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domingo, 30 de abril de 2023

(EFC) - Catálogo de Registros e Memórias de Relatos, Encontros e Experiências Lúcidas em Níveis Extrafísicos com A Alma de minha Mãe.

 


Saudações Cordiais Sírio-Pleyadianas a todos e todas.


No trigésimo dia do quarto mês do ano de 2023 do calendário gregoriano da era cristã, O blog Médico Animósico vem a público para realizar mais uma postagem e registros histórico.



Em nossa canalização periódica do dia de hoje em nome de nosso Veículo Físico, Conector Atemporal e Médico Animósico, iremos realizar um exercício de memória na intenção de criar e manter um registro fidedigno de todos os encontros lúcidos em níveis extrafísicos que aconteceram com a Alma daquela pessoa que foi sua mãe na vida intrafísica, Maria Célia Marques Mendes, que no ano de 2019 fez sua passagem aos planos da espiritualidade de forma precoce e imatura, o que acabou gerando uma série de resultados em sua realidade pós-mortem, que foram fundamentais para o processo de expansão consciencial de nosso V-F, que lhe possibilitaram, não apenas reencontrar sua mãe, como principalmente, curar a alma da mesma e adquirir conhecimentos profundos a respeito do funcionamento da realidade extrafísica e dos mecanismos de nossas existências conscienciais após a dessoma do corpo físico. 




Apesar do falecimento de mamãe apenas no ano de 2019, foi a partir do ano de 2006 na África do Sul, que a primeira de todas essas experiências fora do corpo, projeção astral e encontros em níveis extrafísicos, viriam ter início e começar a acontecer.

 


A saída de Ruy do lar materno, se daria de maneira homeopática a partir do ano de 2006 graças a África do Sul, e entre os anos de 2007 graças a Índia, até chegar o ano de 2008, quando se instalou definitivamente em Espanha. 







Durante esse período apesar das largas temporadas fora do lar materno, a verdade é que Ruy sempre regressava para um período mínimo de 03 meses junto com seus familiares e considerando todo o vexame existencial propagado por seus irmãos, essas visitas funcionavam não apenas como consolo mas também como "vacinas" que faziam com que Micé encontrasse alguma alegria de viver, em meio a tantas decepções criadas por seus irmãos, Paulo e Pedro.

Infelizmente a alegria e felicidade que sua mãe sentia de ter seu filho do meio de volta a casa depois de um largo período de viagem, não era compartido pelas outras pessoas da família, principalmente por seus irmãos, o que certamente foi criando uma tristeza e amargura profunda em Maria Célia, que aumentariam em função do tempo, que faria com que a ausência de Ruy acontecesse por períodos cada vez mais largos até tornar-se eterna. 

A eterna ausência de seu filho mais amado, admirado e querido dentro de seu lar, certamente não pôde ser compensada por tudo aquilo que seus outros filhos Paulo e Pedro escolheram fazer na vida e que, não apenas lhe aumentaria e agravaria ainda mais os sentimentos de solidão, tristeza e depressão, como a mataria de vergonha, criando assim os embriões das enfermidades que viriam levar Micé a óbito. 




A distância criada entre Ruy e Micé a partir do ano de 2006 e as escolhas de vida de Paulo e Pedro durante esse período, serviria para que o Ruy se estabelecesse cada vez mais longe em outros países, chegando a contrair matrimônio na Espanha em 2012, enquanto sua mãe adentrasse em um túnel de depressão profunda, que ela tentaria ignorar e driblar durante seus últimos anos de vida, sem jamais pedir ajuda a ninguém.




Para Ruy, desde a infância que as EFC´s (Experiências Fora do Corpo) de projeção astral e lucidez extrafísica já aconteciam com certa frequência que ao longo do tempo foi se desenvolendo e foi então no ano de 2006 em Cidade do Cabo na África do Sul, que a primeira e mais impressionantes dessas experiências haveria de acontecer. Foi logo na primeira para a segunda semana da temporada de aproximadamente 03 meses que eu lá estaria. 


Era por volta das 22h da noite, quando eu me recolhi aos meus aposentos que ficavam dentro da escola de inglês e depois de ler algumas páginas de algum livro que não me lembro o título, coloquei o mesmo sobre a mesa da esquina e apaguei a luz do abajurt. 

Meus últimos pensamentos antes de adormecer me lembro que foram sobre a emoção de estar na África e fora do Brasil e ainda ter um período longo de permanência ali. Ao registrar esse pensamento, de repente em um psicar de olhos, vi a mim mesmo dentro do quarto que era meu na casa de minha mãe. 

