No 25º dia do 4º mês do ano de 2024 do calendário gregoriano da Era Cristã, o Blog Médico Animósico vem a público para divulgar mais um vídeo de nosso canal em Youtube, tratando justamente do tema que dá título a nossa postagem do dia de hoje.
O Ano era 2004, na cidade de São Paulo, no Brasil. Nosso Veículo Físico era um jovem universitário bem sucedido, de 24 anos de idade, que trabalhava como produtor e assistente de direção de TV em uma filial brasileira, de uma importante multinacional alemã, bastante longe de encontrar e reconhecer sua essência enquanto Médico Animósico e Conector Atemporal, ou blogueiro, youtuber, escritor, terapeuta e professor de yoga, o que naquela época se encontrava "ameaçado" pela crença de que seu futuro profissional se daria no Brasil, através da produção de eventos e do trabalho como Dj, que já começava a desenvolver de forma fortuíta, paralelo a profissão que tinha e seu emprego.
Fazia 02 anos apenas que Ruy havia saído do Brasil pela 1ª vez para realizar uma viagem de férias pela Europa, sua 1ª, onde pôde conhecer pela primeira vez a Espanha, A França e a Holanda, regressando então ao Brasil depois de pouco mais de um mês, cheio de histórias para contar e francamente sem sequer imaginar, que um dia imigraria do Brasil, simplesmente para nunca mais voltar, mesmo depois da dessoma de seu corpo físico. Curiosamente, todas as fotos e registros dessa viagem de férias em 2002, foram feitas em papéis e jamais foram digitalizadas, pois naquela época as tecnologias não faziam parte de nossas vidas como agora e os celulares em sua maioria, ainda não tinham boas câmeras e o comum era ter uma máquina de fotografias convencional.
A 1ª festa eletrônica, ou "Rave" que faria com que Ruy entrasse em contato com a música e a cultura eletrônica por primeira vez, (pois durante toda sua adolescência, sua principal influência cultural era o rock, o punk e o Heavy Metal), que começavam a dar seus primeiros passos no Brasil, foi no ano de 1994, quando tinha apenas 14 anos. Foram seus amigos do bairro, que eram uma geração mais velhos do que ele que o levaram pela primeira vez para uma festa de música eletrônica e drogas lisérgicas, em um sítio longe da cidade, no município de Hortolândia a uns 50 minutos de carro da capital. Uma festa que não acabava nunca e atravessava o fim de semana com as pessoas dançando de manhã até de noite e até de manhã de novo.
2º a Wikipédia: Renato Cohen é DJ e produtor musical de techno, nascido em São Paulo em 1974.
Este brasileiro é sem dúvida um dos DJs e produtores de techno mais conhecidos do enorme país sul-americano. Renato Cohen nasceu em São Paulo, Brasil, em 1974 e é produtor desde 1996. Carl Cox o notou alguns anos depois em uma turnê que ele fez pelo Brasil e lhe ofereceu a oportunidade de uma vida: lançar “Pontape” em seu rótulo Intec. Seu som seria próximo ao tocado por DJs como Laurent Garnier, Technasia, C1, Dave Clark, Funk D'void ou Carl Cox. Techno pesado e muito dançante, facilmente acessível às massas. Desta forma, o Brasil continua a crescer musicalmente graças ao sucesso de jovens produtores como ele ou de outras cenas próximas do d&b como Dj Patife, Dj Marky ou Mad Zoo. Em 2002 Cohen ganhou o prêmio de melhor produtor do Brasil no Prêmio Palomino daquele ano. Entre suas melhores produções daquele ano está o remix “Hydra (Renato Cohen Remix)” para Recreations Vol 4, 12» pelo selo Technasia. Uma curiosidade: ele lançou o “EP São Paulo” pela 4X4 Recordings sob o pseudônimo Level 202. Como Fat Cox disse uma vez: “Bom demais para ignorar”.
