje”?
O Dharma te conecta a fonte da essência. Quando encontramos o Dharma evidenciamos essa fonte primária, de onde tudo, (seja astral ou material) emana. Se você encontra o Dharma, pode ganhar ou perder um milhão de euros amanhã e sua rotina será a mesma, com a mesma alegria e com o conhecimento genuíno do por que ganhou, ou perdeu esse milhão.
Ao contrário do que acontece com a grande massa, esse hipotético milhão não vai mudar radicalmente você e seus gostos, nem seu caráter e amor. O Dharma é como “O Príncipe”, que por amar demais seu pai, O Rei, não se importa com o dia em que sucederá sua coroação no trono, pois sabe que esta um dia acontecerá, mas seguramente ás custas da despedida, impossibilidade ou morte daquele a quem mais ama.
Na escala universal evolutiva não se pode pular degraus, por isso as virtudes da humildade e paciência são tão importantes. Ser humilde e paciente nem são qualidades e virtudes, são conhecimentos adequados a verdade de quem veio para ganhar o jogo da vida.
A dias em que a vida se parece um jogo. Outros dias em que se assemelham mais a uma guerra.Ambos são saudáveis e devem por nós serrem assimilados. Nos dias de guerra, você está recebendo, pagando ou enfim queimando seus Karmas. Nos dias em que sentir como um jogo, perceberá que a bola da vez é o Dharma.
O karma está para o Dharma como as cascas do ovo estão para o delicioso omelete, ou ainda como a grosseira e tímida ostra, para a suave e belíssima pérola, ou ainda os gominhos da fruta para a laranjada....
Namastê
R.M. – Médico Animósico – Setembro 2009