Foi uma sensação muito surreal e estranha. Eu cheguei a pensar que estava sonhando que estava no meu quarto na casa de minha mãe no Brasil, mas curiosamente, enquanto ia me dando conta de que não se tratava de um "sonho", enquanto eu apalpava meus braços para sentir meu corpo e confirmar que estava lá realmente, eu ia me dando conta de que eu realmente estava em dois lugares ao mesmo tempo. 

Em palavras simples, em um piscar de olhos, eu sabia perfeitamente que meu corpo físico, havia acabado de adormecer na cama de meu aposento na escola de inglês na África do Sul e mesmo sabendo isso, eu estava no quarto que era meu dentro da casa de minha mãe. Aquela situação me deixou embaraçado. 

Mesmo eu já tendo experiências anteriores de projeção astral desde a infância, aquela era a primeira vez que essas experiências, aconteciam daquele jeito. Ao dar-me conta do que estava acontecendo (meu corpo dormia na África mas eu estava conscientemente na casa de minha mãe), comecei andar pelo quarto e pela casa e averiguar que algumas coisas como móveis, eletrodomésticos, gavetas, eram um pouco diferentes. Eu passava a mão sobre meus braços e constava que era real. Que meu corpo físico  estava ali, que as coisas podiam ser apalpadas o que serviu para me convencer que de maneira alguma, se tratava de um "sonho".

Caminhei pelo corredor e fui até a sala de estar e vi que tinha alguém embaixo da mesa, de quatro, esfregando o chão. Era minha mãe, com lágrimas nos olhos, a quem eu chamei "Mãe" com expressão interrogativa, tentando compreender o que estava acontecendo.

Ao verm-me na sala, debaixo da mesa, mamãe parou de esfregar o chão que limpava com as mãos e um pano e me olhou com profundo espanto, como se estivesse vendo um fantasma ou uma assombração.  Aquela situação me deixou confuso, até que de minha boca saiu uma pergunta se que eu pudesse entender o porque.

Em meio aquela confusão que acontecia dentro de mim eu perguntei do nada: "Mãe, o que aconteceu, eu morri"? Já de pé diante da porta da cozinha, me olhando com espanto, Micé me respondeu em prantos afirmativamente que "sim", o que me fez indagar na sequência: "Mas como assim, do que eu morri(?)" O que ela em prantos respondeu soluçando: "Por falta de atendimento Médico"!

Durante esse diálogo, me lembro perfeitamente de ter me ajoelhado diante de minha mãe tentado explicar para ela que eu não havia morrido, enquanto ela chorando batia com a mão fechada em seu útero e dizia: ~

"- E eu agora sigo nesse calvário sozinha!!" 

Em meio aos gritos indignados de minha mãe, enquanto eu tentava explicar a ela que não havia morrido e que meu corpo estava na África dormindo e que eu não entendia o que estava acontecendo, ajoelhado, tratei de encostar meu rosto, mais precisamente meu ouvido em sua barriga, para impedir e fazer ela parar de agredir a si mesma com socos no útero. No momento em que minha orelha encostou no umbigo de minha mãe, eu simplesmente fui sugado para dentro do umbigo dela e em questão de alguns segundos, me lembro perfeitamente de sentir a mim mesmo, adentrar meu corpo físico através do chackra Ajna, que é justamente o chakra conhecido como "3º olho", em meu corpo físico, na cama de meu dormitório na escola de inglês em Cidade do Cabo, na África do Sul.

Ao adentrar meu corpo e despertar a realidade física, estava um pouco cansado e bastante perplexo. Era por volta das 23h da noite e meu instino natural foi descer correndo os três andares de escada entre os dormitórios, até o Pub que havia dentro da escola no prédio em frente, onde estavam os telefones públicos (telefone celular ainda era um luxo para poucos essa época). 


Eu liguei a cobrar para minha mãe em São Paulo, que me atendeu com sua voz doce e calma, feliz por eu estar chamando. Ela estava assistindo a novela e havia acabado de jantar. Eu expliquei a ela o que havia ocorrido e ela como sempre fazia, não deu muita bola, disse que estava tudo bem, que ela estava bem e que eu poderia dormir tranquilo.






Foi somente anos depois graças a meditação constante que a verdade a respeito daquela experiência me seria revelada pelo Grupo de Sábios. Aquela realidade que eu visitei fora do corpo, em verdade era um universo paralelo, onde de fato eu havia falecido graças a falta de atendimento médico em um hospital. 

Meu corpo sutil saiu de meu corpo físico aqui nesse universo em que nós estamos e viajou até outro universo paralelo onde de fato o meu Eu daquele universo havia morrido. Enquanto do meu ponto de vista, eu havia feito uma viagem astral a outro universo, do ponto de vista de minha mãe naquele outro universo, eu era o fantasma de seu filho (que sou eu mesmo) e que havia acabado de falecer há poucas semanas. 