O Sucesso do Dj Renato Cohen nos idos dos anos de 2002, fez com que naturalmente, uma hierárquia de amigos ou simplesmente "Puxa-sacos",se formasse ao redor dele e entre esses se encontravam alguns amigos de adolescência, como o Rodrigo.
Eu confesso que não era parte daquela hierárquia, ou estava um patamar abaixo daquilo que ela representava, mas o fato de trabalhar todos os días por um período de 04 anos com o diretor de TV Rodrigo Ávila, um amigo de infância de Cohen, possibilitava que estivéssemos sempre se encontrando, seja nos churrascos de fim de semana na casa de pessoas conhecidas em comúm, fosse nos nigth clubs, reuniões, festinhas, inferninhos, after-hours, esquentas, ou festas raves e festivais como o Skol Beats, onde Renato Cohen tocava e todos inclusive eu, frequentavam.
Aquele tempo de minha juventude, foi uma época saudosa, onde eu acreditei em gênero, número e grau, que aquelas pessoas eram minhas "amigas" e que guardavam um sentimento de respeito e admiração pela minha pessoa, proporcionalmente como faziam com Renato Cohen, o que o tempo me provaria que era uma brutal ingenuidade de minha parte, tanto quanto um ledo engano.
Apesar do convívio intenso de trabalho com o Rodrigo Ávila, ou as noites de balada, viagens e passeios, fôsse com o Bob Paulino, o Luís Ribalta, a Bruna Barros, o Mario Surf, entre dezenas de outros que não lembro o nome agora mesmo, a vida de imigrante e a distância do Brasil e dessas pessoas, me revelariam que aqueles que eu acreditava ser "Meus amigos", me achavam simplesmente um babaca ridículo e estavam o tempo todo tirando sarro de minha cara, o que certamente pode ser considerada UMA REGRA, no que tange o relacionamento social entre as pessoas no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo.
Quanto mais belo, mais puro e mais ingênuo como eu era, sou e seguirei sempre sendo, uma pessoa seja em São Paulo e entre paulistanos, mais objetivo de bullying e chacota ela será trasnformada, como eu me transformava para aquela turma, que diante de mim, fazia questão de fingir ser "bons amigos", gente fina, "brother", para ridicularizar-me, caluniar-me e fazer bullying, quando eu não estivesse presente, o que foi ficando claro na medida em que eu ia conquistando o mundo, a mim mesmo e minha própria história e eles iam se perpetuando em meu passado e nunca mais em meu presente, na cidade de São Paulo e naquelas formas de vida decadentes.
Longe de querer fazer-me de vítima, como certamente serei acusado pelos leitores que são invejosos e inimigos, aquela época, apesar da intensa falsidade daquelas pessoas e daquele núcleo social do qual Renato Cohen e meus "amigos" de bairro eram parte, não é e jamais será motivo de arrependimentos ou de traumas para mim.
Da mesma maneira que não se pode ler um livro com os olhos grudados em suas páginas, e uma distância mínima é necessário para se compreender o sentido das palavras que formam as letras, o tempo e o espaço, somados as minhas viagens e escolhas, mostraram e comprovaram para mim, que aquelas pessoas não tinham amizade, carinho, respeito nem consideração ou admiração por mim e que eu era apenas um idiota útil, sempre disposto a estar presente, ser mais um figurante e suprir o vazio daquelas pessoas, quando eles não encontrassem quem o fizesse.
Anos depois o compositor paulistano "Criolo", que diga-se de passagem é branco e tem cabelo liso, viria a compor a música "Não existe amor em SP", que sempre me fará lembrar daquela turma e daquela fase ácida e perversa de uma vida de sombras e escuridão que é São Paulo. "In Dark we Trust".
Foi aos poucos que meu desenlace com aquele grupo de pessoas, que havia passado toda a vida desde a infância até a juventude, vivendo nos mesmos bairros da Zona Sul, estudando nas mesmas escolas e vivendo as mesmas experiências juntos em São Paulo, aconteceu.
