É com tristeza e pesar que no 13º dia do décimo primeiro mês do ano de 2024 do calendário gregoriano da era judaico-cristã, o blog Médico Animósico vem a público para divulgar mais um vídeo de nosso canal em Youtube falando sobre o tema que dá título a nossa canalização periódica do dia de hoje, que é justamente o suicídio e morte prematura de Rodrigo Otávio Bertoncini Mendes. Brasileiro de 45 anos, nascido em Sorocaba, interior do estado de São Paulo, no Brasil, que no dia 07 de Novembro de 2024, decidiu colocar fim a própria existência de uma forma heróica, bizarra e ao mesmo tempo, surpreendente.
Rodrigo era primo de 2º grau de nosso Veículo Físico, Conector Atemporal e Médico Animósico, Ruy Mendes, pois seus avós eram irmãos, filho de seu bisavô Teodoro Mendes e a bisavó Olinda Alves Mendes, portugueses que ainda jovens, imigraram de Portugal para o Brasil, para escrever e dar vida a história daquela que seria então a 1ª e 2ª geração de nossa família, fundada pelo patriarca, Teodoro Mendes.
Nosso bisavô e patriarca Teodoro Mendes, nasce em Portugal em 19 de Fevereiro de 1881 (mesmo dia do nascimento de Pedro HMC em 1985) e ainda adolescente imigra para o Brasil com seus irmãos, vestindo apenas a roupa do corpo, um par de tamancos (como dizia minha saudosa e adorada mãezinha) e umas poucas moedas. Na chegada ao Brasil os irmãos se separam para buscar melhores oportunidades ou ver quem encontra melhores oportunidades primeiro.
Enquanto Teodoro foi para Sorocaba, que na época era um polo industrial mais desenvolvido que São Paulo, que nessa época então era mais rural e agrária que industrial, seu irmão Jorge (tio Jorjão), (um português de 2,05 metros de altura, forte como um touro, parrudo, que morreu com 104 anos e que em certa feita matou um burro com apenas um murro no meio da testa, por que o burro havia empacado e não andava mais de jeito nenhum, o que lhe daria prejuízo por mercadorias frescas que estavam sendo transportadas e então, apodreceriam.
"Nasceste um burro e vais a morrer como um burro!" Teria dito o tio Jorjão com seu sotaque português, antes de soltar um murro no meio da testa do burro, com suas mãos agigantadas que pesavam como aço e chumbo, fazendo com que o burro se esparramasse de 04, caindo morto no chão) preferiu fincar sua residência na cidade de Santos no litoral sul paulista. Enquanto o 3º irmão, José, foi se aventurar nas terras do Mato Grosso, onde adquiriu fazendas de gado.
A família de Santos e Sorocaba, com o passar das gerações, praticamente perdeu contato com a família em Mato Grosso, considerando que nessa época não haviam tecnologias como o telefone, para se comunicar.
Me lembro quando eu e Paulo éramos crianças de 2 e 5 anos e fomos com nossos pais de metrô, levar a vovó Célia ao terminal rodoviário do Tietê, quando ela foi fazer a última visita que fez, a esses parentes em Mato Grosso e no mesmo ano, em, Portugal. Me lembro de fazer "chau" no colo da mamãe para a vovó que estava na janela do ônibus.
Mas enquanto os irmãos patriarcas da família eram vivos e nos primeiros anos que haviam chegado ao Brasil, empreenderam e deram início a um negócio, que os transformaria em grandes industriais, que para os padrões da época, poderiam ser considerados como magnatas.
As fazendas em Mato Grosso criavam gado, que serviam para a produção de leite, de carne bovina e também de couro.
O Bisavô Teodoro criou curtumes em Sorocaba para tratar e vender o couro, que logo despachava para Santos, onde através do Porto, o tio Jorjão vendia o couro feito no nosso curtume, para o mundo inteiro.
No auge do negócio, nosso bisavô Teodoro chegou a ser mais rico que outros industriais que viriam a tornar-se famosos, como o próprio Conde Francesco Antônio Scarpa (pai do playboy midiático Chiquinho Escarpa) e Conde Francisco Matarazzo, (Avô do político Eduardo Suplicy), que viriam a industrializar São Paulo, poucos anos depois tornando-se as lendas imortais que são para a história da cidade, até os dias de hoje.
Ao contrário de Scarpa e Matarazzo, nosso Bisavô não era um homem excessivamenre ambicioso e considerando sua infância de pobreza em Portugal que o fez imigrar para o Brasil, sabia perfeitamente a importância de ser uma pessoa grata e humilde, mais que uma pessoa competitiva e ambiciosa.
O Bisavô Teodoro sabia que a felicidade estava nas coisas simples da vida e dessa forma, uma vez conquistada a condição de industrial e colocando as induístrias para trabalhar para ele, decidiu que formaria uma família feliz com Olinda Alves Mendes, também portuguesa que ele conheceu em Sorocaba, onde viveram e morreram e dessa forma eles casaram, para dar a luz aqueles que seriam seus 07 filhos, sendo 04 varões (Manoel (Tio Neco), Jorge (meu avô), Antônio (Tio Táta) e José (Avô do falecido Rodrigo) e 03 varoas que eram a tia Cotita, a tia Olinda e a mais nova, tia Leocádia, que todos chamavam de tia Léo e que era freira no covento de Santa Escolástica.
Olinda Alves Mendes, José Mendes (avô do Rodrigo) e seu pai, Teodoro Mendes, nosso bisavô. |
É através desses 04 irmãos varões, Manoel, Jorge, Antônio e José, entre os quais se incluem meu avô Jorge e o meu tio Avô José, avô de Rodrigo, que toda a saga perversa da família começa a ser materializada, transformando o sonho de nosso bisavô de ter uma família feliz, saudável e próspera, no pesadelo de ter 2 filhos desunidos, competitivos e sabotadores, um para com o outro.
Quando as indústrias iam de vento em popa, Manoel o mais velho e Antônio decidiram ir para São Paulo, o primeiro para cursar a universidade de medicina e o 2º, para ser engenheiro, o que fez com que José e Antônio ficasse em Sorocaba cuidando dos negócios da família.
