É com jubílo e alegria que no 6º dia do quarto mês do ano de 2025 do calendário gregoriano da era judeu-cristiana, o Blog Médico Animósico vem a público para divulgar mais um capítulo (o sétimo) da série de nosso Canal de Youtube; Ruy & o Mundo.
Chegamos por fim em Goa; Simplesmente um dos lugares mais mágicos e incríveis onde já estive e certamente um dos lugares de nosso planeta, que mais vi milagres acontecer, em tempo recorde, desenvolvendo em mim aquilo que todo ser humano necessita desenvolver em si mesmo, que nada mais é do que a Fé, a Esperança e a crença de que Deus existe e opera milagres em nossa existência.
Depois de uma temporada de turismo massivo entre Nova Delhi e Haridwar (Capítulos 1 e 2),
Uma temporada de estudos em Rishikeshi de pouco mais de 30 dias, (capítulos 3 e 4)
E uma aventura de uns 12 dias em Varanasi entre mendigos de carne e osso, becos infinitos e rituais de fogo (capítulos 5 e 6),
Eu confesso que estava cansado e não sabia exatamente o que iria encontrar em Goa, ainda que tivesse o contato de uma amiga de outra amiga paulistana, que era minha aluna de yoga e que vivia por lá e se chamava Daniela.
Mas o fato é que o que eu ia encontrar em Goa era exatamente o que eu mais necessitava, que era uma temporada de descanso, mais uma temporada de trabalhos como músico e como DJ, pois o meu dinheiro estava acabando e eu ainda tinha planos de ir visitar amigos em Londres, antes de ir a Espanha.
Arambol, Goa, 2007 |
Nosso vídeo do capítulo 07 tem seu início justamente em uma igreja cristã, a primeira que visitei desde que havia chegado as Índias.
Mas a minha chegada em Goa antes de fazer as filmagens, se dá em um momento crítico em que eu tinha pouco dinheiro e realmente necessitava trabalhar se quisesse continuar viajando. Em meus planos originais, sai do Brasil com um maço de mil dólares e outro maço de mil euros com a ideia de utilizar os dólares na Índia e os Euros quando chegasse na Inglaterra e logo Europa, o que se não fôsse a temporada de trabalho em descanso em Goa, não ia dar certo.
Ao contrário dos outros lugares da Índia de tradição colonial inglesa e protestante, Goa era uma colonização portuguesa com tradição católica, fazendo daquele lugar além de especial,bastante peculiar, único e característico. Muito mais parecido com o Brasil e com as praias de Lisboa ou Oporto, que nesse momento de minha vida eu sequer conhecia ou sabía, que um dia teria sua cidadanía.
Logo nos primeiros dias e nas primeiras imagens, eu confesso que me sentia em uma mistura de Mongágua, Itanhaém, Santos, Ceará, com praia grande, com o litoral sul da Bahía em lugares como Porto Seguro ou Itacaré. A praia onde eu me hospedei, era mais afastada dos centros turísticos e era um lugar paradisíaco onde gente do mundo inteiro ia fazer turismo para praticar naturismo ou nudismo e desfrutar dos quiosques e restaurantes a beira da praia a um preço muito mais em conta que no Brasil, EUA ou Europa.
Era comum encontrar ora pessoas, ora casais de pessoas que eram em suas origens canadenses, americanos, russos, ingleses, alemães e espanhóis ou até brasileiros como a Daniela que encontravam em Goa o equilíbrio de suas finanças em moeda estrangeria, adaptadas a moeda indiana o que fazia com que os europeus tivessem um alto padrão de vida na Índia com o mesmo dinheiro que na Europa lhes permitiria ter uma vida de muito trabalho, simplicidade, improviso e pouca renda.
A moeda indiana era bem desvalorizada em comparação com as outras, fazendo com que um real brasileiro valesse em média umas 20 rúpias e um dólar tanto como euros ou libras esterlinas, valiam de 50 a 100 rúpias o que aumentava o poder de compra e padrão de vida das pessoas que vinham desses países com intenções de morar na Índia.
Com 150€ por mês uma pessoa ou um casal poderia simplesmente alugar uma tremenda casa cheia de quartos, com piscina e jardim, e por um pouco mais comer nos melhores restaurantes, fazer passeios e ter um padrão de vida confortável, economizando em euros e pagando em rúpias. Em palavras simples as pessoas gastavam o mínimo em suas moedas de origem para receber o máximo na moeda local.
A minha maior sorte esteve no fato de que em Goa, quando você aluga uma casa, só paga por ela no final da temporada, o que facilitou as coisas para mim, uma vez que pude alugar uma moto (que também só precisei pagar no final da temporada) e assim buscar trabalhos como músico e como DJ, os quais me permitiram levantar o dinheiro necessário para seguir pagando minhas contas sem ter que afetar minhas economias que se resumiam agora naquele maço de mil euros, pois meus dólares já haviam acabado.
A viagem de trem de Rishikeshi a Varanasi foi bastante traumática, depois de 28 horas dentro de um trem precário e eu pedia a deus em cada oração, para nunca mais ter que usar um transporte tão precário e os trabalhos que consegui em Goa, me permitiriam ir de Goa de volta a Nova Delhi não mais em Ônibus nem em trem mas em avião, para pegar o vôo para Londres, onde eu passaria uma temporada de pouco mais de 30 días.
Chegar sem dinheiro em Goa e conseguir fazer dinheiro através de meus trabalhos de músico e DJ, me injetaram uma boa dose de felicidade e confiança que me permitiria preparar-me para abandonar o continente indiano e ir rumo ao continente europeu.
É importante salientar que as aventuras e milagres que vivi em Goa, estão registradas no livro Autobiografía de um Iogue Urbano, disponível em versão digital em nossa loja virtual Alpha Sírius 0 por um donativo de menos de 10 dólares e no canal de Youtube e disponível em versão capa comum no site da Amazon.
Esperamos que a visita a Goa seja do agrado de nossos leitores e leitoras e convidamos a todos a colaborar com nosso blog e canal, se inscrevendo, comentando, curtindo, compartilhando e se possível realizando um donativo financeiro ao alcance de suas possibilidades. Qualquer valor é bem vindo e aceito com gratidão. Seguiremos trabalhando e criando conteúdo de qualidade para a internet.
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Nome: Ruy Sérgio Mendes Castilho
Saudações cordiais a todos e todas.
Ruy Mendes - Abril 2025.
Ruy, o que é um avatar exatamente?
ResponderExcluirE nos dia de hoje eles encarnam na nossa dimensão?
Obrigado por seu comentário e audiência, nobre leitor: A própria RAE define o termo avatar como "na religião hindu, a encarnação terrena de uma divindade, especialmente Vishnu", mas também como uma representação gráfica da identidade virtual de um usuário em ambientes digitais. Então, se um avatar é uma representação de um deus, ele também é uma representação sua na Internet. Certamente existem deidades encarnadas entre nós e eu sou uma delas. Saudações cordiais e boa sorte.
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