Eu realmente acreditava naquelas amizades e que estaríamos juntos para sempre como de fato imagino que eles estão até hoje, com 50 anos de idade. Não haviam ainda as redes sociais como o Orkut e Eu escrevia emails enormes para todos eles durante minhas viagens a África e a Índia, imaginando que eles sentiam minha falta, estavam com saudades, não viam a hora que eu voltasse e iam adorar saber detalhes e notícias de minhas viagens, quando talvez ficassem mais com raiva e inveja, por terem ficado em São Paulo trabalhando.
Mas o fato de ter decidido aos poucos ir abandonando o Brasil e assim estar sempre viajando, primeiro indo a África do Sul aprender inglês em 2006, para logo realizar a formação de Yoga na Índia em 2007, para depois ir a Londres e logo viver o 1º ano em Ibiza em 2008 onde o Médico Animósico é reveleado e minha vida muda, de Produtor de TV e Dj, para professor de Yoga e Massoterapeuta, parecia ser uma ofensa de muita ousadia, para que eles seguissem fingindo "amizade" e "respeito" por mim, o que fez com que a máscara de cada um fosse aos poucos, caindo e cada um deles fôsse revelando seus verdadeiros sentimentos e impressões, sobre a minha pessoa.
Isso certamente não chegou a acontecer com o Renato Cohen, pois jamais tivemos intimidade ou amizade, apesar de nos conhecermos, nos encontrarmos, frequentar os mesmos lugares e sempre termos tratado um o outro com respeito. Porém, com o Bob Paulino, o Luíz Ribalta e o Rodrigo Ávila (Foto), considero que havia "amizade" e convívio mais intenso e profundo e que também havia sentimentos de afeto nessas amizades. Porém, quando se tratava da relação deles com o Renato, ficava nítido a diferença de tratamento que eles sustentavam.
Enquanto o tratamento deles comigo era baseado em piadas, tiração de sarro, apelidos, bulliyng, subordinação, uma vez que eu era companheiro de trabalho, ou o "funcionário do Rodrigo" na TV Volkswagen, enquanto assistente de direção, a relação deles com o Renato Cohen, além da amizade desde a infância tardia, era de total tietagem, puxa-saquismo, idolatria e submissão.
Hoje vejo que assim como meu irmão Paulo Castilho, o Bob Paulino era um narcisista traidor, que certamente assim como o Paulo, precisava conviver e trabalhar com empresas e pessoas famosas como a rede globo, e ficavam se autoafirmando, tentando convencer a si mesmo de que eram "amigos dos artistas e famosos", o que confirmavam com centenas de milhares de foto (até hoje) em suas redes sociais.
Eles faziam isso e talvez façam até hoje, como antídoto para não terem de lidar com o fato de que se tratam, ou pelo menos se tratavam de pessoas desonestas, inseguras e traidoras, pois minha namorada, Thaís, naquela época, havia me confessado que o Bob, um cara que dizia ser "meu amigo"; havia tentado beijar ela em um canto de uma festa, enquanto eu estava discotecando na sala, comprovando aquela eterna vocação para Talarico, que sempre foi tão peculiar ao Bob (E ao Sílvio Garber) e lhe deu fama durante várias eras do bairro, para desespero da Bruna Barros, sua namorada escalafobética e desequilibrada.
Em palavras simples, eles dificilmente discordariam de qualquer coisa que o Cohen assinasse embaixo e estavam sempre tirando sarro ou fazendo piadinha com tudo e com todos, inclusive de mim ou do que eu dissesse.
Quando o celular do Rodrigo tocava no trabalho e era o Cohen, já se podia saber pois o tom de voz dele mudava radicalmente do tom grosso e debochado de sempre, para um tom fino, doce, hilário, extasiante, açucarado, besta, molhadinho, como um poodle que saltita e late para demonstrar afeto a seu dono.
"Fala Rêêê, quanto tempo, como se tá bicho?!!!Como foi a festa la na Argentina? Quando se vai tocar na Europa? Me avisa pra gente fazer aquela despedida em casa hein!" Parecia uma autêntica menininha.