Meu avô Jorge, seu irmão Manoel, José (avô do Rodrigo) e Antônio (Tio Táta) na adminstração dos curtumes de nosso bisavô, Teodoro Mendes. |
Na Capital Paulista durante os anos de estudo, Manoel, que era chamado por todos de "Neco", teria contato com uma nova forma de vida, que para os padrões católicos de nossa família na época, talvez seria um escândalo.
Jovem, cursando medicina, morando em República, rico e filho de industrial. Sozinho em São Paulo, totalmente livre pela Paulicéia desvairada, o que teria desenvolvido em Manoel, inclinações para com uma vida mundana, experiências de ordem sexual perversa, que fariam dele uma pessoa cada vez mais afastada da família e que matinha uma postura de sarcasmo, cada vez que estava presente com essa em Sorocaba.
É comum quando somos sorocabanos e vamos morar em São Paulo, que um complexo de superioridade se aposse da personalidade da pessoa, principalmente se essa ida para São Paulo melhora a vida da pessoa em níveis financeiros.
Com Tio Neco não foi diferente e graças a Medicina e seus talentos para o mercado financeiro, ele construiu um império para sí de casas, prédios, imóveis, fazendas no interior do estado, que foi herdado por seus filhos e netos, que vivem de renda, sem precisar trabalhar até hoje, o que não é um problema, nem uma crítica mas apenas uma observação, uma vez que os filhos e netos de Jorge e José como eu e o Rodrigo, ao contrário dos filhos e netos de Manoel, ao invés de enriquecer com o tempo, empobreceram, jamais conseguram viver de renda, sempre dependeram de estudos, formação e empregos e tiveram sempre que trabalhar, o que criou um abismo, distância e imensa diferença, nos estilos de vida dos descendentes de cada família.
O mesmo passou na vida do Tio Táta, Antônio e o curso de engenharia, pois ele depois de formado seria contratado pelo governo para explorar minas de pedras preciosas em Minas Gerais e chegou a ser o responsável pela descoberta do Xisto Betuminoso, naquela região, que é uma rocha sedimentar de grão fino, rica em material orgânico, contendo querogênio (uma sólida mistura de compostos químicos orgânicos), a partir do qual podem ser produzidos hidrocarbonetos líquidos chamados de petróleo de xisto. O petróleo de xisto é um substituto para o petróleo convencional; contudo, a extração do petróleo de xisto do xisto betuminoso é mais cara e tem maiores impactos ambientais). Depósitos de xisto betuminoso são frequentes em todo o mundo.
A descoberta do Xisto Betuminoso faria do Tio Táta um dos engeheiros mais rico do Brasil, o que certamente encheria de orgulho nosso bisavô, na época.
Entre o Manoel mais velho e o José, mais novo (avô do Rodrigo) começou a existir um clima de animosidade toda vez que Neco vinha visitar Sorocaba.
O fato de o Neco ser calvo e o José ter bastante cabelo era motivo de burla, toda vez que o Neco tentava impressionar se mostrando mais rico, mais "sábio", mais esperto, mais vivido, mais paulista e menos "caipira" do que o Jorge e o José, que haviam ficado em Sorocaba, não fizeram faculdade e apesar de serem industrais graças ao pai que os empregava, tinham formação apenas como contábeis e eram os responsáveis por adminstrar nosso patrimônio que compreendia as terras do curtume, que seriam herdadas pelas próximas 03 gerações.
Vô José e Tio Táta |
Pode.-se dizer também que o Neco apesar de folgado era um tanto afeminado e cheio de complexos, que ele pretendia esconder atrás de uma personalidade ora debochada e sarcástica, ora perversa e grosseira.
José não deixava por menos as provocações de Neco e sempre respondia, o que foi criando em ambos uma personalidade que poderia ser considerada perversa, se comparada com a mansidão e doçura de meu avô Jorge e do Tio Táta, que eram como uns algodões macios e sedosos.
Quando duas pessoas de uma mesma família se odeiam, toda aquela linhagem de DNA é afetada por esse ódio, seja em níveis encarnatórios lineares, seja em níveis ancestrais. Por vezes o processo de reencarnação é necessário para que os problemas sejam resolvidos.
Meu avô Jorge e seu irmão Manoel (Tio Neco) |
É incrível pensar que por muito pouco, meu primo Rodrigo, poderia nunca ter me enviado essas fotos, antes de seu suicídio, o que eu muito agradeço por ele ter feito, pois eu não tenho contato com nenhum familiar, menos ainda imagens de meus ancestrais. Somente essas, por obra da graça e providência divina. Um milagre de Deus.
Quando nosso bisavô Teodoro faleceu, estava no auge de sua saúde o que foi uma surpresa e um choque para todos. Ninguém na família esperava que aquele touro português, pudesse morrer de uma hora para outra graças a uma miocárdite. Ainda que com boa saúde, havia um processo de decadência, para com as indústrias do cortume. E pra piorar as coisa, considerando que a morte foi repentina, ele não eixou nenhum testamento, pois acreditava que viveria pelo menos mais uns 10 anos.
O Jorge (meu avô) e o José, (avô do Rodrigo) diziam ao pai:
"Pai, estamos perdendo clientes. Precisamos melhorar as coisas se não vamos começar ter prejuízo"!
O bisavô Teodoro respondia com desdêm e acabava postergando, atrasando, desistindo e empatando as coisas com desprezo. O fato de sua esposa, nossa bisavó Olinda padecer de esclerose múltipla certamente empenhava ele a tratar as coisas com raiva e desdêm.
Ao contrário do Scarpa e Matarazzo, nosso bisavô Teodoro não tinha interesse em modernizar suas indústrias e foi ficando para trás, de maneira que quando sua morte aconteceu, ele não deixou testamento algum e os 07 irmãos combinaram então que venderiam as fábricas do cortume e as terras, pois não confiavam que o Jorge e o José poderiam seguir levando o negócio adiante.