Essa experiência acontecida em 2006 seria a primeira e certamente uma das mais impressionantes que se perpetuaria na memória de Ruy por toda a vida, dando a esse experiências suficientes para chegar a conclusão de que a morte não existe de fato e que possuímos encarnações em diferentes universos paralelos similares ao nosso.

Seria somente no ano de 2011, já radicado na Espanha, em Barcelona, onde vive até hoje, que o 2º encontro com sua mãe, fora do corpo aconteceria. 

Era a primeira vez que Ruy estava há mais de 01 ano fora de casa sem regressar, apesar de falar frequentemente todas as semanas com sua mãe, pelo telefone. Micé ainda essa época tinha saúde e alegria de viver e foi fundamental realizando todo tipo de ajuda para Ruy, enquanto esse se aventurava e tentava se estabelecer como imigrante.  

Os sentimentos de saudade, alegria, amor e carinho eram recíproco entre ambos. Apesar de sua mãe jamais ter podido enviar qualquer quantia financeira ao seu filho, ela fazia tudo o que estava a seu alcance para ser prestativa e útil e para compensar a distância e ausência, entre ambos. 



O 2º encontro fora do corpo foi na sala daquela que era sua casa no Bairro da Barceloneta, no centro da cidade de Barcelona, onde estava vivendo com aquela que seria sua esposa.

Eu senti os primeiros sintomas de que estava saindo de meu corpo com total ciência e lucidez do que estava acontecendo. Ao dar-me conta de que estava fora do corpo, sai do dormitório caminhando e fui até a sala de estar, que naquele momento na realidade extrafísica era uma sala mais ampla, que se misturava com a sala de estar da casa de minha mãe no Brasil, em São Paulo. 

Eu rapidamente entendi que além de estar fora do corpo com total lucidez, minha mãe estava ali presente para me visitar e a nível extrafísico isso aconteceu com uma espécie de fusão de dimensões que se manifestaram com a mescla de minha sala de estar e da sala de estar da casa de minha mãe.

Ela estava emocionada e com os olhos marejados de lágrimas, como quase sempre. Nos abraçamos, sentamos e permanecemos uns 10 minutos desfrutando aquele momento, até que ele se dissolvesse no ar e eu regressasse ao corpo físico totalmente ciente de tudo que havia ocorrido. 


No ano de 2012, pouco mais de um ano após esse 2º encontro, um terceiro aconteceria e deixaria Ruy preocupado, pois ele estava simplesmente no velório de sua mãe, que estava ali morta em um caixão, com um semblante sereno, enquanto em volta do caixão havia uma dezena ou pouco mais, de seres com aparência de insetos híbridos com humanos. 

Essa sem dúvida foi uma experiência traumática, que me faria repetir a mesma atitude ao regressar ao corpo, de ligar correndo pelo telefone para a casa de minha mãe no Brasil, para saber se estava tudo bem, o que ela responderia afirmativamente, para logo dizer que "foi só um sonho".

Todas as minhas experiências de projeção astral assim como sonhos lúcidos e meus talentos mediúnicos, sempre foram recebidos pela pessa de minha mãe (e as pessoas da família) como se fossem "apenas sonhos e pesadelos". 

Mas a verdade é que essas experiências fora do corpo eram tão reais e impressionantes, que por vezes eu sentia medo e acabava indo dormir ao lado dela, até os últimos anos em que estive presente em sua casa.



O sonho lúcido em que eu estava no velório de minha mãe, que era velada por seres que se manifestavam com aparência de insectos humanóides, seria fundamental para dar-me a devida compreensão das enfermidades de minha mãe e o que a tristeza e a depressão, pode fazer com as pessoas que a padecem e não tratam de seus problemas.

Da mesma maneira que um cadáver de animal ou mesmo humano é o banquete de milhares de bactérias, micróbios e vermes que são parte da natureza da realidade 3D do planeta Terra e que irão devorar por completo aquele corpo morto, algo similar acontece com as pessoas que acumulam traumas e tristezas sem jamais tratar os mesmos, como sempre fez Maria Célia.

Já dizia Hermes Trismegisto; "Como é acima é abaixo e como é embaixo é encima". 



E a verdade é que, assim como as moscas devoram o lixo, seres e entidades incorpóreas de aparência bizarra e híbirda humanóide se alimentam de emoções humanas desde uma perspectiva etérea, acredite você ou não.

Foi depois desse "sonho" lúcido impressionante no velório de minha mãe rodeada de entidades híbirdas de insectos humanóides, que eu pela primeira vez na vida, aceitei a morte de minha mãe e parei de uma vez por todas de lutar contra essa possibilidade, que havia me apavorado a vida toda e que só de pensar, me fazia chorar de desespero. 