Rodrigo mudava o tom de sua voz e falava como os pais falam com seus bebês, ou como fazem os namorados que estão recém apaixonados. "Êêêêê, que alegria Rê!!!". Palavras e frases como "que gostoso" viravam "qui gotoso", sem o "s" e com entonação de criança retardada. Rodrigo estava sempre disposto a fazer gracinhas e piadinhas para agradar o "ïdolo" que o Renato Cohen representava então naquela época, não apenas para eles, mas para nós todos.
Por duas vezes eu cutuquei o Rodrigo dizendo que ele era "mordomo do Renato Cohen" e uma outra vez, quando ele discordou de mim, como fazia sempre sem raciocinar, apenas pelo prazer de levar a contrária, e eu disse: "Há, mas se o Cohen tivesse dito e não eu, você concordaria na hora!" O que deixou ele furioso, fez ele me xingar e o deixou consideravelmente irritado e cheio de ódio, além de totalmente inconformado, como se o puxa-saquismo dele não pudesse ser detectado por ninguém mais que ele mesmo, menos ainda por mim e que eu tinha obrigação de respeitar ele e ficar quieto ou simplesmente, jamais questionar ele, afinal ele era "Meu chefe".
Uma das coisas que o Rodrigo jamais me perdoou é porque naquela mesma época em que trabalhamos juntos como diretor e assistente de direção por quase 05 anos na TV Volkswagen, ele começou a perder e perdeu todo o cabelo dele, com somente 27 anos de idade, o que ele dizia que aconteceria comigo "em breve" e não escondia o quanto ele torcia para que acontecesse e que felizmente, não aconteceu.
Apesar de ter atingindo a fama e o estrelato a nível internacional, o jovem Cohen era um sujeito que podia ser considerado ainda naquela época tímido, introvertido, que se esforçava para ser educado e simpático. Talvez ele fosse até um pouco autista, desses que beiram a genialidade, e não fazia questão nenhuma de esconder o imenso "bode" que ele sentia das pessoas em geral, o que fazia sem ser grosseiro, nem direto, mas sabia deixar isso nítido através de seus olhos e trejeitos faciais.
Tanto no Renato, como naquele núcleo de amigos: Parecia que havia um sentimento de predileção para habitar somente aqueles clubinhos vips sociais seletos, que faziam deles todos as celebridades da cena underground paulistana.
o Renato Cohen quase sempre usava a mesma roupa todos os dias, fosse em dias normais, ou quando ia discotecar, que era simplesmente a calça jeans azul índigo e a camisa hering branca, que nos tempos de verão, eram modelo regata. Ele não ostentava marcas de luxo, nem relógios caros, correntes ou dentes de ouro, como é comum nos ídolos do hip-hop e ele era excessivamente branco, parecia que tinha talco em sua pele e que ele odiava tomar sol.
Me lembro que em nosso 1º encontro na casa do Rodrigo ele ainda usava os cabelos rastafaris e estava feliz colhendo os primeiros frutos do sucesso de seu projeto Level 202, na época que iamos ao mercado mundo mix. Ele usava brinco nas duas orelhas, não aparentava ser vaidoso e fazia questão de mostrar-se como um sujeito culto, ainda que de uma forma "underground".
O Cohen não tinha a necessidade de "aparecer" ou "fazer graças" como era típico do Luís, do Bob, do Rodrigo e eu mesmo, e teve uma formação diferenciada de nós todos, provavelmente por ser de uma família judía, enquanto nós todos eramos de famílias cristianas.
O que mais me parecia estranho na vida do Renato, era que, mesmo ele sendo um cara alto, bonito, charmoso, rico, poderoso, disputado e já sendo essa celebridade internacional que se tornou, com centenas de mulheres exuberantes querendo estar com ele, ele tinha nessa época como namorada a Estela, que era uma pessoa que apesar de carismática e gente fina, era totalmente desprovida de qualquer forma de beleza estética e se comportava de maneira vulgar, promíscua, poligâmica, provocativa e reptiliana, o que me fez pensar pelas primeiras vezes na vida, se uma mulher teria feito magia negra para amarrar um homem, como certamente aconteceu com a pessoa de meu próprio pai, que também vive em São Paulo.