Nessa divisão de Terras, o Tio Neco parece que foi um tanto perverso e teve coragem de fazer algo que celaria as relações entre as famílias, até os dias de hoje. Cada clãm dessa família ao longo dessa vida, tem uma versão da história e por isso talvez parte deles que é a maioria tenham decidido não abordar mais o tema e ficar o dito pelo não dito.
O Neco manipulou o tio Táta que era engenheiro para produzir um laudo, que afirmava que o rio das terras de nosso bisavô, tinha mudado de curso ao longo dos anos, fazendo com que o Neco e o Antônio, ficassem com um bocado maior das terras. Lembrando que roubo de terras é uma das temáticas kármicas mais comuns de nossa realidade 3D, desde o tempo em que Caím matou Abel por ciúmes desse com sua relação de adoração com Yhavé, e um dos principais fatores que fazem as almas encarnar e reencarnar.
Era muita sacanagem que, depois de estabelecer-se em São Paulo como um importante Médico, O Neco tivesse a pachorra de querer fazer uma divisão da herança roubando, mas isso foi exatamente o que foi feito.
Até hoje o Tio Neco não sabe definir porque ele fez isso. As vezes diz que é pra se vingar, porque ficava com raiva do José quando tirava sarro dele, por ele ser careca. "Não foi por mal" ou por "vingança", mas quem sabe para provar que eu era capaz. Quem sabe por "zueira". O fato é que o tio Neco o fez e ainda não deicidiu se se arrepende, pois é disso que se trata a natureza de um brasileiro e de um paulistano e também sorocabano. E assim todo o karma positivo criado pelo bisavô Teodoro, foi alterado e transformado em um karma negativo, pelo seu filho Manoel, o Tio Neco.
Nosso avô Jorge em sua simplicidade e humildade, não se metia na briga dos irmãos e duvidava muito que o Manoel tivesse feito a divisão de terras de forma equivocada. Aceitou a divisão confiando cegamente em seu irmão mais velho e acreditando que as reclamações e a fúria de José alegando o roubo era uma exageração estendida dos problemas que ambos já tinham em seus quiprocós.
Antônio, Manoel e Jorge estavam satisfeitos com a divisão das Terras e José não. Os prejudicados seriam José e Jorge, mas Jorge aceitou e não comprou a briga.
Aquilo enfureceu o avô José, que simplesmente abandonou a família, nunca mais falou com os irmãos nem com ninguém até o fim da vida, ainda que as mulheres, cunhadas, noras e primos, mantivessem contato de forma homeopática e criaria para si um clän afastado dos outros 03, tendo 08 filhos e 23 netos, entre os quais, se incluia o Rodrigo.
Filhos, Netos e bisnetos do vô José |
O Neco foi morar em São Paulo, se casou com a tia Julice, que por sua vez era filha do presidente exilado na época, Júlio Prestes e teve 03 filhos que eram a Alice, a tia Ana e o Júlio.
Nosso avô Jorge, ficou em Sorocaba e com nossa avó Célia, teve 05 filhos, entre os quais minha adorada mãe, A tia Maria Olinda ("Tia Rã", que teve 03 filhos com o tio Ary, Malê, Fafo e Lú) o tio Paulo, (Paulo Mendes, 02 vezes prefeito e 04 vezes vereador de Sorocaba, casado com a tia Norma e pai do Rogério, da Márcia e da Angêla), a Madrinha Lígia, (falecida recentemente, casada toda a vida com o José Maria Massari, o "Tucão", ambos padrinhos de meu irmão Paulo, pais do Renato, Jorge e Maurício) e a Maria Lúcia (que era chamada por mim pelo Paulo e Pedro de "A Táta" e por todos de Milú/Biú e que por sinal foi uma eterna celibatária, pois nasceu, viveu e morreu totalmente virgem sem jamais ter experimentado o sexo), certamente porque esse gerou desgraças para várias pessoas da família em gerações passadas e ainda gera, como comprovam Paulo Castilho e Pedro HMC.
O tio Táta também ficou em Sorocaba, casado com a doce Tia Zézé e eram pais da tia Lucíla, sua irmã, Luíza e o mais velho, tio Fábio. Avós do Marcos José, Adriana e Claudinho, filhos da tia Lucíla e do Tio Irineu e da Fernanda e do Rafael, que eram filhos do Fábio. A Luíza ainda não tinha filhos naquela época.
Todos esses filhos, netos e bisnetos do meu bisavô Teodoro Mendes, conformam diferentes núcleos familiares, porém todos esses núcleos em níveis kármicos, são um patrimônio do patriarca que os criou, segundo a heliografia evolutiva do planeta Terra.
Isso quer dizer que mesmo depois da morte do corpo físico nosso bisavô é co-responsável pela encarnação e missões de vida, de cada um dos seus netos e bisnetos.
Cada parente que desencarna, como aconteceu de forma traumática e prematura com meu avô Jorge, também graças a uma miocardite e infarto fulminante em 1º de Maio de 1970 em nossa casa de praia em Mongaguá, assim o faz para compor a equipe de amparadores em níveis extrafísicos que é coordenada pelo Espírito e a Alma do patriarca, Teodoro, se a alma desencarnada tem condições para realizar esse processo, obviamente.
Minha mãe Maria Célia, levou algum tempo para compreender os mecanismos da espiritualidade e compreender esse trabalho mas hoje é parte das equipes de amparadores de várias pessoas da família, que se encontram encarnadas.
Quando o meu avô Jorge desencarnou em 1970 ele teve a certeza daquilo que em seus últimos anos de vida, já desconfiava.
O Neco havia mesmo feito um jogo sujo com a divisão das Terras e prejudicado tanto ele como o mais novo, José. A grande verdade é que nosso avô Jorge em sua eterna mansidão, não encontrava a maldade que o José enfurecido via no roubo das Terras, feito pelo Neco, com a ajuda do tio Táta, que também foi enganado com o tema do laudo, mas beneficiado na divisão das Terras.
Ao contrário do José, nosso avô não sentia inveja da diferença brutal de patrimônio entre ele, o Neco e o Antônio. Ele entendia que a formação de médico e engenheiro havia sido benéfica para eles e eles colhiam os frutos, inclusive a nível financeiro. Nosso avô Jorge era uma pessoa satisfeita e comedida. Sua prioridade era que sua esposa e seus filhos estivessem bem e felizes e que nada faltasse. Não era acumular bens e propriedades, menos ainda ser milionário.