Apesar de seu falecimento real só ter ocorrido no ano de 2019 graças a complicações estomacais severas que foram o resultado de problemas em seu terceiro chakra graças a incapacidade de perdoar, aquela experiência fora do corpo me havia dado a compreensão que a morte de minha mãe já havia ocorrido em 2011, ainda que o corpo dela tenha seguido vivo até 2019, animado por suas profundas tristezas, por sua amargura para com a vida e mais do que tudo, animado pela fé e esperança de que um dia seus filhos Paulo e Pedro, poderiam regenerar-se. 


Aqueles seres insectóides-humanóides em seu velório onde eu estive presente no ano de 2011, nada mais eram do que as entidades etéreas que se alimentaram de todos os traumas e tristezas que mamãe havia acumulado sem jamais asumir, e menos ainda, sem jamais tratar. O sentimento de gratidão e luto daquelas entidades humanóides naquele velório, eram inclusive maior que o meu por ser filho dela e amá-la tanto. 


Depois de visitar o Brasil durante os anos de 2014 e 2015, quando lá estive pela última vez e quando encontrei minha mãe pessoalmente em níveis físicos, pelas últimas vezes, o estado de saúde mental completamente degringolado que mamãe apresentava, não apenas me enchia de sentimentos de pena dela e ódio de mim mesmo por não poder curar ela, mas me dava a certeza de que a morte era um sofrimento muito menor que aquele estilo de vida por ela mantido. Ter de fazer média com meus irmãos, admirar eles e aprovar em tudo o que faziam sem poder discordar foi um ato sumário de deliberada asfixia e auto sacrifício que mamãe levou a níveis extremos até o último de seus dias.



Em meu último regresso do Brasil a Espanha no ano de 2015, depois que gravamos a palestra "Saindo da Matrix: Compreendendo os Mecanismos da Natureza da Realidade", eu voltei para minha casa na Espanha, completamente ciente de que minha mãe se encontrava bastante doente graças suas profundas tristezas. 



Mamãe jamais admitiu em vida e certamente jamais admitiria, que sua maior tristeza era resultado de seu filho mais novo se identificar como "homossexual" e estar profundamente orgulhoso daquela realidade de promicuidade, beligerância, vulgaridade e prostituição que ele vinha criando para ele. 

Por mais que nossa mãe respeitasse e amasse o Pedro em toda sua beleza e adolescência, ela tinha questionamentos e certezas dentro dela mesma, a respeito da homossexualidade e a respeito daquelas condições de vida que Pedro escolheria para si mesmo, que ela jamais admitiria, nem para si mesma, com medo de estar sendo intolerante e desrrepeitá-lo. 

Quando o Pedro assumiu o relacionamento dele com uma jovem travesti que tomava hormônios para ter cabelos na cara e mutilava o próprio corpo para parecer-se com um "homem", certamente os limites de nossa mãe e sua tolerância para com o aquele mundo grotesco e decadente idolatrado pelo Pedro foram transcendidos e rompidos e talvez por isso um mês depois de o Pedro oficializar o matrimônio com aquele personagem, ela tenha falecido, lembrando que sua hospitalização se deu semanas antes, no mesmo dia do ainversário de seu filho mais velho, Paulo. 

A  segunda maior tristeza de nossa mãe segundo ela mesma, era ser testemunha do fato de que seu filho mais velho, o Paulo, havia herdado todos os piores genes de nosso pai e de nossos ancestrais. 

Foi somente depois de morta, que mamãe admitiu ter sofrido uma tentativa de abuso por parte de seu filho mais velho, o que de fato era a explicação e principal motivo que a fez expulsar o filho de casa, obrigando esse a viver com o pai, sem jamais admitir nem explicar para ninguém que isso havia ocorrido. 

Apesar de todo sadismo e crueldade de seu filho mais velho ao longo de toda vida, ao tentar estabelecer relações sexuais com a própria mãe, o rapaz enfermo estava apenas imitando aquilo que havia aprendido em sua adolescência, com o pai de seu melhor amigo e esse mesmo, que mantinham uma relação incestuosa entre ambos e que para piorar, reuniam crianças e adolescentes em sua casa para divulgar filmes de pornografía, fazer masturbações em grupo e manter relações sexuais homossexuais com crianças e adolescentes que "davam seu consentimento".



Certamente a ausência e abandono de nosso próprio pai, fez o Paulo em algum momento acreditar que poderia substituir ele e suprir o vazio e as carências que nossa mãe sentia, (em todos os níveis?) por perder seu marido graças ao divórcio, repetindo as mesmas patifarias que aprendia com seu melhor amigo Fernando e o pai desse, que mantinham entre si um relacionamento incestuoso, criminoso, gigolô e pornográfico. 