A Estela viria a ser selecionada para participar da primeira edição do Programa Big Brother na rede globo, o que viria a alavancar ainda mais a carreira de Renato Cohen como Dj no que tange a visibilidade. Me lembro que quando fomos em um dos primeiros festivais eletrônicos que ficaram conhecidos como Skol Beats e em que o Renato tocou, no autódromo de interlagos, as pessoas não paravam de pedir autógrafos e pedir para fazer fotos, com a Estela. Ela havia se tornado famosa a nível nacional e de certa forma se tornado uma celebridade maior que o Renato, simplesmente por ter sido confinada em uma casa para todo o Brasil. O Brasileiro e injusto e ingrato. Pobre Renato.
Hoje depois de 17 anos vivendo fora do Brasil, ao lembrar de tudo isso enquanto canalizo essas memórias e escrevo essas palavras, concluo que muito além de ser bem sucedido e ter atingido a fama e o reconhecimento a nível mundial da cena eletrônica, o Cohen sempre havia sido mais feliz que nós todos, pois seus pais haviam amado e cuidado da formação dele e de sua irmã Ana Paula, enquanto nós (com excessão do Luís) eramos em sua grande maioria frutos de lares desestruturados, pais divorciados, mulheres traumatizadas e homens medíocres, preguiçosos, desonestos, canalhas sem caráter, que destruíram ou tentaram destruir a vida de suas esposas sem levar em conta o trauma que criaram nos filhos, como era meu caso e do Rodrigo.
Aquela turma daquela época no Bairro do Paraíso, Vila Mariana, Jardins e arredores na cidade de São Paulo, a qual eu acreditava que pertencia sem imaginar que isso era uma ilusão minha alimentada por aquelas pessoas que fingiam respeito e amizade por mim, não deixava de ser uma espécie de plebe rude, do que seria então a alta côrte real, ou o que havia sobrado das migalhas do banquete da aristocracia paulistana, de seres bem sucedidos da cena underground e noturna da cidade, habitadas por gente como o próprio Cohen, O Pio, o Dj Mau-Mau, o João Gordo, O Supla, a Erika Palomino, o Edgard Scandurra, a Cláudia Assef, o Daniel Belleza e centenas de outros mais.
Enquanto eu era o "mascote" dessa turma, (pois todos eles eram mais velhos e mais sabidos que eu) e o "funcionário" do Rodrigo na TV Volkswagen, minha relação com essas pessoas era de admiração, gratidão por eles me deixarem ser parte da turma e de muito aprendizado, uma vez que eles eram mais velhos e mais experientes, pelo menos a nível profissional e no que tange as baladas, night clubs, drogas e etc.
Eu jamais havia pensado ou meditado sobre o que eles realmente pensavam ou achavam de mim, o que foi ficando claro a medida em que eu passava longos períodos de viagem fora de São Paulo, até começar a ir para fora do Brasil. As conversas por messenger e as respostas aos emails e textos por mim enviados durante as viagens, se trasnformaram em intrigas, fofocas, cobranças e lavagens de roupa suja, que aconteciam entre posts do facebook, que havia acabado de surgir. As redes sociais encurtavam as distâncias e facilitavam a comunicação, mas estavam trasnformando aquelas pessoas em seres mais grosseiros, competitivos, o que fez com que a verdade do que eles sentiam sobre mim, ficasse cada dia mais claro.
Hoje não tenho mais nenhum contato com nenhuma daquelas pessoas e confesso que não sinto a menor saudade daquelas amizades, tanto quanto confesso que morro de pena de todas elas, pois graças a cultura paulistana e a lavagem cerebral da rede globo eles não apenas cultivam a crença profunda de que eram e são até hoje "seres incríveis" enquanto naquela época eram pessoas desonestas e medíocres, que gozavam com o pau do Cohen.