O José por outro lado era um sonhador, com uma ambição saudável de crescer na vida e achava uma tremenda injustiça que o Neco fôsse mais rico que ele. Esse sentimento de inveja, sabotagem, ciúmes, competição, era nutrido constantemente por ambos, o que certamente afetou e afeta até hoje, toda a linhagem seja das pessoas que estão encarnadas, seja das que estão desencarnadas.
Bisavô Teodoro e seu filho, José. |
A fúria com que o avô José fez 08 filhos e 23 netos ao longo de sua vida, certamente é uma manifestação na realidade 3D, desse desejo de crescer, prosperar, enriquecer ou de pelo menos querer aumentar essas chances para sí e quem sabe, ter um patrimônio maior que dos irmãos.
Quando nosso avô Jorge, já depois de desencarnado dessa vida intrafísica, entendeu que ele tinha sido omisso, irresponsável e permitido que um roubo fôsse perpetrado contra ele mesmo e seu irmão mais novo, José, ele decidiu que faria qualquer coisa para ter o perdão do José.
Foi justamente nesse momento, que tanto a encarnação da vida de Ruy como da vida de Rodrigo através dessa linhagem encarnatória, começou a ser arquitetada pelo Teodoro Mendes em ambas linhagens, do Jorge e do José.
Os problemas criados por Neco e José, seriam resolvidos no seio da família de uma das filhas de Jorge, que no caso seria minha mãe, Maria Célia. O Rodrigo então, encarnaria na linhagem do José, inclusive um ano antes de Ruy, em 26 de Setembro de 1979.
Enquanto Ruy seria filho da Maria Célia e do Evanir nascido em 4 de Maio de 1980, o Rodrigo seria filho da tia Vânia que era esposa do tio Carlos, esse sim um dos 08 filhos do avô José.
Meu primo Rodrigo, sua mãe Vânia, sua irmã Carla falecida em 2022 de um aneurisma cerebral (A milú sobreviveu a um aneurisma cerebral em 1988) e a irmã caçúla, a Bela e doce Renata. |
Poucos anos depois da morte de seu pai José, Carlos, que era o pai do Rodrigo que nessa época então contava com 03 aninhos apenas, trabalhava como piloto de avião e viria a sofrer um acidente fatal onde morreriam mais de 200 pessoas graças a um choque brutal com uma montanha, fazendo assim de Rodrigo e suas irmãs, Carla e Renata, crianças orfãs que seriam criadas pela sua mãe, a tia Vânia, com ajuda de algumas pessoas da família.
Quando digo com algumas pessoas da família, é justamente porque 2 terços dessa é composta por gente desonesta, que é feliz prejudicando, invejando, sabotando ou desprezando as outras pessoas e nesse caso estamos falando de muita gente, porém mais precisamente a descendência do tio Neco e da tia Julice.
O encontro entre Ruy e Rodrigo na infância e adolescência se deu por um período de poucos anos entre os 08 e 11 anos de idade, mais ou menos.
O Rodrigo morava na Rua Pombal Ruggeri e eu nessa época morava na casa da Tia Norma, na Aveninda Armando Sales de Oliveira, para logo mudar com nossa mãe e irmãos para a rua de cima, Virgílio de Melo Franco, todas no bairro do Trujilo.
A gente andava de bicilceta, brincava de polícia e ladrão, de Chips onde ele, loiro nórdico de olhos azuis, era o o John Baker, que fazia o ator Larry Wilcox e eu era o "Poncherello", o "Ponch", feito pelo ator Erick Strada.
Ao contrário do que aconteceria depois, a partir dos 12 anos de idade e antes, quando eu tinha 04 anos e meu irmão Paulo me violou fisicamente e através de pornografia, meu convívio com o Rodrigo não teve experimentação com drogas, nem com pornografia, masturbação, sexo ou coisas desse gênero.
Éramos duas autênticas crianças saindo da infância e entrando na adolescência, sem nenhuma forma de perversão ou maldade, mas apenas com muitas ganas de passar um dia divertido. Brincar, jogar, correr. Passar o dia na rua ou no parque. Dar Risadas. Comer e fazer coisas gostosas, sem nenhuma classe de malícia ou perversão, como era típico de meu irmão Paulo, que nessa época estava morando na casa da Madrinha Lígia e do Tucão.
O Rodrigo tinha uma caloicross extra cruiser de cor verde água e eu usava a bicicleta do Rogério, uma Caloicross extra cromo, épica para os padrões da época e até nos dias de hoje.
Aquele início de adolecência e fim de infância com o Rodrigo em Sorocaba passou rápido e por volta dos 13 anos eu fui morar de volta em São Paulo.
É muito difícil imaginar hoje em dia, que existe um dia na nossa infância que é o último daqueles vários dias que duravam anos e que íamos brincar na rua, ou andar de bicicleta.
Mas assim foi feito e perdemos contato por um bom tempo, com excessão de um ou outro evento de família em Sorocaba, onde nos encotrávamos como casamentos, batizados e etc. Nossos encontros sempre foram feitos com entusiasmo, simplicidade e alegria. Nós gostávamos um do outro e nos respeitávamos acima de tudo. O Sentimento de amizade criado na infância, perdurou até o fim.
Quando eu tinha por volta de 17 ou 18 anos, a internet estava começando a se popularizar e as correntes de email da família eram uma grande sensação entre todos. Foi nessa época que vários emails do Rodrigo começaram a chegar em minha caixa postal e dessa forma, fiquei sabendo que ele estava morando em Londres.
Eu confesso que senti uma baita inveja dele, pois queria estar no lugar dele. Desde os 14 anos eu tinha claro que gostaria de fazer intercâmbio e meus pais sempre abortavam essa conversa. Chegamos a ir os 03, eu, meu pai e minha mãe um dia em uma agência de intercâmbio no centro de São Paulo próximo a praça da República, comprar um curso de inglês e intercâmbio pra mim na Inglaterra.