Todos esses eventos sem dúvida alguma foram o pano de fundo de toda a tristeza que fariam Maria Célia aprender viver em eterno silêncio, ostracismo e abandono de tudo aquilo que é minimamente necessário para que a vida possa ser vivída, passando assim a odiar a si mesma e a própria existência, para jamais em hipótese alguma admitir que morria de ódio e vergonha, de seus filhos Paulo e Pedro, enquanto morria de admiração e orgulho de seu Filho Ruy sem jamais poder admitir, fazendo que com o tempo, mamãe começasse a manifestar justamente por mim, durante seus últimos anos de vida, todos os sentimentos de desprezo, ódio e mal trato, que sempre haviam sido manifestados por meu pai, pelo Paulo e pelo Pedro.


A partir do ano de 2016, Micé começou a se afastar de Ruy e permanecer longos períodos em silêncio, preferindo não ter contato, não atender o telefone, não responder os recados e se limitando a uma relação cada vez mais seca, fria, sádica, torturante, cheia de dicussões e cobranças, o que durante um período de 01 ano se esfriou, até o evento de sua morte, fazendo com que ela tenha partido dos planos da Terra e da realidade física, sem resolver os problemas que havia criado, não apenas com Ruy mas com todos seus filhos. 

Em sua eterna ânsia de "não criar problemas", "não gerar discussões" e "respeitar a vontade de todos", mamãe negligenciou suas responsabilidades kármicas enquanto chefe de família, engoliu a seco tudo aquilo que a asfixiou ao longo da vida e que ela jamais admitiu o quanto gerava incômodo. 

No dia de seu falecimento em 19 de Outubro de 2019, Ruy não derramou uma lágrima sequer e passou o dia todo em um profundo estado de alívio. Ao contrário de seus irmãos, que até hoje são pessoas narcisistas, totalmente deslumbradas, irresponsáveis e inconsequentes, que fizeram de tudo para prestar homenagens e lembranças a alma da rescém falecida mãe, Ruy tinha plena consciência de que sua mãe havia adoecido por motivos emocionais, por asfixia existencial, por depressão, vergonha alheia de seus próprios filhos, a frustração de eles jamais terem sido amigos e não por complicações em seu estômago, apenas. 

Ruy sabia perfeitamente que somente a dessoma do corpo poderia dar a sua mãe a liberdade e a consciência a respeito da vida, que ela tanto carecia e a qual sempre havia desprezado em vida. 

E dessa forma, após seu falecimento em 19 de Outubro de 2019, uma série de encontros extrafísicos começariam ter início e que dariam a Ruy a perfeita compreensão, do porque ele teria de nascer.

Após os primeiros meses de falecimento, os encontros fora do corpo com sua mãe, seguiam sempre os mesmos padrões e aconteciam nos mesmos ambientes, chamados de MANSÕES E ARQUITETURAS SUSPENSAS, que são arquiteturas de ordem 4D que albergam comunidades extrafísicas que estão sob a tutela do Grupo de Sábios. 

Nas Mansões Suspensas nossos encontros eram corriqueiros e fortuítos, dando a entender que enquanto eu sabia que estava fora do corpo físico em um ambiente extrafísico, minha mãe parecia não ter consciência perfeita de sua própria dessoma, existindo em um estado de consciência semi-comatoso.

Desde o primeiro encontro, reparei que mamãe não queria, ou simplesmente não conseguia olhar nos meus olhos o que a princípio foi motivo de tristeza, incômodo e preocupação para mim. Afinal, apesar de eu não sentir nenhuma culpa por meus erros para com ela em vida, era perfeitamente possível que ela não tivesse a capacidade, nem a intenção de me perdoar, por erros que eu sabia que havia cometido com ela. Logo ficou claro que muito mais que meus erros, mamãe não conseguia olhar em meus olhos por pura vergonha de ter sido tão infantil e ao mesmo tempo ranzinza e cabeça dura, durante seus últimos anos de vida. Ela tinha agora plena consciência de seus defeitos e de tudo que desprezou na vida ara cultivar uma personalidade infantil e destrutiva.

A verdade que ficou clara somente depois é que mamãe sentia profundo arrependimento e culpa, por não ter amado a si mesma, cuidado de si mesma, por não ter trabalhado, feito dinheiro, se reerguido após o divórcio, quem sabe saído do país. Mamãe sentia profunda vergonha por ter se apaixonado e amado um homem tão cruel e caipira e sempre ter feito escolhas priorizando terceiros, e jamais ela mesma. Mamãe sentia um profundo arrependimento de não ter se aproximado mais de mim e se interessado por minha vida fora do Brasil e mais que tudo, por ficar fingindo admiração e interesse, para com todo aquele uiverso homossexual egocêntrico que seu filho Pedro se orgulhava tanto de adentrar e representar, da mesma maneira a vergonha que sentia de seu filho Paulo, totalmente submerso na vaidade e no egocentrismo do mundo televisivo e corporativo, para logo tornar-se um falido fanático religioso usuário de drogas e frequentador de seitas ridículas. 