Confesso sentir profunda pena justamente por que enquanto estávamos juntos, eles estavam mentindo e somente depois que nos separamos é que ficou claro a verdade, o que faz de mim uma alma inocente e deles, almas perversas e por isso jamais tiveram interesse nenhum em minha vida e em minha amizade depois que sai do Brasil e certamente fazem bullying comigo até hoje, quando meu nome aprece em alguma conversa. Por outro lado, imagino o quanto deve ser horrível para todos eles a essa altura de nossas vidas, terem "feito o L", acreditado na fraude pandêmica do Covid 19, terem se vacinado com químicas experimentais ineficientes como cobaias, confirmando para mim e para todos, que sempre foram cadelinhas do crime organizado, como é todo brasileiro e como erámos todos tiétes do Renato Cohen as sextas-feiras, na pista da Lov.E.
O convívio com aquelas pessoas desde a adolescência no bairro, até a juventude nas festas, baladas e pistas de dança da cidade de São Paulo, faria com que eu por volta dos 20 anos de idade, também tivesse o interesse de aprender a discotecar, ou simplesmente "ser Dj", como certamente naquela época era uma espécie de febre entre certos nichos sociais que incluía o meu. Eu levei aquilo a sério e decidi um dia ir a Santa Efigênia, onde comprei 2 Cdjs Pionner, 1 Mixer e duas caixas de som Peavey, e comecei a queimar cds de house e tecno através de sites como o Napster ou o Lime Wire.
Era comum naquela época o Dj que tocava com Cdjs e não com discos de vinis, ser depreciado e visto como inferiores e cafonas.
No princípio minha intenção era aprender a ser Dj apenas como um hobby, sem pretensões profissionais, para tocar nos churrascos que fazíamos, mas aos poucos as coisas começaram a ficar sérias, de maneira que quando fui demitido da Volkswagen no final do ano de 2004 para 2005, decidi não buscar mais emprego e viver somente fazendo festas, trabalhando como Dj e alugando meus equipamentos de som e luz para festas, além de produzir festas ou tocar, para grandes empresas, que trabalhei na época da Volkswagen e que viriam a me contratar como Dj e produtor, como a RCF Eventos, do saudoso Reinaldo do Carmo Ferreira, que foi um dos melhores incentivadores e provedores de serviços que tive, quando era então Dj e produtor de festas.
A época em que trabalhei como Dj, compreendem os 02 últimos anos de minha vida em São Paulo, antes de ir rumo a África do Sul, Índia e logo Europa, onde trabalhei esporadicamente como Dj e Músico até mais ou menos o ano de 2010, que foi quando vim viver em Barcelona de maneira definitiva e tanto a yoga, como o método de massagem Quiro-Veda, como os trabalhos terapéuticos com a Anemosía Cuántica, se tornaram as atividades centrais de minha vida e existência.
Diferente do Renato Cohen, que era um Dj exclusivamente de Tecno, além de um produtor altamente reconhecido, que tocava nos melhores clubs do Brasil e do mundo, além de tocar em todos os principais festivais, eu era um Dj de festas de finais de ano em empresas, de festas de fim de semana em grandes mansões do Morumbi ou da Granja Viana, de festas de casamentos, confraternizações, velórios, inferninhos e não podia me dar ao luxo de compor, ou tocar apenas para um nicho, o que certamente era motivo de chacota das pessoas daquela turma.
Mas aos poucos e ao longo dessa vida, mesmo a contra gosto, eles foram sendo obrigados a ter que me respeitar e engolir, pois apesar de sempre terem tirado sarro da minha cara, me achado um sujeito arrogante, folgado, cafona e metido a besta, eles reconheciam meu talento para a discotecagem, nas festas e churrascos, a ponto de me contratarem para os eventos de suas famílias e empresas, além de também alugarem meus equipamentos, sempre pechincando o preço, como bons mãos de vaca que devem ser até hoje.