Eu ia ficar 03 meses aprendendo inglês na cidade de Kentburry, morando em uma casa de família, que nem o Rodrigo tinha feito na Finlândia, mas meu pai fez minha mãe jurar que não contaria nada as outras mulheres dele, o que foi negado por ela e quem se ferrou, fui eu.
Aquele foi o último encontro entre nós 03, juntos.
Nos intercâmbios que o Rodrigo fazia seja em Londres, na Finlândia ou na Holanda, ele sempre era adotado pelas famílias onde ia viver na casa. Apesar de ter perdido seu pai precocemente em um acidente aéreo na infância, a vida deu a ele um pai e mãe finlandês, pais ingleses, pais holandeses, graças a esses intercâmbios, que duravam em média um ano ou pouco mais.
Eu cheguei a parar de ler os emails do Rodrigo pois me incomodava a riqueza de detalhes que ele escrevia cada evento, como por exemplo quando ele foi procurar apartamento para morar em Londres. Ele contava em cada detalhe os perrengues e dificuldades tanto quanto as soluções que encontrava. Dava inveja e vontade de estar lá com ele.
Eu sentia que era eu que deveria estar lá, no lugar daquele cara loiro e lindo de olhos azuis que ele era quando jovem, realizando todos os sonhos que também eram meus, enquanto eu tinha que estar vivendo em São Paulo, na casa de minha mãe, e trabalhar para pagar minhas despesas pois meu pai não me dava mesada e se limitava a pagar meus estudos, apenas.
O Cara lindo e loiro de olhos azuis, quando viesse me visitar em Barcelona, seria um nórdico castanho envelhecido e inflado pela depressão que ele se recusava reconhecer e compartir, com quem quer que fosse, como seu sorriso deixa evidente.
O Cara lindo e loiro de olhos azuis, quando viesse me visitar em Barcelona, seria um nórdico castanho envelhecido e inflado pela depressão que ele se recusava reconhecer e compartir, com quem quer que fosse, como seu sorriso deixa evidente.
Talvez ou certamente; Essa "Inveja" branca que me fazia querer estar no lugar do Rodrigo tenha sido o incentivo que me fez decidir viajar pelo Brasil, seja em Recife, no Pernambuco, seja na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, onde estive por largas temporadas em períodos de minha vida que vão dos 14 aos 16 e dos 17 á 24 anos de minha vida.
Ao não poder ir estudar inglês e trabalhar em Londres como o Rodrigo, tive de me conformar com aquilo que estava ao meu alcance e vejo que isso é a melhor coisa que todos devem fazer.
Curiosamente, na geração millennial, todos abrem mão de fazer o que está ao seu alcance para passar a vida invejando pessoas que fazem aquilo que eles queriam fazer.
Isso fez com que naquela época da juventude, o Rodrigo passasse a pertencer ao meu passado e minhas memórias e não mais ao meu presente.
O Rodrigo era agora o meu primo que havia sido um grande amigo de infância. Um cara muito mais bonito do que Eu. Um Cara com muito mais sorte do que eu e que já tinha realizado a maioria dos meus sonhos e pra piorar, um cara amado por toda a família sem excessão, o que é o extremo oposto das relações comigo.
Sabiamos que éramos primos e sentíamos amor e carinho, por nossas memórias, amizades e momentos juntos. Porém com seus 22 primos que eu não conhecia, era natural que o contato comigo não fôsse tão interessante para ele.
Na medida em que o Rodrigo se dedicava a fazer as coisas que as pessoas fazem no interior, como ir no clube, fazer churrasco, ir ao sítio do fulano ou jogar basquete, eu comecei a me intelectualizar, me interessar por livros, yoga, espiritualidade e tinha como prioridade viajar e conhecer o máximo possível, seja dentro do Brasil, seja fora dele. Em resumo, tudo aquilo que me interessava e eu escolhia para mim, não gerava interesse algum no Rodrigo e menos ainda, nas outras pessoas da família, ainda que as viagens fosse um tema comum entre nós.
Nossa amizade na vida adulta, tería início somente em meados de 2019/2020, quando minha mãe Maria Célia faleceu e ele entrou em contato comigo para se solidarizar, tendo sido ele o único parente, em meio a 20 tios e 43 primos que entrou em contato comigo para tanto.
Apesar de estar há muito tempo sem se falar, toda vez que a gente se falava, era como se aqueles 02 moleques que andavam de bike, se encontrassem de novo.
"Faaaala Ruuuuuy!!!" dizia ele com um sorriso e prazer típicos de seu jeito de ser que remetia nossas melhores memórias de infância. Ele era sempre simpático e disponível, alegre e alto astral, ao contrário de mim, que até hoje sou revoltado, briguento, reformador e etc.
Quando chegou o ano de 2020, quase um ano depois da morte de minha mãe, foi eu que procurei ele, para pedir ajuda e enviei um email a ele. Apesar de não exercer a profissão, eu sabia que o Rodrigo tinha feito Direito e tinha formação como advogado. Eu pedi ajuda a ele, pois meu irmão Paulo arbitrariamente estava vivendo no apartamento que nossa mãe havia deixado para mim, para ele e para o Pedro, sem pagar nenhum aluguel para mim e o Pedro e devendo mais de um ano de condomínio.
Foi esse o evento que deu início aos 04 anos de diálogos que manteríamos via whatsapp, até os últimos dias de sua vida, em 2024.
Depois de receber meu email, ele me adicionou se apresentando todo fofo e generoso, como era típico do Rodrigo, e prometeu que me ajudaria, buscando algum amigo jurista, pois ele já não advogava fazia tempo. Não foi necessário, pois o advogado que me representaria para retirar meu irmão do apartamento e vender para dividir por três, apareceria graças as lives que comecei a fazer no youtube. Ainda assim, o Rodrigo passou a ser meu representante legal no Brasil, o que me permitiu voltar a ter conta em banco no país a partir de 2020, o que eu não tinha desde 2008.