Desses encontros nas dimensões conhecidas como Mansões Suspensas, alguns merecem menção pois foram bastante impressionantes e lúcidos. Como o dia em que juntos almoçamos um bacalhau e percebi que ela não olhava em meus olhos e que aquele padrão se repetia em outras dimensões. Desde então, sempre que tenho consciência de estar fora do Corpo, sei que existe a possibilidade de um encontro entre nós e esses acontecem de maneira perene que tentarei registrar de forma cronológica crescente. 

É importante salientar que existe uma diferença profunda e latente entre aquilo que chamo de SONHOS LÚCIDOS e que acontecem com determinada frequência e aquilo que chamo de PROJEÇÕES ASTRAIS e acontecem com menor frequência. Os sonhos lúcidos acontecem através de um processo de lucidez da consciência quando já estamos introjetados em algum ambiente extrafísico, como as Mansões Suspensas. Os sonhos lúcidos se dão através de questionamentos que acontecem em tempo real dentro dos sonhos. 



Já as experiências de PROJEÇÃO ASTRAL acontecem primeiramente em ambientes físicos e não em outras dimensões como no caso do sonhos lúcidos. 

Na projeção astral nossa consciência se separa do corpo físico de forma totalmente lúcida ainda na dimensão física, pode ver o corpo físico deitado na cama, ou até interagir com esse como comigo já aconteceu. 

Na projeção astral podemos permanecer nos ambientes físicos de nossa casa, sabendo que estamos fora do corpo físico e utilizando o corpo sutil, que tem mecanismos existenciais completamente diferentes do corpo físico e é nesse momento que pela primeira vez iremos experimentar eventos bizarros e interessantes, como atravessar paredes, ir de um lugar a outro na velocidade do pensamento, viajar no espaço e no tempo, ter encontros com nossos ancesteais, entre centenas de etcs.


Até o ano de 2021, todos os encontros com mamãe eram majoritariamente através dos sonhos lúcidos, em ambientes e dimensões extrafísicas como as Mansões Suspensas, onde eu de repente me dava conta de que eu estava fora de meu corpo físico, sabendo que esse estava dormindo em Barcelona. 

Em um de nossos primeiros encontros nas Mansões Suspensas, Micé estava uns 60 quilos mais gorda e chorava de tristeza e reparei que apesar de tudo isso, suas mãos já não manifestavam os problemas de artrite e artrose que manifestava em vida. 

Os sonhos lúcidos sempre acontecem em ambientes de luz opaca que estão registrados em nossas experiências extrafísicas como AMBIENTES LÚGUBRES.


Porém, a partir do ano de 2022, graças ao grande evento da SERPENTE ENERGÉTICA, os sonhos lúcidos foram sendo substituídos cada vez mais por experiências de Projeção Astral, com saída fora do corpo totalmente lúcida, já desde os primeiros momentos que a experiência começa acontecer. 

E foi em uma dessas experiências, que uma manhã, Ruy percebeu que estava fora do corpo e começou a observar aquele ambiente não apenas lúgubre, como algo LIMBOSO e de repente também se dá conta de que sua mãe esta sentada ao seu lado, o que o faz questionar e reparar, que acima dela, havia uma entidade se alimentando de suas energias, o que dava a impressão de que ela estava se transformando naquela entidade masculina, mas não era isso. 

Ruy com total lucidez fora de seu corpo, se dá conta de que sua mãe, graças a ausência de escolhas e ao fato de durante sua vida, sempre ter aceitado de tudo sem jamais manifestar seus sentimentos, resistir, discordar, questionar, impor limítes ou brigar quando isso fôsse necessário, assim como um barco a deriva que fica a mercê dos ventos, uma alma que não se ama, não faz escolhas, não impõem limítes, não se importa consigo mesma e que principalmente, não foi amada e respeitada como sabia que merecia e gostaria e que tolera a tudo e a todos mesmo contra sua própria vontade, estará a mercê de entidades e de energias vampirizadoras, que primeiramente, se alimentarão de suas energias até que essas se esgotem para logo deixar que essa alma seja dirigida ao limbo de sua própria existência. 




