A Doutrina do Choque e a Sociedade Contemporânea:
Qualquer pessoa que estude a história da política ocidental focada nas grandes guerras do século XX entenderá que a Elite do planeta sempre esteve comprometida com idéias de domínio mundial e escravização, que primeiramente ao longo da história foram impostas a base de sacrifícios de sangue e uma cultura de doutrinação mental feita com força bruta e altas doses vibratórias de medo, submissão, miséria material e ignorância de si mesmo (guerras).
Depois da 1ª e 2ª Guerra mundial e dos traumas por elas causados, os governos do mundo começaram a dissolver seus planos e desejos de domínio mundial maquiando seus objetivos por detrás de teorias acadêmicas de economistas pró-capitalismo selvagem que sempre defenderam as desrregularização dos mercados, o Livre comércio e medidas protecionistas amorais que hoje sabemos priorizam as elites e tiram cada vez mais direitos e propriedades das camadas da população, como métodos de se fortalecer os mercados.
Talvez o mais famoso e polêmico Desses Economistas Seja: Milton Friedman.
Milton foi um americano novaiorquino com formação em economia, que criou a conhecida “Doutrina do Choque”. Essa nasceu na mesma época em que os tratamentos de choque eram recomendados (e altamente utilizados) como seguros para pacientes psiquiátricos.
Milton é autor de frases polêmicas e de uma forma de pensamento onde cada vez mais as pessoas devem viver para a vontade de uma vontade superior que aniquila a existência, opinião, percepção e essência dos indivíduos.
“Ninguém gasta o dinheiro dos outros com tanto cuidado como gasta o seu próprio. Se quisermos eficiência e eficácia, se quisermos que o conhecimento seja bem usado, isso precisa ser feito por meio da iniciativa privada”.
“A solução do governo para um problema é usualmente tão ruim quanto o problema”.
“Os Governos Nunca Aprendem, Somente as pessoas Aprendem”.
Milton Friedman é um DESINFORMADOR, como muitos que tivemos em todas as épocas do planeta terra. E como muitos Milton também recebeu prêmio Nobel, foi conselheiro e mentor de governos e etc.
Mas no fundo e em Verdade, Milton faz aquilo o que os Gregos chamavam “Sofisma”.
Diz Verdades parciais com grande sentido a primeira vista, mas se estudadas e experimentadas revelam-se como mentiras relativizadas, perigosas.
E no caso das economias americanas e chilenas desde a década de 80, como imensas catástrofes; Ainda que no caso da economia americana, uma catástrofe a longo-prazo, como bem testemunhamos em nossos dias.
A “Escola de Chicago” foi como ficou conhecido os alunos seguidores de Milton Friedman e suas idéias, que depois de se formarem, se espalharam por diversos países do mundo, influenciando presidentes e chefes de estados, como verdadeiros sicários abutres do mal, desviando o caminho de suas economias.
O Documentário Desse post trata justamente da Doutrina de Choque de Milton Friedman. As doutrinas de Milton Friedman foram ás mentoras intelectuais de planos de governos bélicos pró-guerra com “maquiagem de democracia”, como os de: Margareth Thatchter, General Augusto Pinochet, Richard Nixon, Gerard Ford, Ronald Reagan, Entre Outros.
“Embora Friedman jamais tenha endossado a violência política e a supressão de garantias e liberdades individuais, os socialistas do mundo inteiro o associaram aos excessos da ditadura chilena” Celebrado como o maior advogado do Liberalismo econômico e da subseqüente redução das funções do Estado frente ao domínio do mercado livre. Seu monetarismo foi bem-sucedido em recuperar economias desenvolvidas estagnadas, como a da Grã-Bretanha da era Thatcher. Milton Friedman é um defensor da liberdade econômica individual e da democracia. Corajosamente enfrentou polêmicas questões como a da liberação de drogas, embora não recomendasse o seu uso. Defendeu um governo limitado, que garante estabilidade monetária, liberdades econômicas, estado de direito e direito de propriedade. Jamais aceitou nenhum cargo político”.
A questão da doutrina do choque de Milton Friedman é a aplicação desta, nas grandes massas. Milton afirmava que; "as crises e o choque gerado por uma guerra, uma catástrofe natural, um governo ditatorial ou um ataque terrorista, eram oportunidades de mudar a sociedade para melhor". Será?
Eu pessoalmente tinha simpatia pelas idéias de Milton Friedman até entrar em contato com elas de maneira mais atenta e profunda e sentir por detrás dele algo muito diabólico, luciferiano, sádico, quase que totalmente do mal, no que tange a administração da sociedade e assistência aos mais necessitados.
Antes de fazer qualquer julgamento, deixo com vocês leitores á oportunidade de conhecer e formar sua própria opinião assistindo esse belíssimo documentário, divididos em 6 partes e legendado em português.
Espero que aproveitem.
Que Deus Abençoe a todos:
Namastê
Ruy Mendes – abril 2011