Parece que foi em 2017, não me lembro bem, que ele veio aqui em Barcelona me visitar. Passamos toda uma tarde juntos. Fomos a praia de nudismo e nadamos ambos pelados, Comemos no meu restaurante favorito, onde lá ele confessou para mim que o Lula era o capo do crime no Brasil, o que eu não acreditei e me senti ofendido pelo Lula. Quando ele me disse que em Sorocaba havia um monte de gente que votaria no Bolsonaro, eu não acreditei. Eu achava que todos eram Lula, como Eu.
Foi nesse encontro único em Barcelona que ele me contou as história da família, me explicou sobre o roubo das terras e porque o avô dele se afastou de todos, resultando que dos 22 primos dele, eu conhecia no máximo 5 ou 6.
Quando nós ganhamos o processo contra o Paulo e conseguimos tirar esse do apartamento e vendê-lo, celebramos muito, pois aquele havia sido um processo humilhante e desgastante, que revelaria o que existe de pior em nossa linhagem de DNA.
Tanto meus irmãos, como alguns tios, pediam pelo amor de Deus para o Rodrigo não me ajudar e parar de ter contato comigo. Ele me enviava prints de mensagens que essas pessoas escreviam para ele, dizendo que eu era "louco", que eu "era esquizofrênico", que eu deveria estar "internado".
Ele me defendia quando essas pessoas diziam ofensas sobre mim e quando elas verbalizavam as fantasias dela sobre mim em Barcelona.
Ele me disse que meus irmãos e a doutora Sônia, madrasta de meus irmãos que advogava para eles, em contra de mim, viviam em um eterno climinha de sarcasmo, fazendo piadas a meu respeito sem saber nada de mim aqui e que eles acreditavam que eu vivia em uma total miséria em Barcelona, até que ele disse que esteve em minha casa aqui e que essa tinha 03 quartos e que eu morava sozinho e que ele estava admirado de mim.
"Eles acham que você é um derrotado e fantasiam com isso" me disse Rodrigo em um de nossos diálogos naquela época.
Ele ainda comentou sobre o olhar de desdêm deles e o silêncio sepulcral que foi feito na sala, após o comentário dele a meu favor.
Foi quando nós ganhamos o processo e o Paulo juntamente com duas tias tiveram de pagar-me uma indenização é que todas as informações compartidas na canalização periódica do dia de hoje, começaram a ser recebidas, canalizadas e por mim compreendidas.
Coisas estranhas e curiosas, aconteceram ao longo daquele período de pouco mais de 01 ano.
Alguns dados curiosos é que: Além do dinheiro da venda do apartamento de minha mãe, que foi dividido por 03 e era a nossa herança, o Paulo e a madrinha Lígia tiveram que me pagar uma indenização extra de 23 mil reais.
A conta bancária, que graças ao Rodrigo ser meu procurador e representante legal no Brasil a revelía de todos, foi aberta no Brasil para o recebimento do dinheiro da partilha, tinha seu cartão com os últimos dígitos "1902" o que quando chegou nas minhas mãos, me fez lembrar do aniversário do Pedro, que aliás me pagou a contra gosto, fazendo ameaças e insultos, calúnias, injúrias e difamações, assim como teve de pagar os honorários de meu advogado, um dia antes de seu aniversário, em 18 de Fevereiro, demonstrando o quanto a numerología controla a lei do karma e vice-versa.
O Pedro Henrique inclusive mandou uma mensagem grosseira para mim me insultando, ofendendo e caluniando, com ódio por eu ter ganho o processo, com cópia para a família inteira, me chamando de "filho de uma puta" ainda que minha mãe fosse a mesma que a dele.
Na época em que eu estava organizando os papéis para solicitar minha cidadania portuguesa, foi que descobri então que meu bisavô Teodoro, também tinha nascido no dia 19 de Fevereiro de 1881, exatos 104 anos antes, do nascimento do Pedro, no mesmo dia.
Todos esses eventos criados em nossa linha temporal e realidade, me permitiram realizar a verdade por detrás de tudo e compreender que:
O meu nascimento era o pedido de desculpas de meu avô Jorge, por ter sido cúmplice em um roubo de terras que ele teria a obrigação de resolver, mas por preguiça, negligenciou. A minha amizade e a minha história com meu primo Rodrigo, seria então a confirmação de que o avô José, apesar de todas as limitações dele, quer perdoar e perdoou o Jorge pela negligência e cumplicidade no roubo.
Por outro lado: A perversidade que permitiu ao Tio Neco e todos seus complexos, roubar os próprios irmãos, mesmo sendo ele o mais rico entre todos é o que serviu de alicerce, tanto para a homossexualidade perversa de meu irmão Pedro, como para as tendências pedofílicas fanático-religiosas depravadas, incestuosas e enfermiças, de meu irmão, Paulo.
O suicídio do Rodrigo, seria então uma decisão tomada entre ele e os nossos ancestrais, justamente para que essa hipocrisía e arrogância que estava no Tio Neco, possa ser esfregada na cara de todos da família que são como ele e escondem, pois afinal, esse jeito de ser desonesto e filho da puta do Tio Neco, é a via de regra para a totalidade dos Sorocabanos e maioria de brasileiros, que deseja prosperar materialmente na vida.
Foi por isso que nosso Bisavô tratou de me trazer para Barcelona, encontrar uma esposa para mim aqui, além de uma moradia digna e agradável que me permitisse jamais precisar voltar ao Brasil, menos ainda a Sorocaba, que foi quem realmente matou meu primo Rodrigo, assim como matou seus sonhos, junto com aquela gente caipira, infeliz e matuta, que é incapaz de vibrar em amor e em verdade.
Ruy e Rodrigo dessa forma cumprem com a missão de esfregar na cara da família, tudo aquilo de ruim que eles são capazes de ser e fazer e o quanto são mesquinhos, capazes de matar indiretamente alguém como o Rodrigo por serem incapazes de brilhar como ele e de dar a esse o amor que realmente merece tanto quanto fazer ele feliz como merece.
O mesmo arquétipo e karmas, acontecem com Ruy em sua relação com o resto da família. A Pena que a família sempre sentiu do Rodrigo e de sua inocência e falta de sorte é apenas o outro lado da moeda do ÓDIO, que eles sentem do Ruy por ser um Espírito Livre, que sempre disse a verdade.