Todas as pessoas encarnadas possuem DIMENSÕES INERENTES a sua própria existência, muito além do corpo físico. O Conceito de Limbo é um registro kármico que está gravado dentro de cada um de nós. Quando nossa vida não faz sentido, quando nossas perguntas não recebem respostas, quando o amor que a gente possui não é utilizado, quando as pessoas que deveriam nos amar e respeitar, nos enganam, traem e torturam, como foi o caso de Maria Célia com seu ex marido e seus filhos Paulo e Pedro. Quando eu finjo que acredito em minhas crenças para agradar os outros e não fazer questionamentos sobre minha própria existência, quando eu aceito de tudo sem definir o que me agrada e me contento em servir os outros mais que a mim mesmo, estou deixando de ser responsável pela direção que segue minha vida e estou dando oportunidade para que os vendaváis da existência me levem para o limbo, como um barco que afunda, se direciona para o fundo do mar. 



Naquela dimensão limbosa, eu entendi perfeitamente o que a tristeza profunda e a negligência de minha mãe, havia feito com ela mesma, ao mesmo tempo em que constatei minha impotência para tirar mamãe de lá, o que só poderia ser feito por ela mesma. 


Desde essa experiência no Limbo, passei uma longa temporada sem ter nem sonhos lúcidos nem experiências de projeção astral fora do corpo físico com minha mãe e depois de algum tempo, comecei a ter a visita frequente da Serpente Energética, todas as manhãs e experiências dimensionais lúcidas bastante impressionantes, que aconteciam de maneira ritual e religiosa, que foram na época registradas aqui no blog. 

Durante vários meses, todos os dias eu despertava por volta das 05h da manhã, ia ao banheiro evacuar e voltava para cama, onde as vezes fumava antes de voltar a dormir por mais uma ou duas horas. Era durante essas uma ou duas horas que a Serpente Energética sempre aparecia e começava a me cutucar, o que eu com o tempo entendi que era o sinal dado para que eu soubesse que já poderia desprender-me de meu corpo. 

Primeiramente sente-se algo ou alguém caminhar por encima da cama, para logo começar a serpentear em volta de meu corpo, o que de fato entendi que é o sinal para desprender-me do corpo físico e ter total controle lúcido, do corpo sutil. E assim me acostumei a sair do corpo e estabelecer a mim mesmo testes e desafios, como olhar-se no espelho, atravesar a parede, subir até o teto do prédio pelo corredor da área de serviço, ir visitar tempos, pessoas e lugares da minha memória, entre outras atividades possíveis e progressáveis. Até que um belo dia, ao sair do corpo e caminhar até a sala, passando pelo corredor, lá estava minha mãe, sentada em um sofá que tinha a mesma tonalidade azul do sofá da sala de sua casa. 

Mamãe estava bem vestida e pela primeira vez me olhava nos olhos e sorria, tinha bom humor e conhecimento de seu estado livre de um corpo físico. Suas doenças já não existiam e não podiam mais lhe causar traumas. Havia passado alguns meses que a experiência do limbo havia acontecido. Era como se ela estivesse se regenerado quase completamente. Sua voz doce, o brilho de seus olhos e a alegria de estar comigo, pela primeira vez eram maiores que o sentimentos que a faziam não conseguir olhar em meus olhos.

Esses encontros lúcidos em minha sala de estar com ela sentada no sofá azul se repetiram algumas vezes dentro de padrões de lucidez intensos e profundos, impressionantes e bestiais que me mantinham em estado de êxtasi místico em total lucidez, fora do corpo. Em outras vezes, nós nos encontramos em ambientes dimensionais que repetiam os cômodos da casa dela em São Paulo, onde ela gostava tanto de estar e passou seus últimos dias. Outras vezes, os ambientes extrafísicos em que nos encontrávamos, repetiam os cenários de ambientes como a cozinha da casa de praia de nossa Avó (mãe dela) em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo. 

Em um desses ambientes, sabendo que estava fora do corpo eu gritava seu nome e ela me respondia através de auto-falantes desde outro cômodo da casa, o que nos fazia rir e me fez compreender, que nossos ancestrais uma vez desencarnados, seguem presentes, cuidando de nós e prestando auxílio e que toda a injustiça, dor e sofrimento criados pelo abandono e pela orfandade ainda que sejam profundamente doloridos e traumáticos, são a mais pura ilusão.

De todos os encontros que aconteceram fora do corpo desde que todos eles começaram no ano de 2006 na África do Sul, os mais impressionantes aconteceram recentemente e talvez por isso essa canalização periódica de todas essas memórias tenha que ter sido feita.

Meu penúltimo encontro com mamãe, talvez tenha sido o melhor de todos eles. Seguindo o mesmo padrão de acordar as 05h, ir ao banheiro evacuar, fumar um pouco e voltar a dormir, para logo receber a visita da Serpente Energética, sair do corpo e ir correndo até a sala. Naquele dia a Serpente Energética parecia mais alterada que de costume, como se tivesse pressa e não tivesse a intenção de me deixar voltar pro corpo dormir, como acontece as vezes. Ela estava impaciente e eu entendi isso, o que me fez saltar do corpo rapidamente, já intuindo que encontraria com minha mãe uma vez mais. 