Tudo isso sem contar o fato de eu ter ido morar em Ibiza por 02 anos, o que certamente fez com que a maioria deles, me admirasse tanto e ao mesmo tempo morresse de raiva (inveja) de mim e se questionasse "Mas como ele conseguiu"? E por eu ter descoberto quem Eu Realmente Sou, enquanto eles passaram a vida interpretando personagens sociais e fazendo uns os outros de idiotas, exatamente igual fizeram comigo sempre sem que eu jamais imaginasse, iludidos de que ao fazer bullying comigo, eram "fiéis" entre eles.
Agradeço de coração ao Renato Cohen por ter me dado essa entrevista em 2004 e reconheço que ele foi uma das principais inspirações, para que eu desistisse do mundo da TV e fôsse me aventurar como Dj e produtor de festas.
20 anos depois, aqui estou Eu, Ruy Mendes Médico Animósico, para Rê-afirmar e afirmo, minha total
gratidão e admiração, respeito e consideração, pela pessoa do Renato Cohen, por haver me dado essa entrevista, animado nossas pistas e por seu importante legado e trabalho, não apenas como dj e produtor musical, mas na vida de cada um de nós que éramos seus amigos de bairro e seus fãs naqueles tempos e o quanto ele foi fundamental para que aquelas pessoas, em sua maioria medíocres e mentirosas, acreditassem mais em si mesmas como admiravam ele, apesar de Eu já não frequentar night clubs, nem consumir esse tipo de música e cultura, a qual considero ultrapassada, cafona, destrutiva, repetitiva, manipuladora, limitante, sombria, satanista, apocalíptica, cataclismíca, demoníaca e narcisista.Dedico esse texto e trabalho ao Rodrigo Ávila, que apesar de naquela época ter sido uma pessoa carente, insegura, sádica, um pouco cruel, meio porco, bastante falso e mentiroso, foi uma das pessoas mais responsáveis pelo meu crescimento profissional e evolução enquanto pessoa naquela fase da vida em São Paulo e que portanto ainda que não tenha minha amizade nem minha admiração, sempre poderá contar comigo e será eternamente herdeiro de meu carinho e de minha gratidão.
Agradeço de coração a todas as pessoas que naquela época me convenceram de que gostavam de mim e eram "Meus amigos" e agradeço mais que tudo a vida, por revelar-me essa triste verdade, enquanto certamente a maioria de todos vocês, seguirá interpretando o papel no roteiro designado pelas corporações das quais sempre foram escravos, sem ter a oportunidade de descobrirem, quem vocês realmente são e sem jamais enxergar o quanto são traidores entre sí e uns com os outros.
Que o amor, a confiança e o perdão, façam por todos vocês, aquilo que eu jamais pude.
São Paulo e o Brasil, prinicpalmente no que tange as cidades do interior, são campos de concentração minados, de almas recicladas pelo cristianismo, que em verdade são escravas e prisioneiras, com um passado de crimes e traições, em suas fichas reencarnatórias. Aquele é simplesmente Um lugar horrível, um inferno onde só encarnam as pessoas, em sua grande maioria exclusivamente malvadas, vingativas cruéis e injustas, que se livram desses karmas pesados, através da identificação, com uma mera profissão e todo o dinheiro e sucesso que essa possa trazer ao indivíduo encarnado, esquecendo-se assim de se reconectar com a espiritualidade de uma maneira séria e sincera, jamais reconhecendo suas próprias sombras, vivendo seus personagens em um teatro escuro onde todos tem uma vela nas mãos, mas não fazem ideia de como ascendê-la, sem jamais saber a verdade a respeito da história da evolução de suas almas, sempre protegendo e cultuando a homossexualidade, a pederastia, a bestialidade, a pedofilia, a prostituição e o crime.
São Paulo e o Brasil, são as Sinagogas de Satanás e as pessoas que eu conheci naquela época, não fazem a menor ideia de que são escravos e seguidores deste.
Esperamos que o texto e vídeo compartido em nosso blog no dia de hoje, seja do agrado de todos os nossos leitores e leitoras.
Saudações cordiais e muito obrigado a todos e todas.
Namastê
Ruy Mendes - Abril 2024