Vejam que interessante, senhoras e senhores, que a vida feliz que Rodrigo teve na adolescência e juventude antes de casar e ter duas filhas, (que certamente são as principais responsáveis pelo suicídio dele) e que Ruy invejava, se tornou a vida adulta de Ruy tanto quanto o passado de Rodrigo.
Certamente que a vida adulta de Rodrigo por outro lado, se transformou em um verdadeiro desastre, um inferno o qual ele jamais ousou denuciar e não hesitou bravamente em colocar fim sem dizer nada a ninguém. Nem mesmo a seu primo Ruy, sem nem convidá-lo para ir junto, o que confesso criar em mim um sentimento de inveja, ciúmes e sabotagem.
Profissionalmente, Rodrigo teve excelente formação e até alguns acertos, mas a verdade é que apesar desses, ele colecionava fracassos retumbantes, graças a sócios desonestos, que sempre o passavam a perna e davam grandes prejuízos. Esse padrão se repetiu a vida toda, sem que ele jamais conseguisse resolver e compreender que isso acontecia pois ele não era capaz de discenir entre as pessoas as que eram boas e as que eram más.
O Rodrigo (assim como Eu), tratava a todas as pessoas como se elas fossem ele próprio. Confiava em todo mundo mesmo sem distinguir e atraía parasitas e vampiros, para seu convívio, o que certamente fazia com que ele usasse drogas enscondido e fingisse que "não".
Eu gostava de tirar sarro da cara dele porque ele gostava de Emicída, de fazer média com preto, mulher e pobre. Fez o "L" provavelmente para irritar sua esposa e não por gostar do Lula. Mas fazia questão de chamar o Bozo de "facista".
Poxa, foi ele que veio aqui e me disse por 1ª vez que o Lula era o chefe do crime no Brasil. Eu custei a acreditar, até que os próprios eventos me faziam entender, a ponto de eu ir no consulado do Brasil em 2022 votar em Bolsonaro.
Curiosamente quando ele esteve aqui em minha casa em Barcelona, recebeu uma chamada de seu chefe no Brasil e esse o demitiu de forma sumária, justo quando estavámos sentados no sofá da sala. Aquela demissão repentina criou um clima entre nós, como se ele quisesse ignorar, que estava sendo punido por nossa família encarnada, por inssitir em ter contato comigo.
Desde que Ruy começou a fazer viagens e ficar cada vez mais tempo fora do ar materno e muito longe de São Paulo, Sorocaba e Brasil, que as pessoas da família começaram a colocar o Ruy na geladeira. Ignorar ele. Ninguém o chamou para comunicar a morte do primo. Ninguém nunca veio visitar ele ou fez um telefonema, em seu aniversário, páscoa ou natal, em mais de 16 anos de imigração.
Ignorar completamente que Ruy existe, se estabeleceu em outro país, é feliz e não precisa voltar é recebido por seus famíliares como uma "ofensa", que justifica todo mal trato, toda indiferença e ostracismo que eles decidiram manter para com Ruy.
Em palavras simples, a família Mendes passou a última década desprezando Ruy e deixando claro que para eles, esse, ESTÁ MORTO, enquanto fingiam amar e respeitar Rodrigo, sem jamais ajudar ele em nada, para resolver seus imensos problemas, os quais as pessoas utilizavam para ao se comparar a Rodrigo, sentir-se "superior".
Ao tratar Ruy como um cadáver digno de silêncio e desprezo apenas, as pessoas da família Mendes em seus diferentes núcleos kármicos, principalmente as que são mesquinhas, homossexuais, covardes e desequilibradas, como era o Tio Neco e são até hoje o Paulo e o Pedro, começaram então a cavar sua própria cova, que seria por fim então completamente tapada, com o inesperado suicídio de Rodrigo.
Ninguém esperava ou poderia imaginar que alguém como o Rodrigo acabaria com a própria vida. O Ruy sim, pois eles trabalharam duro e arduamente por isso, mas o Rodrigo?!!!! Como assim??!!!
2º os presentes no velório, família e amigos, realmente sentiram o back e por fim sabem, ou pelo menos desconfiam que conformam uma perfeita fábrica de infelizes e suicídas e que são pessoas obscuras e mesquinhas que sacrificam quem tem luz própria.
O suicídio de Rodrigo acontece para confirmar com total certeza, aquilo que alguns amigos sorocabanos de Rodrigo que o enterraram semana passada, já desconfiavam.
As pessoas em Sorocaba não gostam que ninguém seja feliz. Aceitam que uma pessoa seja feliz na infância e adolescência como eu e Rodrigo fomos, mas se recusam a fazer feliz quem quer que seja, a partir da juventude e principalmente, na vida adulta e por isso a maioria dessas pessoas, se casam e vivem juntos, ainda que infelizes para sempre, como eram Rodrigo e Marina.
Depois de passar toda a adolescência viajando e fazendo intercâmbios culturais, na vida adulta Rodrigo casou com uma mulher sorocabana acadêmica e e teve duas filhas com essa.
Oras que um sujeito como Ruy, que foi ridicularizado, desprezado e abandonado por todos na família inclusive seus próprios irmãos, primos e até sua esposa, tenha o desejo de colocar fim a própria vida, depois de viver essa intensamente, ser feliz e não encontrar mais motivos para seguir existindo é algo mais do que natural e deveria ser um direito garantido por qualquer estado e sistema.
Porém que um sujeito como o Rodrigo, querido e admirado por todos, celebrado, que passou a vida viajando e aprendendo, para logo casar com o grande amor de sua vida e ter duas filhas com ela, simplesmente escreva uma carta de despedida, tome um coquetel de remédios psiquiátricos e coloque fim a própria vida, me parece muito estranho, ainda que seja perfeitamente compreensível, em se tratrando de Sorocaba.
Rodrigo deixa um recado sério as mulheres e as pessoas da cidade de Sorocaba que foram seus amigos, que certamente essas tentarão driblar, ignorar ou fingir que não existiu.