Porém dessa vez foi um pouco diferente, especial, pois eu sai do corpo e mamãe já estava no corredor me esperando. Junto com ela havia 03 ou 04 crianças que eu não sabia quem era e na minha felicidade, acabei esquecendo de perguntar, deixando aquelas crianças em 2º plano enquanto admirava extasiado minha mãe diante de mim, com um sorriso na cara e livre de toda e qualquer tirsteza, como nunca havia visto enquanto ela era vivia, no corpo físico. 

Pela primeira vez ela sorriu para mim, me beijou e abraçou, me olhou nos olhos, que ao contrário do que acontecia em vida, estavam livres de lágrimas e cheios de alegria e gratidão, principalmente por eu ter ido até o limbo, resgatar ela, o que ninguém mais de nossa família, faria, pois o grande prazer da maioria das pessoas da família mendes e da família castilho em toda sua mesquinhez, orgulho e pequenês, é mandar as almas para o Limbo para que nunca mais saiam de lá, como faz Pedro HMC, Paulo Castilho e toda essa geração de CANCELADORES, com aqueles que não admiram ou criticam suas formas de vida, crenças, ideologias e etc.

O último e mais recente de todos os encontros, apesar de impressionante, me deixou muito mais confuso que satisfeito, pois da mesma maneira que aconteceu na África do Sul, eu fui parar em uma realidade paralela.

No momento em que a Serpente Energética apareceu e eu sai do corpo como sempre, de repente eu me dei conta de que aquele não era meu quarto, aqui em Barcelona. 

A princípio, quando a S.E. apareceu eu sabia que estava em meu quarto em Barcelona. Porém, quando eu sai do corpo me dei conta de que não. Percebi que apesar da semelhança do colchão king size, aquele era meu quarto na casa de minha mãe na Rua Manoel da Nóbrega em São Paulo. Eu levantei da cama empurrando os lençóis no chão totalmente ciente de que meu corpo estava em Barcelona e que eu estava no apartamento de minha mãe e fui até a sala, onde ela estava deitada no sofá azul, descansando. Ela sabia que eu estava fora do corpo e eu sabia que aquela era uma realidade paralela, onde de fato ela ainda está viva e eu sigo morando com ela e jamais imigrei para a Espanha. 

Curiosamente nessa realidade paralela mamãe não tem problemas de artrite e artrose nos dedos das mãos e tem uma saúde perfeita. Lá ela ainda segue viva e eu jamais fui embora o que certamente evitou todos os processos de tristeza e degeneração que ela sofreu na realidade em que estamos.

Ainda que todas essas experiências sejam lúcidas, reais e impressionantes, existe um sentimento de agonia sempre que regresso ao corpo físico, pois percebo que nessas dimensões, quase sempre permanecemos em estado de ecstasy existencial, o que faz com que as conversas que eu gostaria de ter com minha mãe, jamais aconteçam da maneira como quero que aconteça, quando estou em meu corpo físico.


Certa feita perguntei a ela se ela tinha se encontrado com o pai dela, de quem gostava tanto e perguntei se ele havia mesmo ido a Antares depois de falecer, o que ela me respondeu afirmativamente com a cabeça e com os olhos, sem dizer nada verbalmente, o que de fato não me convenceu. 


Enquanto estava realizando esse testemunho e canalizando todas as minhas memórias referentes a encontros extrafísicos com a alma de minha mãe desde o ano de 2006, diversas outras experiências que estavam digamos "adormecidas", "inconscientes" ou simplesmente apagadas de minha memória, foram iluminadas e vieram a tona, me dando a consciência de que estamos em contato muito mais tempo do que sentimos, sabemos ou imaginamos e do quanto é difícil tentar registrar na realidade 3D de forma escrita, tudo aquilo que acontece na realidade 4D, fora do corpo e em dimensões extrafísicas que possuem mecanismos de existência que não são físicos nem lineares, mas acredito que  os principais encontros e suas respectivas mensagens, estão aqui registradas e ao longo desses anos, em sua grande maioria, foram perfeitamente decifradas. 


Espero que seja do agrado de nossos leitores e leitoras o testemunho e catálgo de registros e memórias de relatos, encontros e experiências lúcidas em níveis extrafísicos com a Alma de minha mãe, compartido em nossa postagem e canalização do dia de hoje.

Desejamos a todos um excelente mes de Maio do ano de 2023.

Saudações cordiais e muito obrigado.

Namastê,

Ruy Mendes -Abril 2023.

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