Quem são vocês afinal, sorocabanos, que não foram capazes de injetar no Rodrigo o desejo de continuar existindo em um corpo físico e ter a coragem de matar a si mesmo aos 45 anos de idade, sendo pai de 02 filhas de 12 e 16 anos???
A verdade é que esses últimos dias estive bastante revoltado e me sentindo injustiçado com a morte precoce e suicídio de meu primo. Até que dias atrás durante a meditação, eis que ele aparece aqui em casa para mim, sorrindo e me pede para ter calma e começa me explicar porque tomou a decisão de colocar fim a própria existência, me ensinando então algo que eu já desconfiava a respeito da lei do karma e reencarnação.
Rodrigo me disse que a principal razão para estar encarnado como um homem na realidade física é dar a oporunidade as mulheres de abandonar suas origens profanas e tornarem-se sagradas, como são de origens divinas, os Homens.
Eu realmente fiquei muito aliviado com o relato dele e de fato era inevitável, não fazer o que ele fez.
Se trata basicamente das filhas dele. Com o trauma desse suicídio, elas pensarão duas, três ou vinte duas vezes quando chegar o momento de sucatear o próprio corpo, fazendo sexo por "prazer ou diversão".
Suas filhas tem 12 e 16 anos de idade e a Grande verdade é que essa geração perdeu o conceito de Sagrado (Feminino) e de Divino (Masculino).
Rodrigo me disse que se ele envelhecesse e seguisse mimando as filhas como sempre fazia, elas se tornariam mulheres mais rasas, fúteis e materialistas, do que elas e a mãe, já são. Sem contar que seria humilhante para ele enquanto homem, ver as filhas crescer, colecionando relacionamentos amorosos falidos, enquanto se tornam mulheres rodadas e promíscuas.
Então para não ser testemunha da deterioração das filhas enquanto mulheres e entes encarnados, ele preferiu criar esse trauma, na ânsia de que a ausência dele e a dor criada, a tristeza acumulada, daria maiores oportunidades das meninas terem mais autoestima, buscando a espiritualidade para uma existência saudável ao invés de serem umas materilistas inúteis e dessa forma, suas filhas resgatariam em si esse respeito perdido pelo que é sagrado e pelo que é divino e eliminariam da própria existência a possibilidade de serem prostitutas, desde uma perspectiva arquetípica.
Ele me explicou que o principal motivo do porque nós homens encarnamos, é para retirar as mulheres de seus arquétipos profanos e elevar aos arquétipos sagrados através do amor, do desejo de ser esposa fiel e mãe feliz.
A Marina sua esposa, não queria mais ser esposa e eles já estavam se separando em segredo.
As filhas do Rodrigo, principalmente na idade em que estão, talvez queiram se divertir e curtir a vida.
Por fim, seria bastante humilhante para ele sendo o Homem que É, ficar de mordomo e criado mudo, dessa decadência toda tanto quanto seguir sendo o boneco-fantoche que os sorocabanos necessitam, para alimentar seu complexo de superioridade.
Todas as desgraças e prejuízos que Rodrigo acumulou ao longo da vida é o que serve de alicerce e base comparativa para que aquelas pessoas responsáveis pelo suicídio de Rodrigo, possam se sentir pessoas "bem sucedidas".
Assim como nosso bisavô Teodoro, eu e Rodrigo somos os únicos que nos aventuramos a imigrar e começar uma vida nova, diferente, livre de todas as ilusões e mentiras tanto como o o tacanhismo materialista caipira, que todos os descendentes de nosso bisavô em Sorocaba, em sua grande maioria, ainda são reféns.
O suicídio de Rodrigo tanto quanto a imigração definitiva de Ruy Mendes, são as páginas finais de todo um livro genealógico kármico, que começa 04 gerações atrás, com os desentendimentos do tio Neco e do avô José, tanto quanto a omissão de meu avô Jorge a cumplicidade do tio Táta com um laudo falso, mesmo sem saber direito o que o Neco estava fazendo. Aquele roubo de terras que tanto ódio causou no avô do Rodrigo e o fez se exilar de todos, se resolve justamente com a amizade entre primos e a justiça entre irmãos.
Os 23 mil reais que eu recebi de indenização de meus irmãos, representa o pedido de desculpas a cada um dos 23 netos do avô José, inclusive o Rodrigo.
O leitor deve se perguntar, mas porque então você recebeu a indenização e não o Rodrigo e seus 22 primos? E a resposta é que mil reais para cada um dos 23 netos do avô José, é nada considerando que eles todos são profissionais muito bem sucedidos, em sua maioria médicos e advogados, oriundos de lares felizes e famílias estruturadas.
Por outro lado, 23 mil reais no bolso daquele neto/primo/filho, que o pai abandonou, que todos odeiam e querem ver morto e que nunca recebeu um centavo de ajuda de ninguém da família ao longo de sua vida imigratória já é algo com mais sustância e justiça, no que tange uma indenização que diz respeito a um roubo de terras, que aconteceu há quase 100 anos.
Debaixo desse sol, nada é novo. Vão-se os anéis, mas ficam os dedos. Os problemas de 100 anos atrás foram resolvidos por mim e por Rodrigo, já em uma plástica adaptada. A indenização que o avô Jorge devia ao avô José por sua negligência com o roubo está solucionada na vitória que eu e Rodrigo tivemos para com meus irmãos, conseguindo retirar o Paulo do apartamento depois de 1 ano sem pagar aluguel e conseguir vender para ter uma herança.
A pequena e modesta herança que nossa Mãe Micé deixou para nós 03 é o que de fato encerra e elimina todos os karmas criados pelo roubo de Terras de um e a negligência de outro. Curiosamente com o resultado desses eventos, pudemos constatar o quanto o ódio do avô José, tanto quanto a arrogância e homossexualidade do tio Neco, são o que mais e melhor animam as pessoas, os corpos físicos e as biografias de meus irmãos Paulo e Pedro, até os dias de hoje.
Esperamos que a histórica canalização periódica realizada em nosso blog no dia de hoje, despedindo-se de meu primo Rodrigo e contando a real história de minha família e do porque nasci, seja do agrado de todos leitores e leitoras.
Saudações cordiais e muito obrigado.
Namastê,
R
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